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sexta-feira, 1 de setembro de 2023

As mentiras de Lula - Revista Oeste

Silvio Navarro

De volta ao poder, o petista espalha fake news impunemente pelo mundo, é aplaudido pela imprensa velha e passa longe de qualquer investigação do Judiciário

Presidente Lula | Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock/Ricardo Stuckert/PR



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante sua última viagem internacional, que “sente vergonha” porque o Brasil não tem voos para o continente africano. 
No exterior, disse que a Operação Lava Jato jamais encontrou um centavo que o vinculasse a empreiteiras corruptas. Também afirmou que “não é frustrado por ser pobre” e que Dilma Rousseff foi inocentada, pela Justiça, do crime das pedaladas fiscais. 
Em tom irônico, elogiou o comportamento pacato da imprensa na ditadura de Angola. Tudo isso em uma semana. É a marca do seu terceiro mandato: a mentira.

Vamos aos fatos: o Brasil tem voos regulares para a África, operados pela Latam, Ethiopian Airlines e Gol, para destinos como Joanesburgo, Adis Abeba e Luanda, partindo do Aeroporto de Guarulhos (SP). 
Qualquer busca no Google mostra que a Lava Jato descobriu milhões depositados na conta da empresa de palestras do petista (L.I.L.S) por empreiteiras do esquema corrupto. Em declaração ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado, Lula informou ter patrimônio de R$ 7,4 milhões — ou seja, está longe de ser um pobre frustrado. 
 
O Tribunal Regional Federal (TRF-1) manteve o arquivamento de uma ação por improbidade administrativa contra Dilma Rousseff, mas jamais se manifestou sobre o mérito da causa ou disse que ela é “inocente” do crime fiscal. A imprensa em Angola não é livre jornalistas que criticam o governo são presos por fake news ou ataque à soberania nacional.
Desta vez, a viagem ao continente africano não chamou a atenção só pelas cifras milionárias — dinheiro dos pagadores de impostos — que o casal Lula e Janja tem torrado mundo afora. 
Nem pela velocidade no embarque: já somam um tour internacional a cada 20 dias. Foi a 12ª viagem em oito meses, para 16 destinos, um recorde até mesmo para os padrões do petista — que já chegou ao novo mandato com retrospecto de 80 países visitados, além da Antártida, Guiana Francesa e Palestina. O que mais despertou a reação nas redes sociais foi a profusão de fake news. 
 
Lula e a mulher desembarcam em São Tomé, na África | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Diz o editorial do jornal:
“fabricar desinformação”.  
Mas isso não é alvo de um inquérito — talvez mais de um — no Supremo Tribunal Federal (STF) há quatro anos? 
Por que nenhuma fala do atual presidente é enquadrada em fake news? Por que as agências de checagem, a polícia da imprensa livre, não o corrigem?

Há casos em que as bravatas do petista podem ser desmentidas simplesmente pela matemática. Por exemplo: disse que o Produto Interno Bruto (PIB) não cresceu em 2022 — o resultado positivo foi de 3%, superior ao da China —, bem como os números do desmatamento da Amazônia e do cerrado (que subiram na gestão Marina Silva neste ano). Ou que o PT erradicou a fome no Brasil. Ou, ainda, que o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) não invade nem destrói áreas privadas produtivas. indica que o MST voltou com força total. Já são 66 invasões de terras neste ano. 
 
(.....)

Nesta semana, outro golpe brasileiro contra o governo norte-americano: Lula defendeu a entrada do Irã no banco do Brics, agora comandado por Dilma Rousseff. Desde janeiro, o banco de fomento tem ganhado contornos de enfrentamento contra o G7 — o grupo das sete economias mais industrializadas do mundo.

O outro combustível para a fábrica de mentiras é a certeza da impunidade. 
 Num país que assistiu à prisão de dezenas de pessoas por fake news, à perda das redes sociais por políticos, jornalistas e influenciadores “da direita”, à censura de um documentário, Lula tem permissão para dizer o que quiser.  
Nenhum simpatizante da esquerda é investigado pelo Supremo Tribunal Federal. Provavelmente, nunca será. Porque, juntos, eles “derrotaram o bolsonarismo”, como deixou escapar o ministro Luís Roberto Barroso.

Leia também “O mosaico do 8 de janeiro”
 

Colunista Silvio Navarro - Revista Oeste
 
 
 


sábado, 4 de julho de 2020

ÁFRICA - a quantas anda o coronavírus no continente africano?

ÁFRICA - a quantas anda o coronavírus no continente africano?


Dados, precisos e atuais, sobre a Covid-19 no continente africano são difíceis de encontrar.

A grande imprensa privilegia a divulgação das mortes, a 'competição' entre os Estados Unidos e o Brasil pelo primeiro lugar em contaminações e mortes e não destaca eventuais sucessos obtidos no combate - exceto vacinas que só estarão disponíveis no próximo ano.

Em Brasília, se nota que o número de recuperados a cada 24 horas, já ultrapassa o de casos confirmados no mesmo período, só que o destaque dado à inversão - graças a DEUS, positiva - é nenhum ou quando ocorre é mínimo.

As estatísticas de recuperados em termos de Brasil são omitidas, ou citadas no rodapé.

Na África o combate parece estar sendo exitoso, o bastante para dados sobre aquele continente serem omitidos.

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sábado, 10 de fevereiro de 2018

Prenda-me se for capaz

As articulações do PT e de Lula para escapar do desfecho trágico da prisão incluem (seriamente) o asilo diplomático em países camaradas. Por que a manobra – mais uma afronta à Justiça – pode constituir um tiro no pé


Líderes políticos, poderosos ou não, em decadência ou não, costumam ser rodeados por dois grupos distintos de auxiliares: os que lhe falam verdades difíceis de serem ditas e aqueles que, de suas bocas, só escapam sinfonias para os ouvidos do interlocutor – ou seja, os que só pronunciam palavras aveludadas, aquelas que seu líder mais gostaria de ouvir. O senador Jorge Viana (AC) se enquadra nesse segundo time. Viana virou uma espécie de grilo falante de Lula para assuntos de desacato à Justiça e tentativas de driblar a lei. Há dois anos, foi dele a sugestão, registrada em escuta telefônica com autorização judicial, para que Lula afrontasse publicamente o juiz Sergio Moro de modo a virar um “preso político”. Como o diálogo se tornou público, Lula não levou a ideia adiante, nem Moro caiu nessa. Agora, é da lavra de Viana outra indecente manobra que, nos últimos dias, ganhou fôlego no seio do PT. É semelhante à primeira na essência: para escapar da prisão, hoje iminente, Lula buscaria o asilo diplomático em países camaradas.


 De lá, discursaria ao seu séquito como “exilado político”, até retornar ao Brasil em momento de mais calmaria – ou depois de costurar um acordão político-jurídico que o livrasse definitivamente da cadeia. Embora tenha dito, recentemente, que “a palavra fugir não existe” em sua vida, Lula gostou do que ouviu – como não. E passou a considerar seriamente a hipótese. A proposta de Viana foi recepcionada no partido como cafezinho quente e açucarado em sala de espera. Tanto que logo ganhou adeptos no petismo: o ex-ministro José Dirceu, também condenado em segunda instância, mas que ainda segue livre, foi um dos que endossaram a “saída pelo asilo”, à revelia da lei. Na última semana, passou a propagar a tese, que se espalhou no PT como rastilho de pólvora.



Entre as nações dispostas a receber Lula, estariam a Venezuela, Bolívia, Equador e Cuba, além de países do continente africano onde o petista poderia fixar residência como Argélia e Etiópia. Este último, destino para onde o ex-presidente tinha até viagem marcada. Lá daria uma palestra sobre corrupção, tema que, a julgar pelas recentes decisões judiciais, ele domina como poucos. Mas capitulou, depois que o juiz Ricardo Leite cassou-lhe o passaporte – já devolvido. Face à impossibilidade de se dirigir aos etíopes pessoalmente, Lula gravou um vídeo em que dourou a narrativa persecutória – o suficiente para angariar apoios e receber convites de hospitalidade. 



Em sua argumentação em favor da idéia do asilo, Viana lapida a articulação. Argumenta que, se um país aceitar conceder refúgio ao ex-presidente, não há possibilidade de extradição, pois reconheceria que a situação não é somente jurídica, mas política. A vantagem para Lula seria a possibilidade de, solto, seguir na toada de entrevistas e de alguma forma se manifestando sobre o processo. Se decidisse partir para Venezuela, Bolívia ou Equador, Lula não precisaria ir de avião nem muito menos de passaporte. Bastaria pegar um carro que chegaria ao destino livremente, beneficiado pela longa área de fronteira que circunda o território brasileiro. Para convencer a chancelaria vizinha a lhe conceder o asilo, Lula teria de justificar sua fuga. Um bom argumento, na visão dos petistas entusiastas da tese, seria declarar ser vítima de perseguição política, discurso que o partido vem usando desde que se ventilou o nome dele em denúncias de corrupção. Apesar de a maioria dos nossos vizinhos ter acordo de extradição com as autoridades brasileiras, o processo que o levaria ao caminho de volta não seria rápido, o que daria para ele continuar dando as cartas e capitaneando a militância, mesmo que de longe.



Os articuladores



O mentor da tese de que Lula deve driblar a lei para escapar da prisão e buscar asilo diplomático numa embaixada amiga é o senador Jorge Viana (PT-AC), mas a hipótese já havia sido aventada pelo ex-ministro Ciro Gomes, candidato a presidente pelo PDT. O ex-ministro José Dirceu também endossa a ideia


Para Jorge Viana, se um país aceitar conceder refúgio a lula, não há possibilidade de extradição, “pois reconheceria que a situação é política”


“A gente vai lá, sequestra o Lula e entrega numa embaixada. Isso eu topo fazer” Ciro Gomes, ex-ministro de Lula



Passaporte devolvido



Por enquanto, não há registro de que o ex-presidente tenha feito um movimento mais brusco nesse sentido. Segundo o Itamaraty, não existe, por ora, nenhum comunicado dessas nações sobre um pedido de asilo a Lula. O Itamaraty é categórico: apesar de não ser obrigatório, os países da América do Sul costumam manter uma relação diplomática entre si. Para uma fonte ouvida pela ISTOÉ, uma omissão dessa natureza pode abalar a diplomacia com o Brasil. Dependendo do desfecho, até mesmo suspender acordos entre as duas nações, por um gesto unilateral do governo brasileiro. Procuradas pela reportagem, as embaixadas desses países negaram peremptoriamente que tenha recebido qualquer contato, muito menos nesses termos. Os embaixadores se negaram a tecer qualquer comentário adicional. O estratagema, por ousado e ilegal, pode realmente constituir um tirambaço no pé, caso seja levado adiante por Lula e o PT. ISTOÉ apurou com a alta cúpula da Polícia Federal que, desde a decisão do TRF-4, agentes federais já monitoram os passos de Lula. Especialmente depois que seu passaporte foi devolvido na semana passada, por decisão da Justiça.


Embora a saída apontada pelo senador Jorge Viana também tenha sido sugerida por Ciro Gomes em 2016, qual seja, um plano de fuga, a medida desesperada ganhou força com a atual situação de Lula, que ficou muito longe do cenário que o PT previa. Primeiro, esperava que o julgamento no TRF-4 acontecesse em março, o que daria mais tempo a Lula para consolidar seu discurso de candidato. Em vez disso, houve precipitação do julgamento para janeiro. Depois, o partido e a defesa dele acreditavam que haveria uma divergência entre os desembargadores, o que daria maior possibilidade de recurso. Mas foi uma derrota acachapante por 3 a 0. As condições jurídicas estão colocadas. Resta, agora, apenas o cumprimento da lei. Se Lula optar pela fuga ou asilo, que seja com o beneplácito das autoridades brasileiras, ao País não haverá mais como descer na escala da degradação institucional.


Uma das estratégias de Lula e dos petistas entusiastas da tese do asilo seria ele se declarar vítima de perseguição

IstoÉ -  Ary Filgueira e Rudolfo Lago 

terça-feira, 17 de novembro de 2015

"AS LOROTAS DE CUNHA" - a permanência da Dilma à frente da presidência da República é mais imoral que a do Cunha no comando da Câmara dos Deputados

Mais uma bofetada moral está sendo desferida contra os brasileiros. A continuidade sem fim da novela Eduardo Cunha, que permanece à frente da presidência da Câmara dos Deputados a despeito das inúmeras provas de seus malfeitos, se dá graças ao contubérnio com parlamentares da mesma laia que se acham acima da lei e ignoram qualquer compromisso com a decência pública. 

Em um pacto pela sobrevivência, 12 legendas governistas com o discreto aval do PT e do Planalto – ratificaram uma nota de “total apoio e confiança” a gestão Cunha. Como assim? Diante de tantas lorotas que emitiu, após ser acusado de envolvimento com o Petrolão e de ocultar um fabuloso patrimônio no exterior, ele ainda goza do respaldo oficial de parte de seus pares? Lula já havia pedido aos correligionários para deixarem o antes arqui-inimigo em paz. Mensagem absorvida. Muitos foram além. Trataram de negociar uma base de sustentação a Cunha. O receio do impeachment da presidente era maior e, por conveniência, foram esquecidas temporariamente as diferenças. 

A oposição, liderada pelo PSDB, desembarcou do grande arranjo pró-blindagem que estava sendo armado no Congresso a favor de sua duração no cargo por mais algum tempo. Os petistas entenderam a debandada tucana como uma oportunidade de trazer o cacique para as hostes aliadas de onde, juntos, poderiam disparar impropérios contra as investigações, a Lava-Jato e que tais. Em suma, montaram o conluio. Não disfarçam nem as intenções por trás dessa aliança espúria. Ao contrário. Todo acordão é tratado a céu aberto e soa como um descarado deboche à sociedade. Dentro e fora de Brasília viraram piada as desculpas de Cunha para o seu enriquecimento em esquemas duvidosos. 

Primeiro ele negou possuir contas no exterior. Surgiram as provas cabais desse patrimônio. Depois alegou ser “usufrutuário” de um dinheiro que nem sabia existir. Mais adiante falou em negócios com carne moída para o Zaire. Apresentou o carimbo no passaporte de 37 viagens ao continente africano, tal qual um caixeiro-viajante, por conta das tratativas milionárias. Apareceu o nome de sua própria mãe como senha, além de dados pessoais da família, para acessar as informações das referidas contas. E a história foi ficando tão rocambolesca quanto risível para a maioria. 

A cada passo, a cada nova revelação, Cunha se embaralhou mais. Tentou explicar o inexplicável. E, mesmo assim, certamente por medo de seu contra-ataque, não houve sequer um parlamentar petista que tenha se contraposto a seus argumentos. Nenhuma ponta de dúvida ou de contestação a seus desmandos partiu de lá. Cunha é temido na esfera federal por ameaças e ações. Quebra o decoro na maior desfaçatez, articula o toma-lá-dá-cá na base do “eu não lhe condeno pelos seus erros, nem você me destitui pelos meus” e o País que se vire com os políticos que ingenuamente elegeu.  

Fonte: IstoÉ - Editorial -  Carlos José Marques 

 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Querem proibir a África de combater o homossexualismo; querer impedir o combate aos homossexuais é pretender que menos de 5% se imponham sobre mais de 95%



A homossexualidade é o novo apartheid de África, denunciam cientistas
Relatório da Academia de Ciências da África do Sul faz pedagogia para os políticos do continente, onde esta forma de sexualidade é proibida em 37 países.

África e o Médio Oriente são as regiões do mundo mais hostis à homossexualidade, onde a atração sexual pelo mesmo sexo pode ser punida pela morte. Mas no continente africano, sobretudo, tem-se verificado uma tendência crescente para a criminalização dos homossexuais, com uma argumentação que se baseia na condenação de comportamentos “não naturais", que fazem lembrar os que, noutro contexto, foram usados para justificar a separação das raças do apartheid, escrevem os autores de um relatório da Academia de Ciências da África do Sul.
(...)
Os seus destinatários são os políticos de países como o Uganda, a Nigéria, ou a Gâmbia, que foram protagonistas da tendência crescente verificada nos últimos seis a sete anos em vários países africanos para aprovar novas leis que criminalizem a homossexualidade, ou para o reforço da aplicação da legislação já existente. Criando fronteiras e linhas vermelhas como outrora se criaram leis contra casamentos entre pessoas de cores diferentes, considerando que o sexo entre “raças” diferentes não é natural e seria um perigo para a saúde pública – e, logo, um crime contra natura, explicam os autores do relatório.

Por exemplo, que a homossexualidade “é socialmente contagiosa”. É através desta “recruta” que a homossexualidade se reproduz, uma vez que não tem bases inatas ou biológicas. Uma das formas mais eficazes de recrutar novos homossexuais é captar crianças e adolescentes – por isso são precisas leis severas para salvaguardar as crianças e proteger as famílias. E como a homossexualidade não é “natural”, não tem uma base biológica, os atos sexuais com pessoas do mesmo sexo representam perigos para a sua saúde, tanto para aqueles que participam nesses atos como para a comunidade em geral. Portanto, novas proibições vão melhorar a saúde pública.