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sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Vacina, o fator que importa - Fernando Gabeira

O Estado de S. Paulo

Este ano que passou foi terrível. Mas o que virá será muito difícil ainda. O fato do ano foi a pandemia, a esperança de superação é a vacina. Há muitas coisas além disso, mas esse é o dilema essencial. O processo de vacinação não significa apenas poupar vidas. É um imperativo econômico. A sorte do País vai depender de duas variáveis: o aumento do número de pessoas vacinadas e a queda do número das contaminadas.

O Brasil tem, segundo os especialistas, um bom sistema de imunização nacional, melhor do que muitos outros no mundo. Além disso, o País é um dos maiores fabricantes de vacinas do planeta, com dois centros de excelência, o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz. Esses são os pontos positivos.

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O Ministério Público do Rio desvendou [?] a corrupção no gabinete do filho e, consequentemente, uma técnica usada por todo o clã Bolsonaro. Com a prisão de Fabrício Queiroz, o movimento de intervenção militar desapareceu, assim como menções a um artigo na Constituição que daria às Forças Armadas poder moderador. [com as devidas vênias ao articulista, nos parece estar equivocada (ou incompleta) a frase acima, destacada em itálico vermelho. 
Cabem duas perguntas:
- o que a prisão de Fabricio Queiroz, em prisão domiciliar, influiu m citado desaparecimento de manifestações favoráveis à intervenção militar? 
- qual a razão da prisão ter feito desaparecer menções a um artigo na Constituição Federal, que leva muitos a entender que a Carta Magna atribui às Forças Armadas poder moderador? No caso o artigo 142 da Lei Maior, cuja leitura sustenta opiniões de que aquele artigo atribui às FF AA o PODER MODERADOR = especialmente quando lido em conjunto com a Lei Complementar 97, de 9 junho 1999.
É proibido no Brasil citar artigos da Constituição Federal em pleno vigor e de outras leis?]  Bolsonaro procurou o Centrão e reinaugurou uma fase mais familiar e tradicional da política brasileira: o toma lá dá cá. Até nomeou um ministro para o Supremo Tribunal que alguns políticos do Centrão chamam de “o nosso Kassio”.
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A principal margem de manobra é o crescimento da economia, que, por sua vez, depende diretamente do sucesso do plano de vacinação. Por questões ideológicas, não apenas pelas reservas quanto à vacina chinesa, [as reservas quanto ao imunizante chinês são criadas e sustentadas pela própria conduta da Sinovac - há uma resistência exagerada daquela farmacêutica em apresentar dados  que comprovem a EFICÁCIA IMUNIZANTE e SEGURANÇA NO USO da CoronaVac. 
Os adiamentos são inúmeros e existe o risco do Instituto Butantan, organização centenária e com grande credibilidade dos brasileiros, sair chamuscado,  devido comportamentos 'estranhos'  dos seus parceiros na questão vacina contra covid-19 = desconfiança reforçada pela fuga do 'bolsodoria' - uma viagem bate e volta à Miami.]

Estado de S.Paulo - MATÉRIA COMPLETA - Fernando Gabeira, jornalista