Entra em vigor MP do PIS que amplia saque para 12 milhões de trabalhadores
Os correntistas da Caixa e do BB terão o dinheiro depositado em conta, sem necessidade de comparecer às agências
Entra em vigor hoje a medida provisória (MP 813/2017) que amplia o saque
de cotistas do PIS e do Pasep a pessoas a partir de 60 anos cadastrados
nos fundos até 4 de outubro de 1988. A expectativa é que a medida
beneficie 12,5 milhões de trabalhadores e injete R$ 26,6 bilhões na
economia.
Como na MP que reduziu a idade de saque de 70 para 65 anos para homens e
62 mulheres, a atual permite que o saque seja feito por dependentes e
herdeiros dos titulares, mesmo que não tenham conta na Caixa Econômica
Federal ou no Banco do Brasil, que administram os recursos. Desde que o
governo autorizou a retirada para cadastrados com menos de 70 anos, a
partir de outubro, já foram sacados R$ 2,2 bilhões.
O cronograma de retiradas para esta nova faixa etária vai ser divulgado na próxima segunda-feira. Os correntistas da Caixa e do BB terão o dinheiro depositado em conta, sem necessidade de comparecer às agências. Os demais precisarão ir ao banco com documento de identidade e número do PIS ou Pasep. O professor da Universidade de Brasília (UnB) Newton Marques considera positiva toda medida que estimule a economia. “Sempre que há uma liberação como essa, as perspectivas de aumento de consumo surgem”, disse. Marques recomenda que o dinheiro seja usado para reduzir o endividamento. “A primeira coisa que as pessoas deveriam fazer era abater as dívidas”, disse.
O cronograma de retiradas para esta nova faixa etária vai ser divulgado na próxima segunda-feira. Os correntistas da Caixa e do BB terão o dinheiro depositado em conta, sem necessidade de comparecer às agências. Os demais precisarão ir ao banco com documento de identidade e número do PIS ou Pasep. O professor da Universidade de Brasília (UnB) Newton Marques considera positiva toda medida que estimule a economia. “Sempre que há uma liberação como essa, as perspectivas de aumento de consumo surgem”, disse. Marques recomenda que o dinheiro seja usado para reduzir o endividamento. “A primeira coisa que as pessoas deveriam fazer era abater as dívidas”, disse.
Correio Braziliense