Gigantes Amazon, Google e Microsoft foram consultadas sob termo de confidencialidade
O bilionário
contrato firmado entre Microsoft e o Tribunal de Justiça de São Paulo
(TJ-SP), suspenso pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na semana
passada, tem um ingrediente ainda mais explosivo: a Amazon e o Google,
empresas que foram convidadas pela Corte para disputar o certame – e
posteriormente desclassificadas por não cumprirem todos os requisitos
solicitados -, foram obrigadas a assinar um termo de confidencialidade,
no qual tinham de se comprometer a não divulgar detalhes do processo.
O problema é que a Lei de Licitações estabelecer como princípio a publicidade. O TJ-SP alega que foi uma contratação direta e que eles seguiram todos os trâmites legais. De qualquer forma, não abrir licitação para um contrato de 1,3 bilhão de reais é algo inédito no país. E é exatamente pela informalidade que o processo foi derrubado pelo CNJ. O Tribunal queria informatizar seu sistema. Por meio do contrato com a Microsoft, seria adotada a computação em nuvem.
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