Ministro do Supremo Tribunal Federal proíbe Ana Lúcia Novaes de acompanhar o marido durante internação
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi responsável por tomar mais uma decisão contrária ao ex-deputado federal Roberto Jefferson. Em parecer divulgado na quarta-feira 14, o magistrado negou o pedido para que a mulher do ex-parlamentar acompanhe de forma integral o tratamento dele no hospital.
Moraes rejeitou o pedido protocolado pela defesa de Jefferson. Na solicitação, os advogados alegaram que os problemas de saúde e o fato de ser idoso deveriam permitir a presença da mulher ao lado dele durante 24 horas na unidade hospitalar. Aos 70 anos, o ex-deputado apresenta quadros de desnutrição, desorientação e crises convulsivas.
Ao negar o pedido, o ministro do STF avisou: mesmo em tratamento hospitalar, Jefferson segue, aos olhos da lei, como presidiário. Segundo o magistrado, o ex-deputado deverá seguir às regras impostas aos demais presos preventivos, “inclusive no que diz respeito à visita do cônjuge em dias determinados e à liberdade de contratar médico de confiança pessoal, a fim de orientar e acompanhar o tratamento”.
Roberto Jefferson foi preso a mando de Moraes
Atualmente em tratamento hospitalar, Roberto Jefferson foi preso, a mando de Alexandre de Moraes, em outubro de 2022. Na ocasião, o ministro do STF, que também é o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, determinou que policiais federais se dirigissem à casa do ex-deputado, no município de Comendador Levy Gasparian (RJ).
De acordo com a decisão de Moraes em outubro do ano passado, Jefferson descumpriu medidas restritivas. Dessa forma, o ministro determinou a prisão preventiva. O político, contudo, não reagiu bem. A saber, ele chegou a atirar contra os carros da Polícia Federal. No fim das contas, entretanto, acabou preso.
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