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segunda-feira, 28 de março de 2016

Consciência criminosa



Por: VLADY OLIVER

– Pai,  matei minha filha. O que eu faço agora?
– Joga o corpo pela janela…
O diálogo improvável acima é a síntese de uma degradação humana de proporções inimagináveis. Nele, um avô manipulador, frio e calculista ensina a um filho mimado e explosivo como apagar a prova do crime cometido. O detalhe sórdido dessa equação tenebrosa é que a prova do crime hediondo era a neta de um e a filha do outro. Mas isto é um espaço político. Então vamos falar de crimes políticos?

Uso este exemplo para enfatizar algo em andamento nas atuais delações premiadas, tão esmiuçadas por aí. Todos os governantes admitem que crimes podem ter acontecido em suas administrações. O problema é que, com o PT no poder, é a primeira vez que o crime é uma natureza, uma mentalidade e um método de governo. Isto eles não querem assumir.
Diante da enxurrada de provas levantadas pela polícia até agora, torna-se impossível negar os crimes cometidos. Mas é imperioso, para essa gentinha torta, fingir tratar-se de crimes comuns, iguais a tantos praticados por todo tipo de político, quando não são. Notem que o Mensalão já havia denunciado a intenção do próprio STF de negar a existência de uma quadrilha no poder. É a ponta de um iceberg marreta; de uma criança inocente atirada ainda viva pela janela do prédio, para encobrir os desvios de uma mente criminosa em busca de saídas para safar-se safar da punição.

Trata-se de uma visão escabrosa desse apocalipse. Uma visão torta, que tenta impedir que saibamos estarmos diante de uma “sofisticada organização criminosa”, que se torna sofisticada não por si mesma, mas quando consideramos que outros elementos – o avô do crime acima citadosairão impunes do resultado hediondo, embora todos saibamos tratar-se dos mentores intelectuais do golpe em andamento.

“Não temos bandidos de estimação” – bradam os decentes. O que não fica claro é essa relação de dependência quase simbiótica – entre os inimiguinhos do PT e do PSDB. Há um estudo neurocientífico em andamento que tenta precisar o momento de nossa evolução cerebral onde adquirimos uma “consciência de justiça”. Meio reducionista, o estudo em questão não leva em consideração uma questão de fundo primordial para o entendimento dessa mecânica: toda vez que imputamos culpa a um inocente, acabamos imputando também a inocência de um culpado. O “terceiro agente” acaba desconsiderado na questão e é ele, em última análise, o responsável pela criança ter voado para a morte, num quadro de absoluto desvalor da vida e dos laços familiares que, em tese, deveriam nos unir.

Acredito que certos políticos – FHC e Aécio Neves, por exemplo – são citados nas delações premiadas quase como um mantra de uma natureza. Um contraponto. Um álibi da calhordagem. O que de verdade existe nos relatos dos criminosos confessos nessas colaborações com a polícia é o que deve ser investigado. Parece senso comum que certos crimes existiram, embora o propósito destes crimes seja diametralmente oposto aos da quadrilha ora investigada pela Justiça. Não importa. Crime é crime e merece punição.

O crime de “formação de quadrilha”, no entanto, solenemente desconsiderado pelo tribunal mais importante do país, parece denunciar que a quadrilha é bem maior do que as investigações nos levam a concluir, chegando inclusive ao pusilânime aparelhamento do Estado, Congresso e Justiça, que permite a impunidade destes meliantes com mandato, patrocinada pelos “amiguinhos”, oriundos da mesma natureza torpe, comungando da mesma mentalidade bronca.

Há uma manipulação em curso, meus caros. Por ela, Sergio Moro deve explicações para a Justiça, mas Dilma Rousseff não. Já notamos, portanto, que a “justiça achada no lixo” está em andamento, tramando uma visão torta das coisas, mais para confundir que para esclarecer os potenciais jurados dessa ação cívica. Alguém vai sair impune dessa vigarice. Que saibamos não cair de novo nesse conto do vigário. Por ele, essas esquerdas não fizeram nada demais. São “vítimas” de um sistema. Tenha paciência.

Notem que aquele diálogo fictício no início deste texto incriminaria – se fosse gravado – o mentor intelectual daquela tragédia. Aquele diálogo não foi gravado, mas todos os outros foram. E mostram inequivocamente uma quadrilha em atividade, buscando blindar seus agentes e parceiros criminosos. Negar essa existência por firulas judiciais é o que está em andamento por aqui.

Por saudosas declarações de compadrio também. Ou será que Gabeiras e Marinas Silvas foram pegos de surpresa pela linguagem chula do cafajeste denunciado nessas escutas telefônicas? “Palavrão todo mundo fala” – dirão alguns. Não é disso que estamos tratando. Não é a linguagem, mas a intenção. Ou será que um “avô zeloso” não estava cuidado da defesa de um filho, no diálogo que imaginei acima? Eu não sei como esses juízes dormem de noite. Talvez não durmam, acossados por uma estranha visão da ilegitimidade daquilo que andam professando.

É torpe. É a justiça que não para em pé. A menina ainda está caindo da janela, indefesa. Continuará caindo por todo o sempre, enquanto houver consciência, inocentes e senso de justiça e ser defendido, sem ambiguidades e relativismos por aqui. Tá ouvindo o barulho da cabecinha dela batendo na grama? Pois devia.

Transcrito da VEJA – Coluna de Augusto Nunes



terça-feira, 15 de março de 2016

Oliver: A república do medo



Vou fazer uma profecia aqui baseada no que eu conheço de uma seita por dentro. O chefe da república dos pilantras vai mostrar sua verdadeira cara e sua verdadeira natureza quando assumir um ministério tampão diante dessa gente bananeira. Ficará claro o quanto ele odeia e despreza as pessoas que o rodeiam. Ficará claro que ele não tem nada de iluminado, exceto os chifres vermelhos que exibe quando vocifera em público.

Vai ficar claro que ele e sua cria se odeiam e divergem frontalmente nos métodos de administrar a baixaria. Quem acompanha o que já escrevi por aqui ─ que presunção a minha ─ sabe do tal “efeito data” que procurei elucidar sempre que outra quadrilha mostrou seu modus operandi. Por ele, basta o vagabundo ocupar aquela cadeira e “dar uma data” para que tudo se resolva na presidência e no país de otários que ele pensa que governará. Do contrário, ele mostrará a ira dos deuses, a abertura do mar vermelho e a dentição paga por alguma empreiteira vagabunda, como um cão raivoso em busca de um osso duro de roer.

É a natureza dessa gente, meus caros. Sob pressão, ameaçam “causar alguma sujeira”, “contar os podres de sua vida pregressa” e denunciá-lo ao PCC. Ao último que enfrentei na vida, e que prometeu que “ia aprontar uma suja comigo”, perguntei se ele pretendia evacuar no meu sapato ali mesmo. O sujeitinho não gostou muito de ouvir a ameaça fundamentada na verdade e no bom senso, uma vez que estes ingredientes não fazem parte da cartilha de esquerda vagabunda que todos eles utilizam para fazer o mesmo bolo solado e vigarista.

Quanto tempo teremos que aguentar essa intentona comunista em nosso sapatinho? Esse Corleone que saqueou até a adega palaciana enquanto se esbaldava com o dinheiro público não mete medo nem em noviça. Ao que me consta, estamos numa democracia. Ainda me resta a liberdade em raios fúlgidos para abater um vigarista dessa envergadura com minha panela de fritar frango.

Estou só imaginando o cara vindo à público para confiscar nossa poupança, gastar reservas, enfiar mais impostos no lombo dos pobres brasileirinhos e arranjar alguém para “lhe dar o apartamento” a que ele acha que tem direito. Eu também acho. Parafraseando o excelente comentário do RedFox, ele tem direito a uma cela lá em Curitiba, isso sim. Tá demorando para inaugurar o recinto. Vigarista.

VLADY OLIVER – Coluna do Augusto Nunes


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Vin Diesel e vim a alcool



Ainda estou para dar minha cota de crédito irrestrito para a Lava Jato, operação da Polícia Federal que anda revirando a vida dessa quadrilha petralha instalada no poder. Como o jornalista Reinaldo Azevedo, também me espanta que o chefe da camorra não seja o principal investigado até agora, especialmente depois de deflagrada a vigésima-segunda parte da novela interminável, batizada de Triplo X. 
                                                                          demiurgo
 
O trocadilho que insinua a investigação sobre o tríplex do vigarista, com suas cozinhas sob suspeita e a eterna vontade do demiurgo de “morar de favor” [certamente muitos ainda lembram que o ‘demônio de Garanhuns’ demiurgo  antes de ser presidente 'morou de favor' em um apartamento do amigo e compadre advogado Roberto Teixeira; 
mesmo reconhecendo a adequação do termo demiurgo  para o  desempenho do estrupício do Lula, a opção foi por demônio, já que só o ‘demo’ representa bem o Apedeuta.] também escancara a denominação dos filmes com conteúdo pornográfico os XXX – e o herói sem caráter vivido pelo chefe de todos os carecas, o Vin Gasolina. Pois é.

É escandaloso que uma cooperativa que roubou o dinheiro de pelo menos 3 mil incautos não apareça na “mídia” como um problema habitacional. Quem são essas pessoas feitas de otárias? Seriam elas coniventes com a vigarice aqui encenada? Naquelas igrejas fast food da fé, muita gente compra óleo de pastel como coisa santa. A maioria sabe do que se trata, mas compra assim mesmo. Medo de serem considerados dissidentes, de não ajudarem a causa ou de serem “ovelhas desgarradas” aos olhos da matilha de lobos que toma conta dos interesses do bando todo.

Seria interessante ouvir a voz dessas pessoas, não é mesmo? No incêndio da Boite Kiss, por exemplo, a movimentação social em torno da injustiça ali cometida criou associações inteiras de indignados acompanhantes do desenrolar da história. E aqui? Aqui Mariana ameaça desabar de novo. Onde andam os sismólogos para arrumar um providencial terremoto para amenizar a culpa daqueles que, deliberadamente, abandonaram a segurança em favor da propina?

O ministro que quer o mosquito da Zika infectando meninas impúberes dá bem a medida da irresponsabilidade dessa quadrilha. A ONU ainda não está convencida de que a microcefalia seja causada pelo mosquito. E se não for? Será outra Smartmatic, empurrada para debaixo do tapete por um conluio de vigaristas, incluindo aqui aqueles em quem votamos? Desde que esqueçamos quem são, de onde vem o que andam roubando, o teatro da impunidade estará garantido, com direito a “conselhões” inúteis e outras cortinas de fumaça para a mesma roubalheira de sempre.

Metade do PT tem apartamentos naquele edifício fatídico. São apartamentos de veraneio. Para quem defende o comunismo e o direito de todos se apoderarem do que é dos outros, parece que amealharam uma fortuna razoável para chamar de “capitalismo com o capital alheio”, certo? Essa gente não vale o que o gato enterra. Que não fique provada uma vírgula contra o maior vigarista que este país já pariu, seu modus operandi não me deixa mentir sobre a existência de “uma natureza” em volta dessa quadrilha.

Uma presidente com tamanha rejeição pública não deveria pegar o boné, em respeito a uma tal de “democracia” que finge respeitar? Ela não o fará. Terá de ser apeada por forças que ainda não se deram conta do abismo em que nos metemos. Do tipo de meliante que se apoderou da coisa pública em benefício próprio, ultimamente. E ficamos aqui, esperando, com nossos narizes de palhaço, que essa gente finalmente se canse de mentir, empulhar, roubar, dissimular, cacarejar e saiam com as mãos para cima, cientes de que foram pegos em flagrante delito.

Até lá, olho as corajosas intervenções do juiz Sérgio Moro na bandalheira com olhos de Cerveró. Pode ser que todas as prisões efetuadas até agora não passem de cortina de fumaça da verdadeira origem de todo esse inferno. O chifrudão-chefe continua livre, leve e solto, sem que surjam indicações convincentes de que vai pagar pelos crimes cometidos. Se isso não acontecer, saberemos do que este país é feito, senhores. De lama de barragem mal feita. Cuidado para não se afogar, andando por aí. Calhordas.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes - VLADY OLIVER