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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Em sabatina, Ciro provoca Haddad: 'Se houver crise grande, ele vai a Curitiba?'

Candidato do PDT tenta se aproveitar do voto antipetista para crescer em pesquisa [se eleito, Haddad enquanto não encontrar uma forma para soltar o presidiário Lula, pretende ir a Curitiba em qualquer situação de emergência ou indicio de crise;

também pretende - a exemplo do que ligava a Casa Branca ao Kremlin, durante os tempos da Guerra Fria - manter um telefone vermelho ligando o Planalto à Curitiba.]

Em terceiro lugar na última pesquisa Ibope, Ciro Gomes (PDT) partiu para o ataque contra o PT em sabatina promovida pela rádio "CBN" e pelo portal "G1", na manhã desta quarta-feira. Definindo-se contrário ao que classifica como o "fascismo" de Jair Bolsonaro (PSL) e o "sectarismo" do PT, Ciro mirou o voto antipetista ao se declarar como "diferente em tudo" de Fernando Haddad e ao dizer que se sentia ofendido ao ser comparado com a ex-presidente Dilma Rousseff. Ele provocou o petista ao perguntar se Haddad iria pedir a opinião de Lula caso tivesse que enfrentar uma crise:

- O Brasil não suporta mais um presidente fraco, sem autoridade, que tem que consultar o seu mentor. Não foi assim com a Dilma? Na antecedência do impeachment, numa crise tremenda, revelou a inexperiência. Na hora que a crise estressou, a Dilma nomeou Lula ministro. E agora, faz-se o que? Dá-se uma crise grande, Haddad vai a Curitiba?

Além de criticar a falta de experiência de Haddad, o candidato do PDT voltou a lembrar o resultado das eleições municipais de 2016, em que o petista não conseguiu se reeleger: - Sou diferente dele (Haddad) em tudo. Tenho história de vida política de êxito. Todas as eleições que disputei em lugar que me conhecem, eu ganhei. Na única eleição que Haddad disputou, para prefeito de São Paulo, ele perdeu a reeleição no primeiro turno para um farsante, como o João Doria - disse Ciro.

Ainda na tentativa de se afastar do PT, o presidenciável disse que pretende fazer reformas no sistema tributário, na Previdência e na segurança pública que o PT deixou de discutir nos 13 anos em que esteve no poder. Sobre um eventual apoio ao petista no segundo turno, Ciro disse que não é hora para se falar sobre isso. Haddad havia dito, no dia anterior, que apoiaria o candidato do PDT: - Nem a pau, Juvenal. Ele (Haddad) está se precipitando, como uma demonstração de inexperiência e, ou de arrogância. Já se acha vitorioso, no segundo turno. E sabe que ele é o candidato marcado para perder.

Ao comentar o resultado da pesquisa Ibope, que mostra Bolsonaro com 28% das intenções de voto e Haddad com 19%, Ciro respondeu que a maior parte dos eleitores não quer a "confrontação odienta" "entre o fascismo que o Bolsonaro representa, e o petismo "com esse desgaste". Estacionado em 11% da preferência dos eleitores, ele fez um apelo a seus simpatizantes para não buscarem o voto útil já:  - Não transfira seu voto para instituto de pesquisa. Temos dois turnos, por que pressa? Votamos com tranquilidade no melhor (no primeiro turno) e, se o seu predileto não for para o segundo turno, no menos pior.
E
Ao discorrer sobre a política de preços da Petrobras, Ciro reagiu ao comentário de um jornalista que dizia que a mesma fórmula tinha sido usada no governo Dilma:  - Não me compare com a Dilma porque isso me ofende. Por que? Porque a Dilma não tinha simplesmente rumo. É uma pessoa honrada, de bem, lutei contra o impeachment...

Ao final da sabatina, Ciro disse que preferia não responder "sim" ou "não" a perguntas sobre adoção de crianças por homossexuais e legalização do aborto em qualquer situação.

O Globo