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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Cotas raciais: prefeitura de Curitiba vai selecionar servidores pela cor da pele - Gazeta do Povo

Vozes - Cristina Graeml

Cotas raciais são sempre assunto polêmico, porque quem ousa questionar essa política de cessão de espaço a pessoas com base em cor de pele, etnia ou raça é logo acusado de preconceituoso ou racista, antes mesmo que consiga expor seus argumentos.

Quando se permite o debate de ideias, porém, vê-se quase sempre a preocupação dos questionadores justamente com o respeito à dignidade humana e uma tentativa genuína de evitar segregação de pessoas por critérios raciais.

Foi o que aconteceu na Câmara de Vereadores de Curitiba nesta terça (30), quando os vereadores aprovaram o projeto de lei que estabelece cotas raciais para servidores municipais, obrigando a prefeitura a reservar 20% das vagas em concursos públicos para negros e índios.

A proposta da vereadora Carol Dartora (PT) foi aprovada, mas só depois de 8 horas de muito debate. E não passou por unanimidade, apesar de ninguém ter negado o problema de maior dificuldade de acesso de negros ou índios ao mercado de trabalho.

Cotas sociais em vez de cotas raciais
O longo debate foi provocado pela proposta de outra vereadora, Amália Tortato (NOVO), que apresentou um substitutivo ao projeto de lei original, sugerindo critérios objetivos para dar acesso aos cargos públicos a pessoas carentes, que tenham estudado em escola pública ou tenham sido bolsistas em escola particular, por exemplo.

A vereadora acredita que a proposta de cotas sociais
, em substituição às cotas raciais, poderia inserir negros ou índios pobres no mercado de trabalho de forma mais justa e igualitária, sem discriminar pobres de outras etnias ou cor de pele.

Convicção Gazeta do Povo: A dignidade da pessoa humana

Outro importante argumento,
comprovado em pesquisas, é que há menos questionamento quanto à capacidade dos servidores contratados por cotas, quando os critérios utilizados não são a mera aparência, ou seja, cotas sociais não geram um efeito bumerangue de discriminação.

Isto é empatia legítima, algo tão propalado pelos supostos defensores de minorias, mas normalmente conquistado por aqueles que se opõem ao sequestro de causas e ao monopólio das virtudes e que se sujeitam a ser saco de pancadas, mas furam a bolha da falta de diálogo e obrigam todos a pensar e discutir ideias.

Entrevista: Perigo das cotas raciais no serviço público

 
Cristina Graeml, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Enquanto opositores brigam, o presidente alcança novos eleitores - Blog Thomas Traumann

Como Bolsonaro montou sua própria frente ampla  

As oposições têm falado sobre a formação de uma “Frente Ampla”, uma espécie de Arca de Noé onde caberiam todos os animais que rejeitam Jair Bolsonaro. O problema é que a “Frente Ampla” é daquelas expressões bonitas de falar e que na vida real funcionam como no ditado “farinha pouca, o meu pirão primeiro”: só alimenta quem chega antes ao tacho. Enquanto se estapeiam pela comida insuficiente, as oposições poderiam aprender a montar uma “Frente Ampla” com o político que nos últimos dois anos alargou seus laços para além de seus apoiadores originais. Sim, ele mesmo: Jair Bolsonaro.

Eleito por uma pororoca de interesses cujo denominador comum era a ojeriza ao PT, Bolsonaro reforçou os laços com alguns grupos fundamentais para sua vitória em 2018. Ele consolidou a inédita unidade de apoio das várias denominações pentecostais, tornou mais robusto o alinhamento com o Exército e as Polícias Militares e ganhou ainda mais popularidade junto ao agro com o desmonte do Ibama e o projeto de regularização de terras griladas na Amazônia. O mercado financeiro que se enamorou de Bolsonaro sob o pretexto de que estava votando em Paulo Guedes, já descobriu que o presidente é um despreparado, mas não vai abandonar o barco enquanto tiver bônus no fim-do-ano. Em 2020, com todos os solavancos, o bônus foi generoso.

Ao mesmo tempo, Bolsonaro estendeu seus domínios. Aos miseráveis, ofereceu o Auxílio Emergencial – de longe o maior feito do seu governo. Aos políticos do Centrão, o presidente soltou emendas parlamentares como nenhum antecessor. Nêmesis dos governos petistas, o Ministério Público foi enquadrado pelo novo procurador geral, enquanto a Polícia Federal passou a enxergar erros apenas nos governos adversários.

(..........)

Feitas as contas, Bolsonaro ganhou mais que perdeu. Se a eleição fosse neste ano, o campo bolsonarista seria favorito.

Mas como escrevi aqui, Bolsonaro não foi eleito para enfrentar os problemas da economia ou salvar vidas do coronavírus. Ele foi eleito para “acabar com tudo isso daí”, o desmonte do aparato político e social que sustenta o Estado desde a Constituição de 1988. E isso ele está entregando. [Um pequeno trecho da matéria linkada: "........
A obsessão de Bolsonaro é acabar com o que ele chama de “estado petista”, um misto de direitos liberais que incluem as legislações ambientais e de direitos humanos, a ação das ONGs, o laicismo no serviço público, os sindicatos, a liberdade de imprensa, o movimento LGBTQI+, as universidades, a urna eletrônica, a diplomacia multilateral, as manifestações de rua, enfim “tudo isso daí....... ”. (nem tanto, há alguns exageros)]

O que as oposições podem aprender com Bolsonaro é que falar com quem não votou em você não tira pedaço. É irônico, mas Bolsonaro que perdeu em todo o Nordeste, tem hoje mais acesso - via políticos do Centrãoaos moradores de uma pequena cidade do Piauí do que um candidato de esquerda como Fernando Haddad ou Guilherme Boulos na Savassi, em Belo Horizonte. Assim, como é mais fácil Bolsonaro cruzar aplaudido o calçadão da rua XV de Novembro, em Curitiba, do que João Doria sequer ser notado. Uma Frente Ampla que representa aqueles que já não votam em Bolsonaro não nem frente, nem ampla.

Em VEJA - Blog Thomas Traumann - leia MATÉRIA COMPLETA

 

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Ninho de ratos no Peru: Congresso, presidentes e Supremo - Veja - Vilma Gryzinski

Blog Mundialista - Veja

Da cadeia, uma quase presidente, Keiko Fujimori, comanda o caos e o choque aberto entre poderes e instituições que não funcionam está instalado


Imaginem um país em que ordens políticas vitais emanam da cadeia, o povo está revoltado com o Congresso e o Supremo Tribunal, a corrupção patrocinada por uma grande construtora envenena as instituições e ninguém sabe quem é o presidente. [tranquilizem-se: este seria o cenário ideal para o presidiário petista mas, não é, não se trata do Brasil e sim do Peru.
No Brasil as ordens do presidiário só são cumpridas pelos petistas mais fanáticos, uns poucos, entre eles Gleisi Hoffmann.]
 
Isso que ainda nem chegamos no cerne dos problemas do Peru, onde o Congresso foi dissolvido, mas a ala política dominante não aceitou e tentou virar o jogo.  Martín Vizcarra, presidente ou ex-presidente, dependendo da ótica – sendo que nem tinha sido eleito para o cargo, assumindo-o na condição de vice – não precisou de um soldado e um cabo para dissolver o Congresso porque tinha muito mais: o apoio explícito, com foto e tudo, dos comandantes das Forças Armadas e da polícia.   Também não era um golpe de mão, apesar da gravidade da iniciativa. Haveria, ou haverá, sabe-se lá no momento, novas eleições.

O Congresso, onde fujimoristas e outros partidos de direita são majoritários, foi dissolvido porque estava tentando uma esperteza: nomear membros do Tribunal Constitucional, o equivalente ao Supremo Tribunal.  é o fim do ano, nomearia seis juízes. No Peru, o cargo não é vitalício.  Surpresa, surpresa. O Tribunal Constitucional tem importantes decisões a tomar sobre o caso Odebrecht, a construtora brasileira que, em combinação com o apenado e influencer de Curitiba, exportou para o Peru o modelo aparentemente perfeito de corrupção.
Sob o controle da Força Popular, os novos integrantes do tribunal seriam simpáticos a Keiko Fujimori.
Quase eleita presidente duas vezes, ela está presa preventivamente há um ano por lavagem de dinheiro e recebimento de contribuições não declaradas.  A construtora brasileira dava dinheiro a todos os candidatos, para não ficar a descoberto com nenhum deles.

Também foi beneficiado o candidato que derrotou Keiko por pequena diferença, Pedro Pablo Kuzscynski, em prisão domiciliar por idade e doença cardíaca.  PPK queimou o filme quando indultou Alberto Fujimori, envolvido em crimes mais graves de corrupção e repressão descontrolada, envolvendo inocentes, no combate ao brutal e assassino grupo maoísta Sendero Luminoso.
O problema de Kuzscynski, um economista de reputação internacional que voltou ao Peru para salvar o país e foi engolido por ele, era o mesmo que está provocando o caos atual: a oposição fujimorista impedia que governasse.
O indulto a Alberto Fujimori talvez desimpedisse o caminho, mas isso nunca será provado.  PPK acabou sendo obrigado a renunciar, em março do ano passado.

Assumiu o primeiro vice-presidente Martín Vizcarra, que tentou sua própria manobra, também sem sucesso. No lugar dele, prestou juramento perante o Congresso, sem que isso garanta sua legitimidade como presidente interina, a segunda vice-presidente, Mercedes Araóz.  Economista bem falante e bem alinhada, pelos padrões latino-americanos, ela evocou como motivo da resistência o fechamento do Congresso decretado por Alberto Fujimori, um engenheiro agrícola que virou ditador, em outra das guinadas surrealistas do Peru.

Ela lembrou, nesse caso com razão, que na época, Fujimori teve 90% de aprovação popular. Da mesma forma, hoje existem manifestações de apoio ao fechamento do “ninho de ratos”. Ironia das ironias: os congressistas que reagem ao fechamento e decretaram a desabilitação de Martín Vizcara são justamente os fujimoristas.
Ah, sim. Alberto Fujimori voltou para a cadeia.


 
Dessa forma, o Peru tem hoje pai e filha, importantes líderes políticos, igualmente presos; dois presidentes; um Congresso dissolvido e um Congresso que se declarou funcional e ninguém sabe que saída para essa encrenca toda.
Os ratos estão deitando e rolando.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Em sabatina, Ciro provoca Haddad: 'Se houver crise grande, ele vai a Curitiba?'

Candidato do PDT tenta se aproveitar do voto antipetista para crescer em pesquisa [se eleito, Haddad enquanto não encontrar uma forma para soltar o presidiário Lula, pretende ir a Curitiba em qualquer situação de emergência ou indicio de crise;

também pretende - a exemplo do que ligava a Casa Branca ao Kremlin, durante os tempos da Guerra Fria - manter um telefone vermelho ligando o Planalto à Curitiba.]

Em terceiro lugar na última pesquisa Ibope, Ciro Gomes (PDT) partiu para o ataque contra o PT em sabatina promovida pela rádio "CBN" e pelo portal "G1", na manhã desta quarta-feira. Definindo-se contrário ao que classifica como o "fascismo" de Jair Bolsonaro (PSL) e o "sectarismo" do PT, Ciro mirou o voto antipetista ao se declarar como "diferente em tudo" de Fernando Haddad e ao dizer que se sentia ofendido ao ser comparado com a ex-presidente Dilma Rousseff. Ele provocou o petista ao perguntar se Haddad iria pedir a opinião de Lula caso tivesse que enfrentar uma crise:

- O Brasil não suporta mais um presidente fraco, sem autoridade, que tem que consultar o seu mentor. Não foi assim com a Dilma? Na antecedência do impeachment, numa crise tremenda, revelou a inexperiência. Na hora que a crise estressou, a Dilma nomeou Lula ministro. E agora, faz-se o que? Dá-se uma crise grande, Haddad vai a Curitiba?

Além de criticar a falta de experiência de Haddad, o candidato do PDT voltou a lembrar o resultado das eleições municipais de 2016, em que o petista não conseguiu se reeleger: - Sou diferente dele (Haddad) em tudo. Tenho história de vida política de êxito. Todas as eleições que disputei em lugar que me conhecem, eu ganhei. Na única eleição que Haddad disputou, para prefeito de São Paulo, ele perdeu a reeleição no primeiro turno para um farsante, como o João Doria - disse Ciro.

Ainda na tentativa de se afastar do PT, o presidenciável disse que pretende fazer reformas no sistema tributário, na Previdência e na segurança pública que o PT deixou de discutir nos 13 anos em que esteve no poder. Sobre um eventual apoio ao petista no segundo turno, Ciro disse que não é hora para se falar sobre isso. Haddad havia dito, no dia anterior, que apoiaria o candidato do PDT: - Nem a pau, Juvenal. Ele (Haddad) está se precipitando, como uma demonstração de inexperiência e, ou de arrogância. Já se acha vitorioso, no segundo turno. E sabe que ele é o candidato marcado para perder.

Ao comentar o resultado da pesquisa Ibope, que mostra Bolsonaro com 28% das intenções de voto e Haddad com 19%, Ciro respondeu que a maior parte dos eleitores não quer a "confrontação odienta" "entre o fascismo que o Bolsonaro representa, e o petismo "com esse desgaste". Estacionado em 11% da preferência dos eleitores, ele fez um apelo a seus simpatizantes para não buscarem o voto útil já:  - Não transfira seu voto para instituto de pesquisa. Temos dois turnos, por que pressa? Votamos com tranquilidade no melhor (no primeiro turno) e, se o seu predileto não for para o segundo turno, no menos pior.
E
Ao discorrer sobre a política de preços da Petrobras, Ciro reagiu ao comentário de um jornalista que dizia que a mesma fórmula tinha sido usada no governo Dilma:  - Não me compare com a Dilma porque isso me ofende. Por que? Porque a Dilma não tinha simplesmente rumo. É uma pessoa honrada, de bem, lutei contra o impeachment...

Ao final da sabatina, Ciro disse que preferia não responder "sim" ou "não" a perguntas sobre adoção de crianças por homossexuais e legalização do aborto em qualquer situação.

O Globo

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Trinca em Curitiba

Tornado réu pela terceira vez pelo juiz Sérgio Moro, Lula já pode pedir música no Fantástico, diz o povo. Além do triplex no Guarujá e o sítio de Atibaia, o outro processo a que Lula responde é sobre o terreno que teria sido oferecido pela Odebrecht ao Instituto Lula, e o aluguel de um apartamento vizinho ao do ex-presidente em São Bernardo, que teria sido pago pela empreiteira para uso de assessores  do ex-presidente.

Condenado a nove anos e meio por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo triplex, Lula caminha para outra condenação no caso do sítio com a ajuda decisiva de seu advogado Cristiano Zanin.  No interrogatório de Leo Pinheiro, da OAS, o advogado do ex-presidente a certa altura perguntou se Lula havia deixado algum objeto pessoal no triplex. Uma resposta evidentemente negativa, pois o apartamento ainda estava em obras, demonstraria, a seu ver, que Lula não seria o dono.
Mas ele esqueceu que também defende Lula no processo do sítio de Atibaia, onde há objetos pessoais de sobra da família Lula o que, no seu modo de ver, prova a propriedade.  
O Juiz Moro  se convenceu de que Lula é o verdadeiro dono do triplex do Guarujá, e o condenou por esconder essa propriedade através de artifícios que caracterizam lavagem de dinheiro. Quanto ao sítio de Atibaia, Moro diz no seu despacho que a aceitação da denúncia do Ministério Público não significa que a acusação esteja comprovada, o que acontecerá ou não depois de ouvidos os acusados.

O relatório da Polícia Federal sobre o sitio de Atibaia é formidável em provas documentais da presença da família Lula em todas as dependências do sítio, e nenhuma dos donos teóricos do imóvel. Dos objetos pessoais a uma adega bem equipada, até fotos de Lula bebendo uma cachacinha com o engenheiro da Odebrecht que coordenou a obra, está tudo lá. Além do mais, os depoimentos dos funcionários da OAS e da Odebrecht confirmam o que se vê por todos os lados: obras feitas a pedido de Lula e de dona Marisa, uma cozinha da mesma marca da instalada no triplex do Guarujá, compradas na mesma ocasião a mando da OAS.

O segredo de Polichinelo, como já chamei aqui, chegou ao fim com os depoimentos do ex-presidente da empreiteira OAS Léo Pinheiro e as delações dos executivos da Odebrecht. Em seu depoimento, Leo Pinheiro disse que tratou diretamente com o ex-presidente Lula de reformas no sitio de Atibaia, e descontou o dinheiro gasto na reforma do triplex do Guarujá e a reforma no sitio da conta de propina do PT.

As obras não agradaram dona Marisa, que pediu ao diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar que mandasse seus homens completarem as reformas necessárias. O patriarca da Odebrecht, Emilio, ainda contou uma passagem quase cômica sobre o sitio de Atibaia em sua delação. Disse que a família queria que as obras ficassem prontas logo que Lula deixasse a presidência, em 2009, para que ele já pudesse aproveitar o lugar de que tanto gostava.  Emílio então deu a boa-nova para Lula num encontro no Palácio do Planalto, anunciando que as obras estariam prontas a tempo. Lula não fez comentário algum, e Emílio viu que havia estragado a surpresa.

Assim como Leo Pinheiro da OAS teve dificuldades para regularizar a propriedade do triplex do Guarujá, também Alexandrino Alencar, da Odebrecht, não tinha como explicar o gasto de quase R$ 1 milhão no sítio de Atibaia. O amigo de Lula,  Roberto Teixeira, sogro do advogado Cristiano Zanin, que também consta do rol dos acusados pelo Ministério Público, combinou fazerem notas frias para regularizar as despesas.

Fonte: Merval Pereira - O Globo
 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Na 4ª, em vez de cercar tribunal em Curitiba, que tal trabalhar?

A  Justiça não pode depender de alarido. Isso não é compatível com a democracia. Lulistas e antilulistas que tenham juízo

Nem os partidários de Lula deveriam estar em Curitiba na quarta-feira nem aqueles que torcem para que o ex-presidente seja condenado. Justiça que se confunde com alarido, contra o acusado ou a favor dele, é evidência de atraso institucional e de primitivismo político. Coisa muito distinta é tomar as ruas e as praças em favor do impeachment de um presidente ou, sei lá, contra a corrupção. A sociedade tem o direito e o dever de expressar as suas demandas. Nas democracias, no entanto, as instâncias da Justiça nunca são cercadas. Por ninguém.

É claro que a mobilização do PT se assenta numa farsa política, a saber: todas as acusações que pesam contra o partido, contra o ex-presidente e contra as gestões petistas fariam parte da grande arquitetura golpista, que teve como episódios, evidentes só na cabeça dos petistas, o impeachment de Dilma e a posse de Michel Temer. Trata-se de uma mentira escandalosa, como atestam alguns bilhões já recuperados pela Lava Jato. Que havia uma estrutura organizada de assalto ao estado brasileiro, bem, sobre isso, não resta a menor dúvida. Que o PT ocupasse o centro dessa maquinaria, eis outra evidência gritante, que só perdeu importância porque procuradores e juízes resolveram se organizar como força política — o que permitiu, diga-se, que o PT recuperasse em pouco tempo parte significativa do apoio que havia perdido, especialmente entre os mais pobres.

Assim, aqueles que pretendem marchar “a” ou “em” Curitiba na quarta-feira, em defesa de Lula, estão ancorados essencialmente numa mentira. Nem a Lava Jato nem o impeachment foram peças de uma conspiração, que obedecesse a um comando. Isso é bobagem.  Mas não é menos verdade que o messianismo de procuradores e juízes está fazendo um mal imenso ao país — o que não implica, por óbvio, negar os benefícios decorrentes da investigação. Como sabem os leitores, desde os primeiros movimentos da turma, critiquei certas declarações de membros do Ministério Público Federal. Ficou evidente que eles pretendiam bem mais do que coibir o crime e buscar a punição dos criminosos. Logo à partida, começaram a falar em “refundar a República”.

Ora, para que se refunde, é preciso que se destrua. E a ação determinada da Lava Jato para destruir o sistema político, com o que tem bom e de ruim, é evidente, é escancarada. Os procedimentos heterodoxos vão se acumulando. E um deles diz respeito justamente à mobilização, digamos, popular. Com a devida vênia, não cabe a procuradores e juízes convocar manifestações ou desencorajá-las. Ou ainda expressar gratidão pelo apoio popular. [cabe a procuradores, existindo em seu entendimento motivos, solicitar ao Poder Judiciário a proibição da manifestação - não pode a Justiça determinar que cidadãos participem de uma manifestação;
de igual maneira os juízes podem, se devidamente acionados, proibir a realização de manifestação, não podendo determinar que cidadãos participem de manifestações.]
Justiça não pode se confundir com justiçamento, com linchamento, com uma disputa para ver qual lado põe mais gente na rua.

O melhor que as pessoas podem fazer, na quarta-feira, em favor da democracia, das instituições, da normalidade legal é cuidar de seus afazeres, de seus interesses privados. Aliás, o próprio Moro pediu a seus partidários que evitem ir a Curitiba. Pois é… 

Quantas foram as vezes, no entanto, em que o juiz e seus parceiros do MPF disseram ou sugeriram que, sem povo da rua, a Lava Jato corre riscos? Ora, os adversários mais radicais do petismo estão atendendo a um chamamento, não? Mesmo no vídeo do “desconvite”, Moro faz uma deferência à voz das ruas.
A Justiça brasileira não depende e não pode depender de quem fala mais alto.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo - VEJA

 

domingo, 23 de abril de 2017

‘Se tiver, você destrua’

Até Sérgio Moro julgar Lula, essas quatro palavras dividirão opiniões

Até o dia em que o juiz Sérgio Moro vier a encerrar o julgamento de Lula, quatro palavras dividirão opiniões. Disse? Não disse? Nessa queda de braço com seu ex-amigo e empreiteiro Léo Pinheiro, sócio da OAS, Lula joga sua liberdade. O prestativo mandarim acompanhou uma visita do casal Silva ao apartamento do edifício Solaris, no Guarujá. 

Segundo ele, em “abril ou maio” de 2014, Lula disse-lhe que destruísse quaisquer anotações relacionadas com suas transações com o então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Lula nega, e não há testemunha dessa conversa. Lula também nega que seja o proprietário do apartamento, cuja reforma acompanhou. Até bem pouco tempo Léo Pinheiro negava que a OAS distribuísse capilés e operasse políticos pelo caixa 2. É difícil saber quando qualquer um dos dois diz a verdade.

A Polícia Federal e o Ministério Público poderão levantar detalhes que ajudem a esclarecer o mistério das quatro palavras. (O da serventia do apartamento nunca foi um enigma respeitável.)  Passaram-se três anos e a ordem dos fatos embaralhou-se na memória de quem é obrigado a cuidar da própria vida. Tomando-se “abril ou maio” como referência, percebe-se que estranhas coisas estavam acontecendo e poderiam justificar a recomendação. No dia 17 de março a Polícia Federal prendera o operador Alberto Youssef. No dia 20, caiu Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras. Dias depois Nestor Cerveró, outro ex-diretor, foi para a Europa, em férias.

Em seu escritório, o advogado Márcio Thomaz Bastos prenunciava uma tempestade. Em 2011 ele conseguira uma vitória espetacular das empreiteiras sobre a Polícia Federal e o Ministério Público, anulando a Operação Castelo de Areia no Superior Tribunal de Justiça. A tempestade chegou em junho, quando um procurador suíço bloqueou US$ 23 milhões depositados por Paulo Roberto Costa. Ele havia sido libertado, e um juiz pouco conhecido mandou prendê-lo de novo. Era Sérgio Moro. Percebia-se que se estabelecera uma colaboração entre Curitiba e Genebra. Se essa colaboração vazou em “abril ou maio”, não se sabe. Sabe-se, porém, que Lula chamou Léo Pinheiro ao seu instituto. Estava “preocupado” e fez uma pergunta “muito objetiva, muito clara”: “Se a OAS tinha feito algum pagamento no exterior para João Vaccari”. Depois, tratando de eventuais anotações contábeis de Léo Pinheiro com o PT, disse-lhe: “Se tiver, você destrua”.  Abre-se uma questão. É provável que Pinheiro e a OAS tivessem anotações. Se elas existiram seria razoável que fossem destruídas ou, pelo menos, transferidas para um lugar seguro.

Marcelo Odebrecht só mandou “higienizar” os “apetrechos” de suas “operações estruturadas” em novembro de 2014, quando diretores da empreiteira foram presos. Essa circunstância mostra a extensão da onipotência dos mandarins das empreiteiras. Apesar disso, o caso de Léo Pinheiro é diferente. Ele recebeu a recomendação de Lula, um ex-presidente da República, padrinho da titular do cargo e comissário-chefe do PT.
A defesa de Lula sustenta que Léo Pinheiro inventou essa história para salvar a própria pele. Se ele mostrar quais provas destruiu, como e quando, fortalece sua denúncia.

TEM CAIXA DOIS, ESTÁ AQUI
As investigações haverão de esclarecer se Lula disse a Léo Pinheiro que deveria destruir suas anotações, mas a polícia e o Ministério Público poderão verificar um episódio onde deu-se o inverso: a Odebrecht diz que enviou a Dilma Roussef as provas da corrupção de sua campanha na eleição de 2014. O portador dos papéis teria sido o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.  São dois os testemunhos da Odebrecht. Um, de Marcelo, seu presidente, outro de João Nogueira, um dos seus templários. Os documentos teriam sido levados a Dilma depois de 17 de novembro e antes de 29 de dezembro. A manobra poderia ser chamada de chantagem ou, numa versão bem educada, ameaça: Me ajude, senão você morre comigo.

A empreiteira estava desesperada pois tinha vários diretores trancados em Curitiba. Já não se tratava de buscar a nulidade da Lava-Jato numa manobra tipo Castelo de Areia 2.0. Era desespero mesmo. Passados os feriados de fim de ano, a Advocacia-Geral da União defendeu o recurso a balsâmicos acordos de leniência, para evitar que empresas fossem prejudicadas por causa da conduta de funcionários. Já a Controladoria-Geral defendeu a cobrança de multas às empresas, deixando-se as coisas no âmbito administrativo. A casa continuou caindo, e, em fevereiro, a Camargo Corrêa acertou sua colaboração com o MP.
Emílio Odebrecht escreveu um artigo intitulado “Uma agenda para o futuro” e ensinou: “Corrupção é um problema grave, mas é fundamental dedicar nossas energias para o debate sobre o que é preciso fazer para mudarmos o país”.

Um mês depois, em junho de 2015, Marcelo Odebrecht foi preso. Desde então, pai e filho dedicam suas energias a revelar o que fizeram, como fizeram e com quem fizeram.

MADAME NATASHA
Madame Natasha quer pedir ajuda ao Ministério Público para combater o caixa 2, por onde trafegam expressões da língua inglesa que acabam enfiadas no cotidiano nacional.
Quando a senhora ouviu pela primeira vez a palavra “empoderamento” pensou em suicídio. Passou o tempo e ela reconhece que, assim como o caixa 2 das empreiteiras, o seu uso disseminou-se.
Natasha orgulhosamente anuncia que o uso dessa maldita palavra ganhou um ilustre patrono. Marcelo Odebrecht revelou que mantinha uma política de “empoderamento” de seus principais executivos, “empoderando-os” para tratar da distribuição de capilés.

MÁ NOTÍCIA
Para quem acha que o poder das empreiteiras foi abalado, aqui vai uma má notícia:
Está na Câmara, depois de ter sido aprovado pelo Senado, um projeto que esburaca a Lei das Licitações, permitindo que o poder público contrate obras com valor abaixo de R$ 20 milhões a partir de simples anteprojetos.
Os deputados poderiam aproveitar o embalo fixando um teto para o percentual das propinas dos prefeitos, governadores e ministros.

BOA NOTÍCIA
Em janeiro 6 alunos do ensino médio do Rio foram aceitos para o torneio de Matemática da Universidade Harvard e do Massachusetts Institute of Technology. Precisavam de R$ 44 mil para a viagem até Boston e recorreram a uma vaquinha eletrônica. Conseguiram a grana e embarcaram. (Uma boa alma doou R$ 10 mil).

Numa das competições a equipe tinha 1h para formular dez problemas difíceis. Os brasileiros ficaram em 45º lugar, numa disputa em que havia representantes de cem países.
Fonte: O Globo - Elio Gaspari,  jornalista

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Ministro do STF nega habeas corpus e mantém Dirceu preso - Zé Dirceu é tão mala que enquanto a militância petista fazia vaquinha para ele, se deu ao luxo de faturar 29 MI de propina no PETROLÃO - PT

Teori nega habeas corpus e mantém Dirceu preso em Curitiba

Magistrado afirmou que pedido deverá ser analisado diretamente no plenário do tribunal

[não tem o menor sentido soltar o 'guerrilheiro de festim' - o cara é tão 'cara de pau' que enquanto respondia processo por roubo (MENSALÃO - PT) continuava roubando no PETROLÃO - PT.
E fez toda os militantes petistas de otários -  aliás, para ser petista tem que ser otário - enquanto a militância vendia o que tinha para fazer vaquinha para pagar multa do Dirceu, ele ganhou 'apenas' R$29.000.000,00 de propina no Petrolão.]

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido de liberdade do ex-ministro José Dirceu, que segue preso na cadeia em Curitiba.
 
Ao negar o habeas corpus, o magistrado afirmou que o pedido deverá ser analisado diretamente no plenário do tribunal. Ainda não há data para os ministros da Suprema Corte julgarem o caso.

O petista está preso preventivamente desde agosto do ano passado por suspeita de envolvimento na Lava Jato. Segundo o G1, no habeas corpus, a defesa de Dirceu alegava que a prisão não era mais necessária pela "ausência de risco" de cometimento de novos crimes.

As informações são do portal de notícias G1.


segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Segurança descobre mordomias na cela de Zé Dirceu e Vaccari

Agentes encontram pendrive com filmes na cela de Dirceu e Vaccari

Como punição, os dois vão ficar 20 dias sem visitas, exceto de seus advogados
Agentes penitenciários encontraram um pendrive e dois carregadores durante varredura de rotina na cela ocupada pelo ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula) e pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto na prisão que abriga réus da Lava-Jato, nos arredores de Curitiba.

A vistoria ocorreu em 1º de agosto. Como nem Dirceu nem Vaccari - ambos condenados por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa - assumiram a propriedade do material, o Conselho Disciplinar do Complexo Médico Penal de Pinhais aplicou aos dois "falta média".

Na prática, eles vão ficar vinte dias sem visitas - exceto seus advogados. A vistoria ocorreu na quinta galeria e na sexta - são seis galerias no Complexo. A sexta galeria abriga todos os réus da Lava-Jato. Dirceu e Vaccari ocupam uma cela. Os agentes penitenciários acharam duas sacolas plásticas na cela dos condenados. Nelas estavam o pendrive e os dois carregadores.  No pen-drive só havia arquivos com filmes e músicas, nenhum documento da Lava- Jato.

O Conselho Disciplinar do Complexo Médico Penal advertiu Dirceu e Vaccari que se houver nova falta média eles serão punidos por "falta grave", o que vai retardar a progressão do regime penal em que se encontram. 


 Fonte: Correio Braziliense

 

terça-feira, 15 de março de 2016

STF mantém Lula nas mãos de Sérgio Moro



STF mantém investigação contra Lula em Curitiba

O STF acabou de decidir que a investigação contra Lula deve continuar em Curitiba, pelo menos até que Sérgio Moro decida se aceita ou não o encaminhamento dado pela juíza de São Paulo.

No entanto, ainda falta aguardar o julgamento do recurso do MP-SP contra essa transferência.

Fonte: O Globo – Lauro Jardim

sexta-feira, 4 de março de 2016

Ex-presidente é levado para Curitiba

Dilma e Lula falharam no esforço de intimidar a Polícia Federal; ex-presidente é levado para Curitiba


“Aletheia”, em grego, quer dizer “verdade”, mas no sentido de desvelamento, de revelação. 

Precisamente, a palavra quer dizer “não” (a) “esquecimento” (lethe). Ao todo, o juiz Sérgio Moro expediu 44 mandados, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva 

O PT, Lula e a presidente Dilma Rousseff resolveram pagar para ver e estão vendo. Neste momento, a Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão em todos os endereços de Lula e no apartamento de Fábio Luiz da Silva, o Lulinha, em Moema. O ex-presidente também era alvo de um mandado de condução coercitiva. Foi levado para depor em Curitiba. O habeas corpus preventivo obtido por seus advogados valia apenas para São Paulo.

É a 24ª fase da Operação Lava Jato, batizada de “Aletheia”, que investiga crimes de corrupção e lavagem de dinheiro relacionados à Petrobras. Ao todo, estão em diligência 200 policiais federais e 30 agentes da Receita.  Aletheia”, em grego, quer dizer “verdade”, mas no sentido de desvelamento, de revelação. Precisamente, a palavra quer dizer “não” (a) “esquecimento” (lethe). Ao todo, o juiz Sergio Moro expediu 44 mandados, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva.

Agentes da PF estão no dúplex de Lula, em São Bernardo; no Instituto Lula; no sítio Santa Bárbara, em Atibaia, e no tríplex do Guarujá.  O chefão petista e seus sequazes não contavam com isso nem nos seus piores pesadelos. O ex-presidente e os milicianos do PT achavam que poderiam intimidar a força-tarefa com um “não toquem em Lula”. Não deu certo.

A operação ocorre um dia depois da posse do novo ministro inconstitucional da Justiça, Wellington César, escolhido a dedo por Jaques Wagner, ao arrepio da legalidade. José Eduardo Cardozo, hoje na Advocacia-Geral da União e antigo titular da pasta, admitiu que recebia pressão dos petistas. É claro que a troca de guarda no Ministério da Justiça soou aos policiais federais como a evidência de que eles estavam na mira. O governo fez um esforço enorme para que todos achassem isso.

Pois é… A PF está deixando claro que o tiro pode ter saído pela culatra. Não estou dizendo que se trata de uma retaliação — até porque essa “visita” deveria ter sido feita muito antes. Mas é evidente que se trata de uma prova de independência e de altanaria.
Na sua delação, não custa lembrar o que Delcídio falou de Lula: Lula mandou pagar Cerveró
O senador petista relatou que o ex-presidente Lula comandou o esquema do pagamento de uma mesada ao ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, para tentar evitar sua delação premiada. Lula não queria que o ex-diretor da estatal mencionasse o nome do pecuarista José Carlos Bumlai, seu amigão, na compra de sondas superfaturadas feitas pela petroleira.

Lula comprou o silêncio de Marcos Valério Segundo Delcídio, o ex-presidente autorizou o pagamento de R$ 220 milhões de reais a Marcos Valério para que o publicitário ficasse calado em seu depoimento à CPI dos Correios. O senador petista conta que ele próprio e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, ficaram responsáveis por tratar com Valério. Sem sucesso, quem assumiu as negociações foi Antonio Palocci, então ministro da Fazenda.

Exclusão de Lula e Lulinha da CPI dos Correios evitou o impeachment De acordo com Delcídio, que presidiu a comissão, Lula escapou do impeachment por uma manobra governista. Por meio de uma votação “duvidosa”, a CPI deixou de fora os nomes de Lula e de seu filho Fábio Lula da Silva (o Lulinha), do relatório final.

Lula pressiona CPI do Carf para proteger a família Delcídio contou também que, mais recentemente, a grande preocupação de Lula é a CPI do Carf, que, além de atingi-lo, pode levar à cadeia seu filho caçula, Luís Cláudio da Silva. Segundo o senador petista, “por várias vezes, Lula solicitou a ele que agisse para evitar a convocação do casal Mauro Marcondes e Cristina Mautoni para depor. O escritório de lobby da dupla pagou R$ 2,4 milhões à empresa de Luís Cláudio por um suposto projeto de marketing esportivo.

Encerro As milícias petistas prometeram reagir se tocassem em Lula. Pois é Além de nada — e de vociferar nas redes sociais —, vão fazer o quê?

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo