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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Caso da esquartejadora é reaberto

Funcionário de veterinária e caseiro são suspeitos de ajudar Elize Matsunaga a esquartejar o marido

Com base em revelações feitas por Istoé de que um homem esteve presente na cena do crime, Ministério Público retomou investigação e novo inquérito foi aberto pela Polícia Civil mais de três anos após o assassinato, que ficou conhecido como o Caso Yoki

O Ministério Público de São Paulo confirmou na segunda-feira 15 que a Polícia Civil já investiga diretamente um suspeito de ter participado, em 2012, do esquartejamento do corpo e da ocultação do cadáver do empresário Marcos Kitano Matsunaga, dono da marca Yoki.


Matsunaga foi assassinado em maio daquele ano por sua mulher, Elize Araújo Matsunaga, que aguarda julgamento pelo Tribunal do Júri (ela está presa na penitenciária feminina da cidade paulista de Tremembé). Elize o matou com um tiro a queima-roupa na cabeça. Apesar de o inquérito estar sendo mantido em sigilo, sabe-se que uma clínica veterinária e um caseiro da região de Cotia, onde Elize jogou as partes do corpo, estão sendo investigados.

Elize reiterou diversas vezes à polícia e também em juízo que esquartejou e ocultou o corpo sozinha. Em agosto de 2012, no entanto, ISTOÉ teve acesso com exclusividade ao laudo oficial da perícia feita no apartamento onde o crime ocorreu. Esse laudo, segundo a reportagem de ISTOÉ revelou na época  aponta a presença de outra pessoa na cena do crime.

O laudo faz referência a “um perfil genético compatível com uma mistura de material genético de no mínimo dois indivíduos, sendo ao menos um deles do sexo masculino (...). Nesses perfis, não foi observada relação de verossimilhança dos alelos neles presentes e os alelos presentes no perfil genético obtido do sangue da vítima, Marcos Kitano Matsunaga, estando esse excluído como possível gerador dessas amostras”. Ou seja: um homem ajudou Elize no esquartejamento.

O laudo se refere ao chão da suíte na qual Elize começou a esquartejar o marido que ela assassinara (a mesma em que, durante certo período, o casal manteve uma jiboia). A perícia deixa claro assim que outro homem esteve presente no esquartejamento. A partir da revelação de ISTOÉ, um segundo inquérito foi aberto pela polícia.

Há um outro complicador nessa macabra história. Segundo o Ministério Público, há um vídeo desaparecido, feito em 2012 no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa, com imagem e som registrando a confissão de Elize. Fica a pergunta, feita pelo próprio Ministério Público: tal vídeo, que é um documento público, onde está? Segundo o MP, ela matou o marido para se apossar de sua fortuna. Elize afirma que o motivo do assassinato foi passional, uma vez que Marcos a estaria traindo com uma garota de programa.
 

 (leia matéria completa aqui),

 Fonte: Revista IstoÉ