Os aparentes sumiços de
Lula,
longe estão
de serem atos de prudência política, em favor da Nação. Isto é próprio de
perspicazes e operosos homens públicos, que sabem o momento de silenciar e o de
interferir nas crises institucionais, para trazer soluções eficazes aos sérios
problemas criados, justamente, pela inidoneidade de alguns.
Lula desaparece por
preferir a surdina, as sombras das coxias, agindo em
seu próprio benefício, vivendo a sua notória ociosidade nos conchavos, o que significa novos estragos ao País. Pensa em
autopreservar-se aos olhos da camada sem luzes como ele, porém, sem a sua
esperteza, sem a sua astúcia de finório que a faz crédula e devota do crápula.
Ao anúncio de um novo escândalo,
é nas costas dos seus parceiros que se acoberta, mas ei-lo que surge, em desespero, ao sentir a derrocada do Lula mito, antes
cultuado pelos que se deliciavam com a sua brega
verborragia de etílico.
Se projetava o foco nas
Forças Armadas,
instituições cuja probidade está além de seu
entendimento, agora cobre de pancada a classe média, que
sustenta, enganchado ao pescoço, o governo que a espolia com o pesado volume de
impostos. São elas o bode expiatório do
rouquenho malandrão que tenta desviar o olhar do
País do filho bastardo do Brasil.
Mesmo perito em canalhice, foi canhestro na escolha da
parceira que viria a substituí-lo na presidência. Um monólito. Sem condições de
entender as sutilezas políticas, a irascível mulher não
consegue se afinar às regras do jogo, mesmo sendo “uma santa”, no dizer de Stédile.
As aparições do
farsante
ante a plateia com os mesmos áulicos a sublimarem com palmas as suas bravatas, ocorrem a cada vez que seu nome
surge nos depoimentos dos “cumpaêro”,
e que vão deixando pelo caminho peças com as quais o juiz federal Sérgio Moro
vai completando o seu quebra-cabeça, na formação da imagem do capo. Aos berros,
quer convencer os idiotas úteis e a si mesmo de
que os rombos na Petrobras foram obra do povo “branquinho” da classe média “direitista”
e “golpista”.
Ele (Moro) sabe de quem é a cara que está lá se formando, ébria, em
primeiro plano, mas vai, como disse, “seguir
o dinheiro” e, devagar, topará com o
rei da gatunagem, que, mesmo escorregadio como enguia, não se livrará do
destino que o espera.
Frouxo, viveu e vive de
impostura, de traição,
portanto, não é de se estranhar que, como saltimbanco
no palco, na incontinência de suas palavras mal-ajambradas, libere o ‘general’ Stédile para pôr na rua o seu “exército”
de mercenários. Sem dignidade,
não assume os atos destruidores desses contingentes, seus comandados,
executados nas estradas, causando vítimas, entre elas,
criança. Escafedeu-se, novamente.
Apesar de sua reconhecida má
reputação, há um acovardamento dos implicados nas vultosas propinas, até
mesmo, da Polícia Federal, em colocá-lo na lista suja dos ilícitos.
Uma
santa devoção os impede de chamá-lo às falas e retirá-lo do seio político pelos
danos que têm causado às instituições, ao povo, à Nação. Não prendê-lo, é que
desmoraliza “a figura institucional
da Presidência da República”, e não
o contrário, como pregam alguns “cordiais”
brasileiros.
A repugnância de sua
desfaçatez faz a união cívica dos brasileiros conscientes, que desejam vê-lo, o quanto antes, no xadrez.
Dessa, não escapará!
Por: Aileda de Mattos Oliveira - Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente
da Academia Brasileira de Defesa