Mais uma bofetada moral está sendo desferida contra os brasileiros. A
continuidade sem fim da novela Eduardo Cunha, que permanece à frente da
presidência da Câmara dos Deputados a despeito das inúmeras provas de
seus malfeitos, se dá graças ao contubérnio com parlamentares da mesma
laia que se acham acima da lei e ignoram qualquer compromisso com a
decência pública.
Em um pacto pela sobrevivência, 12 legendas
governistas – com o discreto aval do PT e do Planalto – ratificaram uma
nota de “total apoio e confiança” a gestão Cunha. Como assim? Diante de
tantas lorotas que emitiu, após ser acusado de envolvimento com o
Petrolão e de ocultar um fabuloso patrimônio no exterior, ele ainda goza
do respaldo oficial de parte de seus pares? Lula já havia pedido aos
correligionários para deixarem o antes arqui-inimigo em paz. Mensagem
absorvida. Muitos foram além. Trataram de negociar uma base de
sustentação a Cunha. O receio do impeachment da presidente era maior e,
por conveniência, foram esquecidas temporariamente as diferenças.
A
oposição, liderada pelo PSDB, desembarcou do grande arranjo
pró-blindagem que estava sendo armado no Congresso a favor de sua
duração no cargo por mais algum tempo. Os petistas entenderam a
debandada tucana como uma oportunidade de trazer o cacique para as
hostes aliadas de onde, juntos, poderiam disparar impropérios contra as
investigações, a Lava-Jato e que tais. Em suma, montaram o conluio. Não
disfarçam nem as intenções por trás dessa aliança espúria. Ao contrário.
Todo acordão é tratado a céu aberto e soa como um descarado deboche à
sociedade. Dentro e fora de Brasília viraram piada as desculpas de Cunha
para o seu enriquecimento em esquemas duvidosos.
Primeiro ele negou
possuir contas no exterior. Surgiram as provas cabais desse patrimônio.
Depois alegou ser “usufrutuário” de um dinheiro que nem sabia existir.
Mais adiante falou em negócios com carne moída para o Zaire. Apresentou o
carimbo no passaporte de 37 viagens ao continente africano, tal qual um
caixeiro-viajante, por conta das tratativas milionárias. Apareceu o
nome de sua própria mãe como senha, além de dados pessoais da família,
para acessar as informações das referidas contas. E a história foi
ficando tão rocambolesca quanto risível para a maioria.
A cada passo, a
cada nova revelação, Cunha se embaralhou mais. Tentou explicar o
inexplicável. E, mesmo assim, certamente por medo de seu contra-ataque,
não houve sequer um parlamentar petista que tenha se contraposto a seus
argumentos. Nenhuma ponta de dúvida ou de contestação a seus desmandos
partiu de lá. Cunha é temido na esfera federal por ameaças e ações.
Quebra o decoro na maior desfaçatez, articula o toma-lá-dá-cá na base do
“eu não lhe condeno pelos seus erros, nem você me destitui pelos meus” e
o País que se vire com os políticos que ingenuamente elegeu.
Fonte: IstoÉ - Editorial - Carlos José Marques
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terça-feira, 17 de novembro de 2015
"AS LOROTAS DE CUNHA" - a permanência da Dilma à frente da presidência da República é mais imoral que a do Cunha no comando da Câmara dos Deputados
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