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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Treze partidos apoiam fundo eleitoral de R$ 3,8 bi - Blog do Josias

Relator da proposta de Orçamento da União para 2020, o deputado Domingos Neto (PSD-CE) enfiou dentro do seu relatório uma emenda que eleva de R$ 2 bilhões para R$ 3,8 bilhões o fundo eleitoral.  

[a DEMOCRACIA custo caro e o resultado, especialmente no Brasil com um Fundão desses, vale à pena?]

O dinheiro será usado no financiamento das eleições municipais do ano que vem, quando serão escolhidos prefeitos e vereadores. Numa tentativa de se proteger dos trovões e raios que o partam que chegam pelas redes sociais, Domingos Neto muniu-se de um documento revelador. Trata-se de um pedido suprapartidário de elevação da caixa eleitoral. Escancara uma evidência incômoda: a desfaçatez não tem ideologia.

Assinam a requisição da nova emboscada contra o bolso do contribuinte 13 partidos. São eles: PP, MDB, PTB, PT, PSL, PL, PSD, PSB, Republicanos, PSDB, PDT, DEM e Solidariedade. O relatório de Domingos Neto será votado nesta quarta-feira na Comissão de Orçamento. Depois, segue para o plenário do Congresso. 

Considerando-se a ausência de debates, os defensores da ideia de transformar o fundo eleitoral num fundão desejam que você faça como eles: se finja de bobo pelo bem das eleições. Para quem está no Congresso, a pose de desentendido é corriqueira. Mas o convite ao cinismo é duro de roer na fila do desemprego, nos corredores dos hospitais ou nas salas precárias das escolas públicas.  Nesses ambientes, marcados pela penúria, o Brasil é um país muito distante de uma democracia representativa. Ali, os males sempre vêm para pior.

Blog do Josias - Josias de Souza, jornalista - UOL 


Relator da proposta de Orçamento da União para 2020, o deputado Domingos Neto (PSD-CE) enfiou dentro do seu relatório uma emenda que eleva de R$ 2 bilhões para R$ 3,8 bilhões o fundo eleitoral. O dinheiro será usado no financiamento das eleições municipais do ano que vem, quando serão escolhidos prefeitos e vereadores. Numa tentativa de se proteger dos trovões e raios que o partam que chegam pelas redes sociais, Domingos Neto muniu-se de um documento revelador. Trata-se de um pedido suprapartidário de elevação da caixa eleitoral. Escancara uma evidência incômoda: a desfaçatez não tem ideologia.... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/12/04/treze-partidos-... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/12/04/treze-partidos-apoiam-fundo-eleitoral-de-r-38-bi/?cmpid=copiaecola

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Você é sócio do caixa três

Depois de abarrotar o caixa eleitoral, as virgens de Lula decidiram proibir a doação das empresas 

O Brasil não falha: a ideia de criar um fundo público (seu dinheiro) para bancar campanhas eleitorais surge no momento em que João Santana (alguém se lembra dele?) pede à Justiça para desbloquear seus bens, porque está sem grana. Deu para entender? O marqueteiro-laranja do maior assalto da história da República está esquecido na prisão, tentando reaver sua fortuna, enquanto o país discute a oferenda de mais R$ 3,6 bilhões para engordar novos marqueteiros eleitorais.

Como isso é possível? Simples:
dê uma olhada pela janela de seu computador e veja o Brasil, ao vivo, inflamado em seu despertar cívico, discutindo se o fundo público de financiamento eleitoral é de esquerda ou de direita. Se não for exatamente isso, é algo nessa linha, em geral um pouco mais tolo e surrealista. Se você fosse o João Santana, você faria o mesmo: “Deixa eu aproveitar o recreio intelectual dos idiotas que estão discutindo a ideologia de Adolf Hitler e salvar minha pele”.


Vamos interromper o recreio um minutinho, com todo o respeito à frivolidade geral, para uma lembrança saborosa: essa facada nas costas do contribuinte (você) nasceu – não ria – de um surto ético do PT. Naturalmente um surto ético de mentira, como tudo que provém das almas mais honestas do prostíbulo.


A situação era a seguinte: a Operação Lava Jato fervia, em plena revelação da máfia montada por Lula e Dilma com as maiores empreiteiras do país para roubar a Petrobras e a economia popular, quando o Partido dos Trabalhadores resolve dar seu grito contra o abuso do poder econômico perpetrado pelo capitalismo selvagem. Traduzindo para o português: depois de usar as empresas para abarrotar criminosamente seu caixa eleitoral, as virgens de Lula resolvem proibir a doação eleitoral de empresas – em nome da ética.
Não ficou clara a tradução? Vamos tentar de outra forma: o PT roubou você com o petrolão e vai te roubar de novo com o Orçamento da União. Se ainda não deu para entender, pelo menos rimou.

Podemos continuar essa conversa triste. Mas prometa que você não vai querer discutir se a proibição hipócrita das doações de empresas é de direita ou de esquerda. Hipocrisia não tem ideologia. Rimou de novo – rima pobre, como o espírito de um país que ama polemizar sobre o que não presta. É claro que o poder econômico sempre influenciará eleições – assim como o poder político, o poder cultural, o poder acadêmico, o poder familiar, o poder espiritual etc. Uma estrela de televisão que apoia um candidato está influenciando poderosamente o jogo eleitoral com o capital de sua fama. Não existe capital mais poderoso – e concentrado. Que tal proibi-lo? Nova lei: em ano eleitoral, artista famoso não pode abrir o bico sobre política.

Se você pode fiscalizar a promiscuidade entre artistas e políticos, pode fazer a mesma coisa sobre cartas marcadas entre empresas e partidos. Pode regular limite de gasto, tipo de contrato e condutas em geral – até onde você achar que deve, para controlar o tráfico de influência. Mas isso dá trabalho, então é melhor aderir à demagogia anticapitalista do maior ladrão da República.

>> Mais colunas de Guilherme Fiuza

Esse proselitismo malandro, supostamente progressista, tem entre seus arautos os heróis carnavalescos de sempre – vários dos quais de toga. Desse Supremo Tribunal Federal que tentou melar o impeachment de Dilma na mão grande, o mesmo que abençoou a tramoia de Janot com Joesley, só se ouvem tiradas espertas em busca de manchetes – tipo o “quero mudar o Brasil, não me mudar do Brasil” de Cármen Lúcia, frase matadora para bolo de aniversário. Sobre a garfada obscena de R$ 3,6 bilhões com a bênção do STF (o companheiro Barroso não falha), nenhuma tirada estilística.

Queridos legalistas ornamentais, onde está a investigação das operações bilionárias do BNDES com o caubói biônico, maior corruptor confesso do sistema político brasileiro, sob a regência do PT? A omissão geral sobre esse esquema pornográfico, protegido pelas flechas de bambu do procurador companheiro, é de esquerda ou de direita?  Até o procurador Deltan, expoente da Lava Jato, resolveu aderir à coqueluche ideológica do jardim de infância. Afinal, o oportunismo é de esquerda ou de direita?
Com a palavra, as viúvas de Adolfo.

 Fonte: Guilherme Fiuza