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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Contra o machismo, deputada pretende proibir o uso de roupas justas na Câmara



A deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) lançou uma proposta de vestuário para quem circula pela Câmara Federal. A ideia de Cristiane é que sejam exigidas roupas sociais e proibido o uso de decotes e saias muitos justas.

[é um pouco assustador a ideia que o conceito de equidade se traduza em cota para parlamentares, aliás, salvo engano, já existe a pretensão de um percentual mínimo de parlamentares do sexo feminino – que ainda não foi alcançado, felizmente.
O felizmente se impôs devido ter ficado complicado reconhecer a competência das mulheres após o desastre Dilma.]

Segundo Cristiane, a ideia desta proposta não é contestar aquelas mulheres que circulam pelo plenário da Câmara com roupas curtas, e sim uma maneira de diminuir o machismo na política. "Queremos corrigir um erro histórico. A gente sempre luta por equidade com os homens. O regimento já determina o que os homens devem vestir, mas não fala nada em relação às mulheres", disse a parlamentar.

Atualmente, as regras da Câmara determinam que os parlamentares devem usar traje de passeio completo nos locais de circulação. A cobrança em relação às roupas, no entanto, é maior com os homens, que são obrigados a usar terno e gravata.

A proposta de Cristiane estabelece que as mulheres deverão usar tailleur com saia social e paletó, terninho, vestidos longos ou médios, calças ou saias longas. A proposta prevê ainda que mulheres que estejam trajando roupas "excessivamente decotadas", blusas de frente única ou "tomara que caia", shorts ou minissaias, seriam proibidas de entrar na Câmara.

Fonte: Jus Brasil