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quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Filho de Mourão foi promovido por competência e deveria ter cargo mais alto, diz presidente do Banco do Brasil

O novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, defendeu a nomeação de Antônio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, como assessor especial da presidência da instituição. Rubem disse que escolheu Antônio pela competência e que estranha saber que ele não tenha alcançado um cargo de destaque no banco anteriormente.

“Mourão [o filho] é de minha absoluta confiança. Foi escolhido para minha assessoria e nela continuará, em função de sua competência. O que é de se estranhar é que não tenha, no passado, alcançado postos mais destacados no banco”, afirmou. No novo cargo, ele receberá cerca de R$ 36 mil, três vezes mais do que ganha atualmente como assessor empresarial na área de agronegócios do banco.

Segundo Novaes, o filho do presidente possui “excelente formação e capacidade técnica” e será  mantido no cargo. Em nota, o banco informou que o cargo é de “livre provimento da Presidência do BB e a nomeação atende aos critérios previstos em normas internas e no estatuto do Banco”. “Possui mérito e foi duramente perseguido anteriormente por ser meu filho”, afirmou Mourão a respeito do filho ao jornal O Estado de S. Paulo. [durante o desgoverno petista,  o a época   assessor na Diretoria de Agronegócios  (18 anos de banco) sofreu intensa perseguição devido pronunciamentos do seu pai, tanto que até direito a vaga em garagem do BB ele perdeu.]
Formado em administração de empresas, Antônio Hamilton tem 18 anos de carreira no Banco do Brasil, 11 dos quais como assessor na Diretoria de Agronegócios. Nesse cargo, o salário gira entre R$ 12 mil e R$ 14 mil.

Leia também:  Mourão defende promoção do filho: “Governos anteriores não valorizavam honestidade e competência”