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segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Defesa de genocídio da população de Israel mostra que stalinismo viajou de Moscou para Harvard - Estadão

J. R. Guzzo

Estudantes de três das mais sagradas universidades dos Estados Unidos defenderam assassinato em massa de judeus e diretores se recusaram a dizer que a pregação era contrária aos estatutos e aos princípios éticos das universidades

Todas as vezes em que o Brasil baixa a um novo patamar em matéria de falência moral e se ouve as pessoas dizerem “eu quero ir embora deste país”, é bom olhar um pouco para os paraísos de Primeiríssimo Mundo e os níveis superiores de civilização que lhes são atribuídos pelo imaginário brasileiro. 
Não diminui em nada os problemas do Brasil, é claro. 
Mas mostra que não estamos sozinhos em nossas tragédias, e que a miragem de um mundo ideal lá fora é apenas isso – uma miragem. 
Os avanços extraordinários que essas sociedades souberam construir e oferecer para a humanidade estão sendo desmontados por uma ofensiva sem precedentes contra os direitos fundamentais das pessoas – da liberdade de pensamento à liberdade de discordar. 
Tentam reduzir, agora, o direito à vida.
 
Grupos de estudantes de três das mais sagradas universidades dos Estados Unidos – Harvard, MIT e Penn State, com suas anuidades próximas a R$ 300 mil e os seus Prêmios Nobel estão pregando, em manifestações públicas, o genocídio da população de Israel
Dizem que é a única solução para o “problema da Palestina”. 
É chocante ver que jovens colocados nas esferas mais altas da educação mundial defendem o assassinato em massa de judeus, como na Alemanha de Hitler. 
Mas bem pior é o apoio que recebem da direção das universidades onde estão matriculados.  
Chamados a depor numa comissão de inquérito do Congresso americano, os presidentes de Harvard, MIT e Penn State se recusaram, pergunta após pergunta, a dizer que a pregação do genocídio em seus campi era contrária aos estatutos e aos princípios éticos das universidades que dirigem.
 
Se você não é contra o genocídio, qual é a dedução que se pode fazer? 
Os presidentes quiseram mostrar que são neutros; acham que podem manter uma posição isenta diante do homicídio em massa. 
É óbvio que só conseguiram provocar um escândalo – que não chegou às manchetes, é claro, mas continua sendo um escândalo. 
Em seus depoimentos à comissão, disseram e repetiram, do começo ao fim, que a condenação das propostas de genocídio contra os judeus dependia do “contexto”. Como assim?  
Pregar a morte de seres humanos pode não ser ruim, conforme for o “contexto”? 
É o que dizem os reitores. 
 
A defesa do genocídio, segundo eles, só poderia sofrer objeções se passasse do “discurso aos atos”; enquanto for uma questão de “opinião pessoal”, dizem, está tudo bem.  
Quer dizer que para receber uma sanção disciplinar o aluno teria, fisicamente, de matar um judeu? É a conclusão possível. [um comentário sobre FATOS, sem considerar nenhum aspecto ideológico - somos totalmente contrários à defesa do genocídio, mas consideramos mais  grave é que Israel pode até não defender o genocídio dos palestinos, mas o executa, quando  mata milhares de civis palestinos indefesos.]

Certos vinhos, segundo os peritos, “viajam mal”. Certas visões de mundo também. O stalinismo viajou mal de Moscou para Harvard.

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo


domingo, 2 de janeiro de 2022

Nadando de braçada: esportista trans arrasa competidoras. Está certo? - Vilma Gryzinski

 Blog Mundialista - VEJA

Natação americana estremece com o caso de Lia Thomas, que antes era nadador e agora tem vantagem imbatível sobre outras jovens

INACEITÁVEL, COVARDIA, DESIGUALDADE = deixa as NADADORAS em flagrante desvantagem.

Vantagem sistêmica: Hoje, é Lia Thomas,  mulher trans, mas continua com características biológicas masculinas

Trinta e oito segundos: foi esta a diferença enorme entre o primeiro lugar de Lia Thomas numa competição de 1 500 metros nado livre e a segunda colocada. No mesmo evento de natação universitária, Thomas bateu o recorde feminino nacional nos 500 metros.

Antes de deixar crescer o cabelo, passar um ano tomando inibidores de testosterona e fazer a transição, ela competia como homem pela Universidade da Pensilvânia, a Penn State. Tinha um corpo de nadador: altura – mais de 1,80 metro – e ombros largos com musculatura bem desenvolvida.

Estas características continuam as mesmas e ficam evidentes quando Thomas, de 22 anos, compete com mulheres biológicas. É certo que, em nome da não-discriminação, ela tenha uma vantagem tão evidente?

Com medo de parecer preconceituosas, um anátema especialmente brutal quando envolve transgêneros, algumas nadadoras falaram em sigilo que se sentiam mal, viram colegas sair chorando das piscinas e achavam que o esporte estava terminado para elas. Alguns pais também se queixaram.

A reação mais aberta, no meio, veio de Cynthia Millen, veterana da USA Swimming, a entidade da modalidade, que renunciou ao posto e disse que Lia Thomas eventualmente “estará destruindo a natação feminina”.

“A natação é um esporte em que corpos competem com corpos, não são em que identidades que competem com identidades”, disse ela.

Vilma Gryzinski, jornalista - Mundialista, Blog em VEJA

 
Para saber mais, leia: Este homem, é uma lutadora e/ou
Gabrielle Ludwig, atleta transexual da equipe feminina de basquete = guilhotina do bem. 

Eles fazem as adaptações, funcionam como mulheres - especialmente no aspecto sexual - mas continuam com características biológicas masculinas.