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domingo, 2 de janeiro de 2022

Nadando de braçada: esportista trans arrasa competidoras. Está certo? - Vilma Gryzinski

 Blog Mundialista - VEJA

Natação americana estremece com o caso de Lia Thomas, que antes era nadador e agora tem vantagem imbatível sobre outras jovens

INACEITÁVEL, COVARDIA, DESIGUALDADE = deixa as NADADORAS em flagrante desvantagem.

Vantagem sistêmica: Hoje, é Lia Thomas,  mulher trans, mas continua com características biológicas masculinas

Trinta e oito segundos: foi esta a diferença enorme entre o primeiro lugar de Lia Thomas numa competição de 1 500 metros nado livre e a segunda colocada. No mesmo evento de natação universitária, Thomas bateu o recorde feminino nacional nos 500 metros.

Antes de deixar crescer o cabelo, passar um ano tomando inibidores de testosterona e fazer a transição, ela competia como homem pela Universidade da Pensilvânia, a Penn State. Tinha um corpo de nadador: altura – mais de 1,80 metro – e ombros largos com musculatura bem desenvolvida.

Estas características continuam as mesmas e ficam evidentes quando Thomas, de 22 anos, compete com mulheres biológicas. É certo que, em nome da não-discriminação, ela tenha uma vantagem tão evidente?

Com medo de parecer preconceituosas, um anátema especialmente brutal quando envolve transgêneros, algumas nadadoras falaram em sigilo que se sentiam mal, viram colegas sair chorando das piscinas e achavam que o esporte estava terminado para elas. Alguns pais também se queixaram.

A reação mais aberta, no meio, veio de Cynthia Millen, veterana da USA Swimming, a entidade da modalidade, que renunciou ao posto e disse que Lia Thomas eventualmente “estará destruindo a natação feminina”.

“A natação é um esporte em que corpos competem com corpos, não são em que identidades que competem com identidades”, disse ela.

Vilma Gryzinski, jornalista - Mundialista, Blog em VEJA

 
Para saber mais, leia: Este homem, é uma lutadora e/ou
Gabrielle Ludwig, atleta transexual da equipe feminina de basquete = guilhotina do bem. 

Eles fazem as adaptações, funcionam como mulheres - especialmente no aspecto sexual - mas continuam com características biológicas masculinas.