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Mostrando postagens com marcador presidiário Lula. Mostrar todas as postagens
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quarta-feira, 29 de maio de 2019

Sai o juiz de juiz de futebol, entra o juiz de manifestação política

Essa subespécie jornalística morrerá sem compreender que praças, ruas e avenidas são do povo, que delas se apossa quando está em jogo o destino da nação

Sempre muito inventivo, o jornalismo brasileiro nem esperou o sumiço do juiz de juiz de futebol reduzido a espécie em extinção com a chegada do VAR para colocar em campo a figura do juiz de manifestação política. A novidade estreou em 15 de maio, quando esses magistrados de araque viram atos de protesto exemplarmente democráticos nas manifestações amparadas numa mentira: adversários do governo fingiram enxergar um corte de 30% no orçamento do Ministério da Educação onde havia o contingenciamento de 30% das chamadas verbas discricionárias, expressão que identifica despesas não obrigatórias, e saíram às ruas para combater o inimigo imaginário.

Além de desfraldarem uma bandeira falsificada, parte dos manifestantes exigiu aos berros a imediata soltura do presidiário Lula, num evidente desafio ao Poder Judiciário, que já o condenou em terceira instância, e também exigiu que o Congresso rejeite a reforma da Previdência. Mas os juízes de manifestação não viram, nesse caso, nenhuma forma de pressão sobre o Poder Legislativo. A brandura com que foram tratados os atos do dia 15 não se estendeu às manifestações deste domingo, 26 de maio.  Os jornalistas que agora decidem o que pode e o que não pode proibiram liminarmente a realização de atos públicos que lhes pareceram nocivos à democracia. Consideraram ilegítima e injustificável uma mobilização convocada, na versão encampada pela turma toda, pelo presidente da República, com o propósito de apressar o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. 

De nada adiantaram declarações de Bolsonaro condenando enfaticamente palavras de ordem hostis às instituições e reiterando que não havia convocado manifestação alguma.  Os juízes também desdenharam das provas e evidências de que multidões sairiam às ruas para que o Congresso aprove sem delongas a reforma da Previdência e, sobretudo, apresse a tramitação da Lei Anticrime concebida pela equipe do ministro Sergio Moro. Foi o que se viu neste domingo. Mas os juízes continuaram enxergando por trás dos fatos (e acima da verdade) as impressões digitais de Bolsonaro e um desejo oculto dos participantes do evento: o que aqueles liberticidas queriam era mesmo liquidar o Estado Democrático de Direito.

Somadas, a absolvição dos protestos do dia 15 e a condenação dos atos do dia 26 escancaram as marcas de nascença dessa brasileirice amalucada. Só um juiz de manifestação consegue ver e ouvir o que é invisível e inaudível para brasileiros comuns. Só um juiz de manifestação adivinha quando se deve dar as caras nas ruas ou ficar em casa. Só um juiz de manifestação consegue distinguir uma palavra de ordem aceitável de uma grave ofensa às instituições. Só um juiz de manifestação consegue descobrir se uma bandeira deve ser desfraldada ou arriada, porque só essa espécie de sumidade sabe prever as consequências de um ato público sobre os oscilantes humores der Rodrigo Maia ou do Centrão.

Jornalistas compõem uma categoria profissional historicamente deformada pela sensação de superioridade intelectual. Mas nunca houve nada mais arrogante que um juiz de manifestação. O consolo é que essa excentricidade será logo enterrada na vala comum dos doutores em tudo que, vistos de perto, são especialistas em nada. Morrerão sem compreender que, como a praça, também as ruas e as avenidas são do povo, que delas se apossa sempre que está em perigo o destino da nação.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Procuradora critica indicado por Damares para Comissão de desaparecidos

Déborah Duprat alega que Aílton Benedito de Souza não tem experiência no assunto, além de ter feito postagens controversas sobre a ditadura

[esta senhora tem competência legal para opinar sobre a indicação? ou alguém pediu a opinião dela?

Salvo engano esta senhora tentou por vários anos - sem êxito, colhendo fracasso após fracasso - processar o coronel CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA, bem como, tem pretensão de revogar a Lei de Anistia - destaque-se a tal revogação se ocorresse só alcançaria a parte que anistia os que combateram os terroristas.

Quem manifesta opinião sem ser dever legal ou sem ser a pedido de autoridade competente, demonstra estar buscando holofotes.

E desde quando familiares de desaparecidos devem ser ouvidos sobre decisões que não são de sua competência?

O Brasil atravessa séria crise econômica e tudo deve ser feito para recuperar dinheiro público desperdiçado e/ou evitar que o desperdício continue. Assim, todas as indenizações concedidas pelas diversas comissões criadas para indenizar brasileiros de má índole que foram abatidos conspirando contra a Pátria, devem ser revistas e eventuais pagamentos efetuados de forma indevida devem ser devolvidos e os responsáveis e beneficiários processados. 

O cartaz abaixo elucida bem a questão, quando ensina o caminho a ser seguido para não desperdiçar dinheiro procurando osso.]


A procuradora federal dos Direitos do Cidadão Déborah Duprat se manifestou pela incompatibilidade de seu colega, Aílton Benedito de Souza, do Ministério Público Federal em Goiás, para integrar a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. A indicação veio da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Para o procurador, a manifestação representa uma “tentativa de censura”.

Segundo Duprat, o procurador usa as redes sociais para criticar “providências que são ou devem ser tomadas na perspectiva de uma justiça de transição”, nome técnico utilizado para referir-se, entre outros fatores, a atuação jurídica na atribuição de responsabilidades a crimes de violência em massa que ocorreram no passado.
Ela diz que o convite a Benedito provocou reações em familiares de desaparecidos, e citou uma nota deles:  “É inaceitável e uma afronta a nomeação de pessoa com tais atributos e postura para integrar comissão que tem por tarefa exatamente investigar os crimes cometidos pela ditadura militar contra todos aqueles que foram classificados como opositores”.

A Comissão, criada 1995, tem a competência de reconhecer e localizar os corpos de desaparecidos políticos entre 1961 e 1988, no período que compreende anos que antecederam a Ditadura Militar (1965-1985) e a aprovação da Constituição.  Ativo nas redes sociais, Aílton Benedito elenca, em seu perfil do Twitter, a ordem, a liberdade, a Justiça e o conservadorismo em sua própria descrição. Na plataforma, é crítico contra quem classifica como esquerdistas. “Segundo os esquerdistas brasileiros seguidores do presidiário Lula, sequer houve ditadura no período Vargas, tanto que a suposta Comissão Nacional da [IN]Verdade não se preocupou em saber a verdade sobre as vítimas presas, torturadas e mortas a mando do ditador”, diz, em uma de suas publicações.

De acordo com ela, Aílton também não tem intimidade com o assunto. Ela exemplifica, dizendo que ele não atuou em grupos de trabalhado criados para discutir esses temas.  Além disso, ela questiona se sua indicação veio diretamente do presidente da República, como determina lei. No dia 11 de abril, Benedito divulgou, em suas redes, o convite assinado pelo Secretário Nacional de Proteção Global, Sérgio Augusto de Queiroz.
“Agradeço publicamente à ministra @DamaresAlves o convite para integrar a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos – CEMDP”, afirmou, referindo-se à chefe da pasta, que abriga a secretaria de Proteção Global. No documento, o secretário diz ao procurador: “Desta forma, solicito resposta para o presente convite que, em caso positivo, será posteriormente enviada para o Presidente da República, o Excelentíssimo Sr. Jair Messias Bolsonaro, para sua apreciação e eventual confirmação”.

Opiniões sobre a ditadura
As opiniões do procurador motivaram Duprat a querer barrar seu nome na Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos. Ela cita algumas das publicações que, segundo ela, o tornam incompatível com a cadeira:
“8 de abril de 2019”: “O ‘Regime Militar'” instituído em 1964 é achincalhado há décadas e transformado em espantalho por esquerdistas, que o usam para aliviar as próprias culpas pelo mal que infligem ao Brasil. Agora, não perdem ocasião de promover confusão entre aquele ‘Regime’ e o governo Bolsonaro”.

“5 de abril de 2019”: “Qualquer versão dos fatos políticos de 1964, se não coincidir exatamente com hagiografia de terroristas esquerdistas e a criminalização das FFAA, nunca satisfará a sanha mentirosa do establishment político-midiático”.

“4 de abril de 2019”: “Vai vendo. A mesma turma esquerdista homiziada na imprensa, ONGs, ONU, universidades, instituições públicas etc. trata a “Revolução de 64″ por ‘Golpe’, o ‘Regime de 64’ por ‘Ditadura’, os ‘terroristas comunistas’ por ‘democratas’, o ‘impeachment de Dilma’ por ‘Golpe'”.

“30 de março de 2019”: “Durante 40 anos, os eventos de 31 de março de 1964 foram monopolizados pelos esquerdistas, a fim de propagandear a sua inocência passada presente e futura, enquanto silenciavam, achincalhavam e culpavam as FFAA, e cobravam pedágio ideológico e financeiro da sociedade”.

“31 de março de 2019”: “O esforço ideológico esquerdista para resgatar e preservar a ‘memória e a verdade histórica’ não alcança a pior das ditaduras no Brasil: o ‘Estado Novo’, comandado pelo facistóide Getúlio vargas. A bem da verdade, esquerdistas o amam, idolatram, imitam”.

O que diz o procurador
Em reação à manifestação de Duprat, o procurador da República Aílton Benedito encaminhou uma manifestação ao Conselho Superior do Ministério Público. No documento, ele afirma que o parecer de Duprat é uma “tentativa de censura, que lamentavelmente marcou a história do Regime de 1964”. “A instituição que deveria ser a primeira a combatê-la, nesta Casa, busca utilizá-la para, sem fundamentação jurídica, impedir a designação de um membro específico do MPF para a comissão”

“Diferentemente do que postula a Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão Déborah Duprat, reitero, a mais não poder, minha total compatibilidade com as funções da comissão”, anota. Ele afirma que, em mais de 12 anos como membro do MPF, período no qual atuou como Procurador dos Direitos do Cidadão por 2 anos, e Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, por outros 10, seu “exercício funcional fundamentou-se no que dispõem a Constituição Federal e a legislação infraconstitucional, em defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”.

Benedito diz ainda, que “com efeito, a minha atuação na matéria em questão não está vinculada obrigatoriamente a entendimentos dos mencionados Grupos de Trabalho, para os quais, inclusive, não costumam ser designados membros do MPF que, de antemão, possam ter opiniões que se vislumbram divergentes das predefinidas”.
O procurador ressalta também que instaurou, em Goiás, um inquérito para colher elementos a respeito de mortos e desaparecidos naquele Estado, no período do regime militar “a fim de alicerçar eventual atuação da Procuradoria da República dos Direitos do Cidadão em prol do Direito da Sociedade à Memória e à verdade”.
Para ele, dentro do Ministério Público Federal, “não se pode pretender punir, ainda que dissimuladamente, membros que veiculam pontos de vista dissonantes no espaço público, a pretexto de se praticar uma ‘censura do bem’ contra o ‘herético’; fenômeno que esconde o medo de que o outro possa provocar ‘dissonância cognitiva’ nos imunizados”. “Posto isso, contando com a sabedoria dos senhores integrantes do egrégio Conselho Superior do Ministério Público Federal, pugno pela apreciação do caso e pela rápida manifestação favorável à minha designação para integrar a comissão”, requer.

Estadão Conteúdo - Revista Veja

sábado, 16 de março de 2019

Por que o presidiário Lula pôde e o pai do estudante Douglas não pôde?

Preso longe de Suzano, pai perde enterro de vítima por falta de escolta

[quando Lula compareceu ao enterro do seu neto - todas as despesas de locomoção e escolta bancadas com dinheiro público - lançamos a pergunta:

- quem bancou a viagem de Lula?

Óbvio que ninguém respondeu, até mesmo a imprensa tão ansiosa em cumprir seu DEVER de informar não tocou no assunto.

Agora acrescentamos àquela pergunta, mais uma: a do título deste Post.]

 Douglas Murilo foi uma das vítimas do ataque na Escola Raul Brasil em Suzano (Crédito: Arquivo Pessoal)
Preso a 650 quilômetros de Suzano (SP), Douglas Leandro Clizesqui não via o filho Douglas Murilo há mais de nove anos e não conseguiu comparecer no enterro do garoto, morto no massacre de Suzano. Segundo a família, o pai precisaria de escolta, transporte e quase 8 horas de viagem para chegar de Flórida Paulista, no interior do estado, até o cemitério Colina dos Ipês, em Suzano, onde Douglas Murilo foi enterrado no fim da tarde de quinta-feira (14).


De acordo com Sandra Aparecida Leandro, tia do garoto, o irmão teve a saída autorizada, mas a escolta exigida para o transporte de presos não foi liberada a tempo.  A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo disse ao UOL, em nota, que a “escolta não foi realizada por falta de condições operacionais”.

 IstoÉ

 

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Pela primeira vez, morto faz papel de figurante no próprio velório

No enterro do irmão Vavá, só o presidiário Lula foi lembrado por oradores e corneteiros


É tão avassaladora a paixão de Lula por Lula, é tão gigantesco o seu ego, que não sobra espaço para outros afetos reais. Lula só ama Lula. E faz apenas o que acha que o deixa melhor no retrato.

O presidiário mais conhecido do Brasil não estava interessado em despedir-se do irmão Vavá, nem em rever parentes que nunca visitou quando estava em liberdade. O que o explorador de cadáveres queria era fazer outro comício à beira do caixão. Como faltou palanque, preferiu faltar ao encontro com a família em São Bernardo.

No cemitério, falaram por ele Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad. Ambos atacaram o ministro Sergio Moro e a crueldade dos juízes que, na versão da dupla, perseguem o chefe. [não há nenhuma perseguição da Justiça ao presidiário Lula; 
caso houvesse a Justiça não mais aceitaria receber semanalmente, as vezes, diariamente, algum pedido do criminosos petista.
Notem que Poder Judiciário, não como regra, é infenso a críticas, mesmo quando essas são respeitosas e retratam a realidade.
E o presidiario Lula conseguiu BNotem uNenhum deles mencionou uma única vez o nome de Vavá. No lugar do toque de silêncio, dois corneteiros sopraram a musiquinha “Lula, lá”.
Pela primeira vez, o morto fez o papel de figurante no próprio velório.

Blog do Augusto Nunes - Veja
 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Gleisi diz que PT ofereceu transporte para levar o presidiário Lula e a PF ao funeral

O pedido do ex-presidente foi indeferido tendo como base a posição da PF, que citou a 'indisponibilidade do transporte aéreo em tempo hábil' 

[PARABÉNS ao delegado  Luciano Flores, Superintendente da Polícia Federal por ter dado o passo inicial para mostrar ao mundo que Lula é um preso comum;

se espera que a Justiça siga o exemplo do ilustre policial.]

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, questionou a decisão da Polícia Federal, acompanhada por órgãos de Justiça, que negou o pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para deixar a prisão temporariamente e acompanhar o velório e enterro de seu irmão mais velho Genival Inácio da Silva, o “Vavá”. 
O parente de Lula morreu nesta terça-feira 29, vítima de câncer, e seu sepultamento está marcado para as 13h desta quarta-feira 30, em São Bernardo do Campo (SP).
A solicitação foi indeferida tendo como base a posição da Polícia Federal, que citou a “indisponibilidade do transporte aéreo em tempo hábil para a chegada do ex-presidente Lula antes do final dos ritos post mortem de seu irmão”, além de dificuldades para garantir a segurança do local. Entre as causas para a falta de aeronaves, foi mencionado o deslocamento de helicópteros da PF para auxiliar nos resgates em Brumadinho.

Gleisi, em sua conta do Twitter, rebateu os argumentos, afirmando que o partido se disponibilizou a oferecer transporte para o ex-presidente e aos agentes de segurança.
“Se não consegue garantir a segurança a um velório, como a PF garantirá o combate ao crime organizado?! O PT ofereceu transporte a Lula e aos agentes de segurança para ir ao enterro do irmão. Só têm duas palavras que resumem essa decisão: incompetência e perseguição”, postou a política.
Polícia Federal identificou riscos em liberar o ex-presidente
Emitida pelo superintendente Luciano Flores, a decisão da Polícia Federal apontou dificuldades para garantir a ordem pública com a eventual presença de Lula no velório 
“Caso fosse disponibilizado tanto aeronaves de asa fixa quanto as rotativas necessárias, a distância entre o ponto mais provável de pouso de helicóptero e o local dos atos fúnebres é de aproximadamente 2 km, percurso que teria que ser feito por meio terrestre, o que potencializa os riscos já identificados e demanda um controle e interrupção de vias nas redondezas”, diz Flores de Lima no ofício.
O delegado ainda ressaltou “a ausência de policiais disponíveis tanto da PF quanto da PC e PM/SP para garantir a ordem pública e a incolumidade tanto do ex-presidente quanto dos policiais e pessoas ao seu redor”.
Flores de Lima levou em consideração também “as perturbações à tranquilidade da cerimônia fúnebre que será causado por todo o aparato que seria necessário reunir para levar o ex-presidente até o local”.
Partido dos Trabalhadores considera decisão “cruel”
Em nota no site oficial, o Partido dos Trabalhadores acusou a Justiça de fazer um ‘empurra-empurra’ com o objetivo de impedir a aprovação do pedido. “Usurpar o direito de um cidadão de velar e enterrar um ente querido pode ser considerada uma das atitudes mais cruéis”, diz a página .[cidadão? desde quando criminoso condenado, encarcerado em regime fechado, com outras condenação se aproximando é cidadão?]
Nas redes sociais oficiais do ex-presidente, postagens também criticaram a decisão.
Veja
 

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Trapalhadas na transição

Jair Bolsonaro completou três décadas de vida no Legislativo, o dobro do tempo que serviu nos quartéis. Aos 63 anos e com a experiência de oito eleições vencidas, pode ser considerado um político profissional do tipo demasiadamente velho para se permitir ilusões na travessia do Congresso para o Palácio do Planalto. No entanto, está surpreendendo aliados pelo amadorismo na transição de governo.

Assume em duas semanas um governo sob curadoria de antigos companheiros militares da reserva —grupo coeso até no perfil pontuado pela indisciplina na caserna. No novo governo, o primeiro círculo do poder será composto pelos onipresentes e indemissíveis Bolsonaro: Jair, pai-presidente, e os filhos eleitos para o Legislativo. O protagonismo já assumido pelo trio de parlamentares formata uma nova, inédita, instância de poder. O presidente terá uma linha direta, familiar, no Congresso. Logo vai se descobrir se este será um canal de soluções ou de problemas institucionais.

Na transição, até agora, prevalece improviso em algumas áreas-chave do futuro governo. Filhos-parlamentares anunciam supostas decisões e são desmentidos pelo pai-presidente. E todos se mostram surpresos com a bruma de transações mal explicadas na gestão dos próprios gabinetes no Legislativo. Observa-se uma opção preferencial pela retórica sobre decimais e polissílabos na política externa. No caso dos médicos cubanos, por exemplo, a precipitação discursiva custou mais caro ao país e criou um vácuo na Saúde em um terço dos municípios. 
[este parágrafo aponta dois erros explicáveis e consequência do relacionamento aberto que Bolsonaro quer manter com a Imprensa:
- a composição do Governo Bolsonaro se caracteriza pela discussão aberta, transparente, ampla e irrestrita - assuntos que deveriam ser tratado apenas entre os membros da equipe de transição, são divulgados sem reservas;
 
- a aceitação,  inconveniente, de alguns dos participantes da 'equipe de transição' ou do 'entorno Bolsonaro' do entendimento que qualquer questionamento da Imprensa deve ser respondido, o que leva alguns repórteres, especialmente os que não aceitam o fim do lulopetismo, a buscarem transformar rumores em fatos - alguns jornais apresentam os rumores decorrentes da movimentação atípica de um EX-assessor de um filho de Bolsonaro como FATOS e sempre buscando comprometer o futuro presidente.] 

Trapalhadas resultaram no “desconvite” aos presidentes de Cuba e da Venezuela para a festa da posse. Como se sabe, só é possível “desconvidar” quem já estava convidado. [essa trapalhada foi fruto da incompetência de membros do governo Temer,  provavelmente petistas - que ainda não foram varridos para fora dos cargos que ocupam;
a norma é que os convites sejam enviados pelo governo que termina, só que o bom senso, o respeito com o futuro Governo, recomenda que os responsáveis pelos convites se articulem com a equipe do Governo que será empossado, o que não foi feito e Bolsonaro deixou bem claro que não quer 'ditadores' em sua posse - aliás, esses dois que foram desconvidados, podem, e até devem visitar na cadeia o presidiário Lula ocasião em que se sentirão em casa e entra amigos.]

Mais graves foram as ameaças à China, maior cliente de 12 estados exportadores; aos 52 países islâmicos que compram US$ 6 bilhões ao ano em carnes; e à Argentina, destino de 80% dos manufaturados. A imprudência se amplia nos anúncios sobre acordos de imigração, do clima, do Mercosul e com a União Europeia. Bolsonaro flutua no autoengano, como Lula. [Casado, pelo amor de Deus, não compare o presidente eleito com o criminoso, o ladrão, o presidiário Lula - Bolsonaro e os quase 58.000.000 de eleitores que votaram nele não merecem tal comparação.] Um dia, talvez, descubra que o espaço de tolerância ao seu governo é bem menor do que imagina.
 
 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

#SanatórioGeral: Distúrbio mental e Cadeia faz bem

[Comportamento do presidiário Lula e do 'jaiminho' reforça que distúrbio mental cresce no perda total = pt

Haddad reforça a suspeita de que Lula vai começar a dizer que é Bolsonaro]

Distúrbio mental

“Defender os direitos humanos é lembrar que, neste dia, Lula estaria sendo diplomado pela 3ª vez como presidente do Brasil”. (Fernando Haddad, candidato derrotado do PT à Presidência, reforçando a suspeita de que os devotos da seita, depois de serem informados que o chefão já foi Juscelino Kubitschek, Getúlio Vargas, Nelson Mandela e Jesus Cristo, daqui a pouco vai avisar que virou Jair Bolsonaro)

Cadeia faz bem

Lula dá mais um motivo para que seus advogados parem de exigir a libertação do famoso presidiário


“Hoje tenho certeza de que tenho o sono mais leve e a consciência mais tranquila do que aqueles que me condenaram. Não quero favores; quero simplesmente justiça. Não troco minha dignidade pela minha libertação”. (Lula, informando que, além de escrever, ler e rezar, também aprendeu na cadeia a dormir melhor)


Blog do Augusto Nunes - Veja
 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

"Moleque de usina"

Em posse na presidência do TCU, José Múcio, usineiro pernambucano, afronta democracia brasileira ao agradecer privilégios de seu magnífico emprego a Lula,  preso condenado por corrupção e lavagem de dinheiro
[é a gratidão expelida pelo agora presidente do TCU,  que atormenta  o ministro Lewandowski, que deve sua indicação para ministros a dona Marisa Letícia, esposa do presidiário Lula - os indicados pela 'famiglia' Lula da Silva se sentem compelidos a retribuir a gratidão.]

Numa molecagem pela qual mereceria ser chamado de “moleque da usina”, numa paródia dos clássicos de José Lins do Rego sobre o ciclo da cana de açúcar, Menino de Engenho e Moleque Ricardo, José Múcio Monteiro tomou posse na presidência do TCU bajulando em seu discurso o presidiário Lula da Silva. 

Numa demonstração de que, no cargo, que não tem poder algum, mas é apenas um cabide de emprego para políticos sem votos, comportou-se como se estivesse na bagaceira das usinas de sua família, agradecendo ao Estado de Pernambuco, que lhe deu cinco mandatos de deputado federal, mas sempre o derrotou quando enfrentou Arraes para governador. 
E insultou seu patrão, o povo.