O governador do
Distrito Federal Rodrigo Rollemberg determinou o cancelamento da compra de 14 motocicletas da marca BMW para o Departamento de
Trânsito do DF (Detran-DF). O valor de cada unidade ficou em R$ 46.324. O órgão de fiscalização de
trânsito brasiliense aderiu à ata de registro de preço da 14ª Superintendência
da PRF de Paraíba para aquisição das motos. O valor total da compra ficou em R$
648.536, conforme revelou o Correio em primeira mão na edição de
terça-feira (26/1).
Em nota, o Governo do Distrito Federal explicou que,
segundo Rollemberg, "é preciso
observar as características dos veículos bem como os valores investidos, tendo
em vista a atual crise financeira do Distrito Federal". O socialista
também pediu ao Detran justificativas técnicas para aquisição das motocicletas.
"Na manhã desta quarta-feira, após
análise do material e das considerações de especialistas sobre a possibilidade
de se adquirir unidades mais simples e mais econômicas, o governador decidiu
pela suspensão da compra", informou o documento.
O
processo será encaminhado para análise da Procuradoria Geral do Distrito
Federal. Além disso, o GDF informou que
o Detran deverá reavaliar as especificações das motocicletas. "As novas unidades terão de observar os
critérios técnicos para reposição da atual frota, de forma a atender
adequadamente as necessidades para fiscalização de trânsito em todo o Distrito
Federal, mas também devem seguir princípios de austeridade e de economicidade. [as atividades da PRF exigem motocicletas potentes, já as do DETRAN
podem perfeitamente ser realizadas com o equipamento padrão que deve ser de uso
obrigatório pelos que fiscalizam o trânsito:
- duas canetas esferográficas;
- um talonário de multas;
- um apito; e, eventualmente,
- uma bicicleta.
É um absurdo enquanto
enfrentamos diariamente o trânsito congestionado do DF encontrar agentes do
trânsito – antes conhecidos por ‘otoridades’ e agora
‘auditores’ – com camionetas de luxo ou
veículos sedan, também de luxo, estacionados no canteiro central das vias mais
engarrafadas, sempre em áreas arborizadas, o que garante sombra, esperando o
engarrafamento diminuir para continuarem seu percurso.
Até um leigo sabe que a
intervenção, ainda que por alguns minutos, dos ‘auditores’ seria suficiente para
propiciar maior fluidez ao trânsito.
E o pior é que todas as
despesas são pagas por nós, contribuintes - mesmo os motoristas que não cometem
infrações de trânsito, estão obrigados ao pagamento de taxas disso e daquilo,
sem contar os impostos.
A desculpa que as motos serão
utilizadas em escolta também não tem sentido. Não está entre as atribuições do
DETRAN exercer funções de escolta ou mesmo de batedores.
Seus 'auditores' além de não ter competência para tal missão não missão não possuem e NÃO podem portar armas.
Escolta é função de polícia –
seja a federal, civil, militar, PRF, Polícia do Exército, da Aeronáutica ou o
SP dos fuzileiros navais.
Rollemberg, dessa vez você
acertou.
Aproveita e comunique
oficialmente a Câmara Legislativa do DF – também conhecida como ‘caso do
espanto’ – a data em que você deseja que o projeto de redução do teu salário e
o do vice seja apreciado por aquela casa.
Você enviou o projeto com a
recomendação de votação em DATA OPORTUNA, ficou muito vago – vai que a data oportuna seja marcada para 31 de dezembro de 2018.]
Fonte: Correio Braziliense