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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Porta dos Fundos, o Charlie Ebdo Tupiniquim - Félix Maier

O grupo humorístico Porta dos Fundos fez uma sátira, à qual denomimou "especial de Natal, divulgada principalmente na Netflix, apresentando Jesus Cristo tendo uma experiência homossexual depois de passar 40 dias no deserto. A pedido de um centro católico, um desembargador censurou a obra, proibindo sua divulgação, argumentando que era para serenar os ânimos entre os cristãos. No entanto, o presidente do STF, Dias Toffoli, derrubou a decisão, argumentando que se tratava de preservar o inviolável direito de expressão previsto na Constituição Federal.

No entanto, nem o desembargador, nem o ministro do STF se dignaram de alertar que existe lei que criminaliza o vilipêndio feito contra religiões e, em consequência, contra a fé desses devotos.
Dispõe o Código Penal, no artigo 208:
"Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa."

Toffoli, em sua manifestação, deu a entender que o direito de manifestação de opinião é soberano, sem limites, o que é um erro grave. Afinal, o direito de expressão deveria acabar quando começa o Código Penal.Não é assim que diz a lei? Certo, cada pessoa ou grupo pode usar seu livre arbítrio para dizer a bobagem que quiser, mas tem que levar em conta que poderá responder criminalmente por alguma ofensa proferida.

Pela manifestação de Toffoli, estariam liberados xingamentos variados, preconceituosos, envolvendo principalmente gays, índios, negros, judeus? Parece que sim, pela veemência com que ele defendeu a liberdade de expressão sem alertar que algumas expressões e atos podem ser levados aos tribunais. Toffoli, o antigo advogado de Lula e do PT, subordinado de José Dirceu na Casa Civil,  finaliza sua escrita dizendo que uma simples sátira não tem o poder de abalar uma religião com 2.000 de existência. Em bom Javanês, Toffoli diz que os cristãos são obrigados a engolir em seco blasfêmias, insultos e provocações, mandando enfiar o Art. 208 do Código Penal no lugar de livre escolha dos cristãos, para deixar de serem essas bestas-feras fanáticas olavo-bolsonaro-nazifascistas.

Quanto aos integrantes do Porta dos Fundos, eles sabem que têm o apoio total da Justiça,  da mídia militante (esquerdista e atéia em essência), da OAB, dos partidos de esquerda, do diabo enfim, para atacar a fé dos cristãos, pois não serão molestados. No entanto, se alguém fizer uma obra satírica contra gays, negros e índios, o trabalho será ferozmente censurado e o autor massacrado até o fim de seus dias, tornando-se um pária no meio artístico.

Causa-me surpresa que os líderes cristãos - católicos e protestantes - não tenham entrado com processo contra os autores dessa obra de total desrespeito contra a cristandade. Os bispos católicos devem ter dado com agrado seu nihil obstat, a CNBB deve estar gargalhando até hoje. Uma vergonha!

Por outro lado, sugiro ao Charlie Hebdo tupiniquim que faça um especial sobre Maomé,  com script semelhante ao que fez com Jesus. Mas isso os valentões do Porta dos Fundos jamais farão. Em vez de receber de presente alguns coquetéis molotov, que foram jogados em seu centro de produção, seriam metralhados ou degolados como perus em véspera de Natal por islâmicos enfurecidos.

Como ocorreu com o Charlie Hebdo em Paris.

Félix Maier é Capitão reformado do EB.
 
Transcrito do Alerta Total