Preso longe de Suzano, pai perde enterro de vítima por falta de escolta
[quando Lula compareceu ao enterro do seu neto - todas as despesas de locomoção e escolta bancadas com dinheiro público - lançamos a pergunta:
- quem bancou a viagem de Lula?
Óbvio que ninguém respondeu, até mesmo a imprensa tão ansiosa em cumprir seu DEVER de informar não tocou no assunto.
Agora acrescentamos àquela pergunta, mais uma: a do título deste Post.]
Douglas Murilo foi uma das vítimas do ataque na Escola Raul Brasil em Suzano (Crédito: Arquivo Pessoal)
Preso a 650 quilômetros de Suzano (SP), Douglas Leandro Clizesqui não via o filho Douglas Murilo há mais de nove anos e não conseguiu comparecer no enterro do garoto, morto no massacre de Suzano. Segundo a família, o pai precisaria de escolta, transporte e quase 8 horas de viagem para chegar de Flórida Paulista, no interior do estado, até o cemitério Colina dos Ipês, em Suzano, onde Douglas Murilo foi enterrado no fim da tarde de quinta-feira (14).De acordo com Sandra Aparecida Leandro, tia do garoto, o irmão teve a saída autorizada, mas a escolta exigida para o transporte de presos não foi liberada a tempo. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo disse ao UOL, em nota, que a “escolta não foi realizada por falta de condições operacionais”.