Suposto líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista,
Wagner Ferreira da Silva, de 32 anos, foi morto a tiros na noite de
quinta-feira, 22, em frente a um hotel no Jardim Anália Franco, na zona
leste de São Paulo.
Silva, conhecido como Waguininho ou Cabelo Duro,
informou aos demais membros da facção criminosa que a morte de Rogério
Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca,
no Ceará, na sexta-feira passada, 16, havia sido uma ordem dada por
Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, apontado pela inteligência da
polícia como sócio de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do
PCC.
Segundo a Polícia Militar, o crime ocorreu por volta de
19h40 desta quinta. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento
dos disparos. Cabelo Duro é abordado na rua e corre na direção da
entrada do Hotel Blue Tree Towers, tentando escapar. Ele cai ao lado de
um Toyota Corolla preto. Um dos assassinos se aproxima e dispara com um
fuzil na vítima deitada.
As imagens mostram que os criminosos estavam com colete à
prova de balas e usavam balaclava. No momento dos disparos, três carros
com clientes do hotel estavam parados na baia na frente do saguão de
entrada do prédio. Os tiros atingiram ainda duas mulheres que saíam do
Corolla. Elas foram levadas aos hospitais Vitória e São Luiz. A polícia
não sabia, até as 23h30 desta quinta, a identidade das mulheres nem se
elas eram clientes do hotel.
A área próxima do crime foi isolada pela PM. A perícia técnica foi
chamada e examinava o local no início da madrugada desta sexta-feira. O
Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que cuida do
caso, apreendeu cartuchos de calibre 5,56 mm, disparados pelos
criminosos.
IstoÉ
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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
Chefe do PCC na Baixada Santista é morto a tiros em SP
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Polícia prende suspeitos de matar pai em escola do Guará, Brasília, DF
Polícia prende dois suspeitos pela morte de pai em frente a escola no Guará
Os suspeitos devem ser apresentados pela 4ª Delegacia de Polícia (Guará) ainda hoje
Dois suspeitos do latrocínio do servidor do Senado Eli Roberto Chagas, de 51 anos, foram presos nesta manhã de quarta-feira (17/2) pela Polícia Civil do DF. O crime ocorreu em 2 de fevereiro, no momento em que o homem esperava os filhos próximo ao colégio particular onde estudam, na QE 38 do Guará 2. Os suspeitos, que segundo a PCDF são irmãos, foram presos em Valparaíso, cidade do Entorno do DF. Eles devem ser apresentados pela 4ª Delegacia de Polícia (Guará) ainda hoje.
O roubo seguido de morte foi registrado por volta das 11h40. Ele esperava pelos filhos — uma menina de 12 anos e um garoto de 15 —, quando foi abordado por um bandido armado. O criminoso entrou no veículo dele, um Toyota Corolla 0km, retirado horas antes da concessionária. Os dois permaneceram no carro por menos de 40s. Antes de fugir com o automóvel, o assaltante disparou quatro vezes. Dois atingiram a vítima, que morreu no local. Um vídeo de câmera de segurança registrou o momento. A polícia recuperou o Corolla cinco horas depois, no Setor de Oficinas Sul. Segundo testemunhas, o autor dos disparos vestia uma camisa que parecia ser uniforme escolar.
Momentos de dor
Assim que souberam do crime ocorrido, alunos, professores e familiares ficaram chocados. A escola montou um esquema emergencial de segurança e só permitiu a saída dos estudantes com algum responsável. Na unidade de ensino, havia um misto de medo, tristeza e curiosidade. Em solidariedade à família de Eli, houve uma grande roda de oração, no pátio do colégio.
A mulher dele chegou ao local em seguida e colocou a mão na cabeça do
marido. Ficou perto do corpo por alguns minutos. Ela e os filhos ficaram
reclusos no prédio, acompanhados de professores e amigos. As aulas
ocorreram normalmente à tarde, mas a direção suspendeu as atividades no
dia seguinte. O corpo de Eli Roberto foi enterrado no Cemitério Campo da
Esperança, sob forte comoção.
Fonte: Correio Braziliense
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