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quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Má administração - Caos energético: apagão e mega-aumento dos combustíveis

Vozes - Alexandre Garcia

Energia elétrica
Apagão desta terça-feira (15) afetou 26 estados e o Distrito Federal.| Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Terça-feira foi um dia de susto. O Brasil ficou seis horas no escuro – não exatamente no escuro, porque tinha a luz do sol, mas ficou seis horas sem energia elétrica. 
No mesmo dia em que ficamos sabendo que outro tipo de energia, a do combustível fóssil, do diesel e da gasolina, teve grandes aumentos. 
A Petrobras anunciou aumento de 25,8% no diesel. Imaginem só: o diesel, que transporta a riqueza do país, que movimenta as máquinas do agro que sustenta as contas externas, tem um quarto de aumento, uma quarta parte a mais no preço.  
E a gasolina subiu 16,2%, mesmo batizada com 27% de álcool. Já estavam falando de falta de abastecimento de diesel em alguns estados. 
É aquela história de a Petrobras voltar a ser o que era, toda cheia de interesses político-partidários, e abandonar o que não poderia ser abandonado, que é a paridade internacional.
 
Será que dá para confiar no sistema nacional de energia elétrica? 
Só Roraima não caiu no apagão porque, graças ao ambientalismo, às questões indígenas etc., o estado ainda não é abastecido pela conexão de eletricidade do Brasil. 
O presidente Lula agora está falando com a Venezuela para Roraima ficar dependente da Venezuela, quando poderia muito bem fazer um acordo com a vizinha Guiana e explorar rios que são excelentes para hidrelétricas.
 
O apagão aconteceu pela manhã, quando não há pico de energia, no momento em que a atividade econômica está desacelerando, com demanda 15% abaixo da demanda máxima desse ano.  
Os reservatórios das hidrelétricas estão todos cheios a pior situação é o de um com 77%, mas tem reservatório com mais de 90%. 
 Então, também não foi isso. Ficou muito estranho, uma espécie de alerta para a administração da energia.
 
Depoimento de fotógrafo aumenta suspeita sobre ministro da Justiça
Era muito esperado o depoimento do fotógrafo Adriano Machado, da Reuters, na CPMI do 8 de Janeiro. 
Ele estava lá dentro, na hora, fotografando todo mundo.
Disse que entrou porque isso faz parte da profissão de repórter fotográfico, ele estava tentando encontrar os melhores ângulos; 
- não tinha nada a ver com o assunto, nem com as depredações, ele só tinha de registrar. 
Perguntado, Machado disse que viu a Força Nacional parada no estacionamento do Ministério da Justiça
E isso fez com que a oposição recrudescesse no pedido de imagens, já que desde 15 de julho o ministro da Justiça não quer atender a esse pedido. Primeiro, empurrou para a Polícia Federal, depois para o Supremo; o ministro Alexandre de Moraes autorizou, mas Flávio Dino forneceu o que veio de apenas duas câmeras, e deixou o resto de fora.

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A oposição, agora, está acusando o ministro de omissão, de obstrução, de prevaricação;  
- 15 senadores da comissão foram à Procuradoria-Geral da República falar com a subprocuradora Lindôra Araújo, para saber como podem obrigar o ministro da Justiça a fornecer essas imagens. 
Ao mesmo tempo, foram ao Superior Tribunal de Justiça pedir um mandado de segurança para obter acesso a essas imagens. 
O que, afinal, está acontecendo? 
A Força Nacional estava disponível e não foi usada? Por quê? [para não impedir o vandalismo que foi promovido por vândalos  esquerdistas,  infiltrados  na manifestação.] Essa é a grande questão. A CPMI quer saber se houve negligência, fragilidade, uma sucessão de erros, ou se houve facilitação dentro de uma estratégia de deixar invadir e depois faturar politicamente em cima disso.
 
O ministro da Justiça, aliás, está sendo um ministro muito poderoso, já que sua pasta é da Justiça e da Segurança Pública. 
Ele está administrando a Força Nacional, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal, que está sendo usada como polícia política. 
Ele está acumulando muita força, numa atuação que está chamando a atenção dos políticos de oposição.
 
Mais ministérios para acomodar o Centrão
Lula, que esteve no Paraguai para a posse do novo presidente, Santiago Peña, disse que vai tratar do ministério na volta ao Brasil. 
Diz-se que ele vai acabar criando mais dois ministérios para entregar ao Centrão, porque não achou como tirar atuais ministros para contemplar os dois políticos do Centrão que ele já anunciou como futuros ministros. 
Ele ficaria com 39 ministros, igualzinho a Dilma Rousseff. 
É mais um ponto de convergência, que deixa as pessoas de oposição sem saber se este governo é Lula 3 ou Dilma 3.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta da Povo - VOZES