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sexta-feira, 20 de abril de 2018

A especialista em ‘mundo árabe’ merece negociar com o Estado Islâmico

Gleisi Hoffmann não corre o risco de perder a cabeça durante as tratativas com os companheiros terroristas [afinal, só se perde o que se tem.]

Gleisi Hoffmann e Dilma Rousseff na entrega de máquinas e de assinatura de ordens de serviço da BR-158/PR, trecho Campo Mourão-Palmital, e da BR-487/PR, trecho Nova Brasília-Tuneiras do Oeste (PR/VEJA/VEJA/VEJA/VEJA)
 
O Brasil que pensa sabe há muito tempo que as tropas do guerrilheiro José Dirceu só conseguem matar de rir. Mais recentemente, soube que os soldados do general da banda de João Pedro Stédile são incapazes de manejar até foices e martelos. Nesta semana, descobriu que o exército do comandante Guilherme Boulos não tem bala nem gente para ocupar por mais de três horas um triplex no Guarujá.

Deve ter sido por isso que Gleisi Hoffmann gravou o vídeo pedindo a ajuda do “mundo árabe” na batalha pela libertação de Lula. A fala da presidente do PT exige pelo menos quatro esclarecimentos urgentes:

1) O que Gleisi chama de “mundo árabe” abrange, além das ditaduras que oprimem praticamente todos os países da região, também as organizações terroristas?

2) Que tipo de interferência Gleisi espera dos companheiros árabes? Qualquer intromissão em assuntos internos do Brasil, o que inclui decisões da Justiça brasileira, seria uma intolerável violação da soberania nacional. Gleisi não sabe disso?

3) A senadora mais conhecida pelos codinomes Amante e Coxa no Departamento de Propinas da Odebrecht afirma que estão ocorrendo todos os dias, em todo país, manifestações pela libertação de Lula. Está convidada a divulgar a lista de cidades em que ocorreram, nesta semana, manifestações do gênero.

4) O Estado Islâmico faz parte do mundo árabe. Quem vai negociar o acordo com os degoladores compulsivos? Sugiro dois nomes: Gleisi e Dilma Rousseff.
Ao contrários da multidão de infiéis degolados pelos assassinos patológicos, a dupla não corre o risco de perder a cabeça. Isso porque só se perde o que se tem.


Blog do Augusto Nunes - VEJA