Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Venezuela ou Cuba. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Venezuela ou Cuba. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

A onda da renovação

Vote no Brasil ou compre sua passagem para a Venezuela ou para Cuba. Só de ida!

[votar no Brasil significa votar em Bolsonaro; 

votar no poste petista - Haddad, além da incompetência na prefeitura de São Paulo (tentou a reeleição para e não conseguiu ser reeleito, foi derrotado pelo novato Doria no primeiro turno) responde a 32 processos e se eleito completará o desastre Dilma - meta do Haddad: 20.000.000 de brasileiros desempregados.] 

A onda da renovação atingiu profundamente a vida política brasileira. Os sismógrafos, a saber, os institutos de pesquisa, não conseguiram captar a intensidade das mudanças em curso, seja por instrumentos inadequados ou por viés ideológico. É como se houvesse uma torcida a orientar as análises e enquetes, cegando ou obscurecendo a irrupção que estava por vir. Quando não é a verdade o objetivo, a tendência consiste em ficar na superfície das coisas, numa espécie de acomodação ao politicamente correto, à esquerda tida por “boa” opção. Se assim foi até agora, por que não continuar?  

Para tais posições, seria quase impensável sair da alternativa esquerda/centro-esquerda, PT e PSDB, como se esta falsa polarização fosse de natureza a satisfazer o pensamento (ou sua ausência), num jogral que terminou por produzir fastio à sociedade. Pela primeira vez desde o referendo sobre o Estatuto do Desarmamento - et pour cause -, os cidadãos foram chamados a outra opção, a de uma escolha que pudesse abandonar a falsa polarização existente, em proveito de outra posição, a de uma alternativa clara de direita. 

A sociedade brasileira decidiu dizer não. Não a ser governada por PT, Lula e assemelhados. O antipetismo é uma resposta aos desmandos do partido
Não a ser governada da prisão, num modelo oriundo do PCC. 
Não à corrupção. 
Não a uma classe política que buscou seus próprios privilégios em lugar de trabalhar para o bem comum. 
Não à criminalidade e à insegurança que tomaram conta das cidades e do campo
Não aos tucanos que se resignaram ao muro e a um “diálogo” com os petistas, cessando de ser uma alternativa eleitoral.  

O voto pró-Bolsonaro encontra forte enraizamento na sociedade brasileira. Ele encarnou o não em suas distintas significações, vindo a representar um forte anseio social pela mudança. A esta altura, querer desconstruir a sua imagem é um empreendimento hercúleo, pois significaria poder oferecer uma alternativa palatável ao “não”, algo que os petistas não podem apresentar, precisamente por serem o símbolo daquilo que não é querido nem almejado pelos cidadãos. 

A narrativa petista no primeiro turno, totalmente orientada por Lula na condição de presidiário, consistiu num discurso voltado para o gueto. Visou aos seus, como se estivesse a congregar tropas, embora pudesse apresentar-se enquanto opção coletiva. É dificilmente concebível - salvo na anomia brasileira e petista em particular - que um candidato a presidente da República vá todas as semanas ao cárcere buscar orientação, como se fosse um menor de idade que não sabe caminhar sozinho. Imaginem na Presidência! [O PT e sua corja, Lula à frente, querem esse 'di menor' presidindo o Brasil.]
 
Pior, trata-se de uma pessoa condenada por corrupção e lavagem de dinheiro, tendo já passado por todas as instâncias do Judiciário brasileiro, exercendo, até abusivamente, seu direito de defesa com recursos semelhantes, recorrentes e sistemáticos, procurando ditar os rumos do País. Impensável, fossem a democracia e as instituições republicanas respeitadas.  Ora, são essas mesmas pessoas, totalmente desorientadas pelos resultados das urnas, que procuram agora posar comodemocratas”, numa suposta frente contra o “fascismo”. Não faltam colaboradores de plantão no campo dos tucanos, presos a um ideal há muito ultrapassado de aliança com seus “irmãos” social-democratas. O tempo passou. O sonho do passado esfacelou-se no pesadelo do exercício de poder de um partido que erigiu a corrupção, a apropriação das empresas públicas e a destruição da economia e dos benefícios sociais em projeto de governo. É essa a aliança “social-democrata” perseguida? 

Credenciais democráticas o PT não tem. Lula considerava - e o PT continua a considerar - a Venezuela “socialista” uma democracia. O ex-presidente rasgava-se em elogios ao já ditador Chávez. Agora sustentam Maduro, com seus assassinatos sistemáticos, a asfixia das oposições e destruição das instituições. Era o modelo que tencionavam instalar no Brasil. Já antes sustentaram a ditadura dos irmãos Castro, financiada com polpudos créditos do nosso BNDES. A ditadura de Ortega na Nicarágua é outra excrescência dos petistas, que apostam nesse tipo de “democracia”. 

Se houve uma invenção histórica realizada pelo “socialismo do século 21” foi a de substituir a tomada violenta do poder, no modelo leninista ou castrista, pela apropriação perversa dos mecanismos democráticos. Ou seja, o processo eleitoral é utilizado para subverter a própria democracia. Foi a estratégia de Chávez na Venezuela, recorrendo a eleições e referendos para sufocar a própria democracia, destruindo suas instituições - a exemplo da eliminação da independência do Poder Judiciário e da asfixia completa do Legislativo, culminando com sua substituição por uma Assembleia Constituinte fajuta.  [a Assembleia Constituinte é obsessão do poste petista, tentou desenvolver a ideia de imediato, foi alertado da impossibilidade de convocar tal assembleia e decidiu 'guardar' a ideia, mas, sendo eleito voltará de imediato.
Convocar um plebiscito para obter aprovação popular da tal assembleia será uma de suas primeira medidas - tenham sempre em conta que todos os governos comunistas se intitular 'república popular ... e a inconstitucional 'assembleia' também está entre os objetivos do Foro de São Paulo.]

Na verdade, apropriaram-se do apelo da democracia na opinião pública para amordaçá-la. Dizem, então, respeitar a democracia com o intuito de aniquilá-la. O programa petista de governo, esse que está sendo oferecido aos cidadãos, abunda em expressões do tipo “conselhos populares”, novas instâncias “democráticas”, “movimentos sociais”, “democracia participativa” e “Assembleia Constituinte”, entre outras. São nada mais que palavras para enganar incautos, tendo como meta sufocar a democracia representativa, considerada “liberal”, “burguesa” na acepção marxista. 

O recente palavreado social-democrata nada mais é que um engodo. Se fosse verdade, teriam adotado essa orientação em seus longos 13 anos de governo. Em vez de recorrerem aos pais da social-democracia, como o teórico Eduard Bernstein no início do século 20 e o ex-primeiro-ministro alemão Willy Brandt no pós-Guerra, retomaram a “luta de classes” em sua forma canhestra do “nós contra eles”.

Faça a sua escolha. Vote no Brasil ou compre sua passagem para a Venezuela (tendo Cuba como opção). Com direito só de ida! 

Denis Lerrer Rosenfield, Professor de Filosofia - O Estado de S.Paulo 

e-mail: denisrosenfield@terra.com.br