A Polícia Militar de São Paulo realizou, na manhã desta sexta-feira, a
reintegração de posse do Centro Paulo Souza (CPS), ocupado desde o
último dia 28 de abril por estudantes.
Cerca de 30 alunos, que
reivindicavam melhorias na merenda escolar e protestavam contra a "máfia
da merenda", foram retirados do local. Alguns deles foram arrastados
por policiais, mas não houve aparentemente disparos de armas e nem
bombas. Os alunos saíram criticando a polícia. Seguiram em passeata pela
Avenida Tiradentes, no centro de São Paulo, em protesto contra a
reintegração.
Policias do choque retiram os estudantes que ocupavam o centro paula souza - Pedro Kirilos / Agência O Globo
A reintegração foi possível após decisão do juiz Rubens Rihl, do Tribunal de Justiça de São Paulo, que retirou as exigências que impediam a Polícia Militar de usar armas, inclusive não letais, como bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, na reintegração de posse do CPS.
Com a decisão da quinta-feira à noite em mãos, a Polícia poderia realizar a reintegração imediatamente. A presença do secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, também foi revogada.