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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Aborteira, pensasse antes de engravidar = é uma irresponsabilidade de quem quer aparecer, mesmo que assassinando um ser humano inocente e indefeso

Pedido ao STF amplia debate sobre aborto

O pedido de autorização para interrupção da gravidez apresentado no Supremo Tribunal Federal (STF) pela estudante Rebeca Mendes Silva Leite provocou imediata reação de setores contrários e favoráveis ao aborto. A estudante, de 30 anos, está na 6ª semana de gestação e afirma não ter condições econômicas e emocionais para ter o filho, como mostrou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira, 23.
[a candidata a assassina já tem dois filhos - portanto, não pode alegar ignorância para justificar seus atos irresponsáveis, 30 anos, apenas quer aparecer nem que seja assassinando o próprio filho, um ser humano inocente e indefeso.]

Presidente do Movimento Brasil sem Aborto, Lenise Garcia afirmou que vários associados ofereceram assistência à mãe e à criança. “Seja de emprego, seja para cuidar do bebê”, disse. “Acreditamos que, amparada, ela mudará de opinião.”  Rebeca é responsável pela criação de dois filhos (de 6 e 9 anos) e tem um trabalho temporário. A solicitação é uma reiteração de um pedido de liminar dentro de um processo proposto, em março, pelo PSOL e pela organização não-governamental Anis – Instituto de Bioética. A discussão é sobre o fim da criminalização do aborto até a 12ª semana, considerando ainda análises anteriores do STF. 

A Academia Nacional de Medicina redigiu um documento, que será enviado aos ministros, defendendo a liberação do aborto. “É nosso dever alertar para as graves consequências para a saúde pública geradas pela criminalização do aborto”, afirma o texto. A entidade ainda observa ainda que, em locais onde a prática foi legalizada, houve queda tanto do número de procedimentos quanto de mortes maternas. 

Já a União de Juristas Católicos de São Paulo (Ujucasp) deve, na próxima semana, discutir a estratégia que será levada à Corte. A verdade é que o Supremo não pode legislar. Uma eventual decisão de ampliar os casos em que o aborto é permitido seria o mesmo que pisotear a Constituição”, disse o presidente da Ujucasp, Ives Gandra Martins. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.