A
deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) lançou
uma proposta de vestuário para quem circula pela Câmara Federal. A ideia de
Cristiane é que sejam exigidas roupas sociais e
proibido o uso de decotes e saias muitos justas.
[é um pouco assustador a ideia que o
conceito de equidade se traduza em cota para parlamentares, aliás, salvo
engano, já existe a pretensão de um percentual mínimo de parlamentares do sexo
feminino – que ainda não foi alcançado, felizmente.
O felizmente se impôs devido ter
ficado complicado reconhecer a competência das mulheres após o desastre Dilma.]
Segundo
Cristiane, a ideia desta proposta não é contestar aquelas mulheres que circulam
pelo plenário da Câmara com roupas curtas, e sim uma maneira de diminuir o
machismo na política. "Queremos
corrigir um erro histórico. A gente sempre luta por equidade com os homens. O
regimento já determina o que os homens devem vestir, mas não fala nada em
relação às mulheres", disse a parlamentar.
Atualmente,
as regras da Câmara determinam que os parlamentares devem usar traje de passeio completo nos locais
de circulação. A cobrança em relação
às roupas, no entanto, é maior com os homens, que são
obrigados a usar terno e gravata.
A
proposta de Cristiane estabelece que as
mulheres deverão usar tailleur com saia social e paletó, terninho, vestidos
longos ou médios, calças ou saias longas. A proposta prevê ainda que
mulheres que estejam trajando roupas "excessivamente
decotadas", blusas de frente
única ou "tomara que caia",
shorts ou minissaias, seriam proibidas de entrar na Câmara.
Fonte: Jus Brasil