Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador militares na MARÉ. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador militares na MARÉ. Mostrar todas as postagens

domingo, 14 de agosto de 2016

Uma fatalidade sim; mas, antes de tudo uma VERGONHA, uma DESMORALIZAÇÃO para a Segurança Pública e mesmo Nacional, visto que ocorreu durante a realização das Olímpiadas

'Foi uma fatalidade', diz ministro sobre ataque a militares na Maré

Militares da Força Nacional que sobreviveram ao ataque na Vila do João ainda não foram ouvidos

Traumatizados, agentes não foram liberados pelos psicólogos, diz ministro-chefe do GSI . Planejamento de segurança não terá ajustes

[quando um raio cai sobre alguém, podemos atribuir a uma fatalidade. Mas, quando se torna recorrente pessoas serem assassinadas por errar o caminho e entrarem em uma favela, não podemos chamar de fatalidade e sim de IRRESPONSABILIDADE, DESCASO, FALTA DE SERIEDADE, das autoridades responsáveis pela Segurança Pública.

Pior quando a 'fatalidade' atinge uma viatura da Segurança Pública, com membros de uma tropa considerada ESPECIALIZADA - chamar 'tropa de elite' é exagero, mas, podemos considerar a FNS uma tropa com alguma especialização - e NADA, absolutamente NADA acontece com os bandidos, nem antes, nem durante e pior, nem após, a 'fatalidade'.

Com todo respeito às autoridades de segurança, mas  a 'fatalidade' impõe que de imediato a realização de uma ação de retaliação, mostrando aos bandidos que não são donos da favela.

O Rio está sob os olhos do mundo inteiro - principalmente pelo sempre presente risco de uma ação terrorista - e ocorrer o  absurdo de uma viatura com membros de uma 'tropa especializada', circulando em uma das principais vias da Rio 2016, que erra o caminho, entra em uma favela e a viatura é atacada por traficantes, imobilizada e inutilizada, dois dos seus ocupantes feridos, um vindo a falecer e nada é feito.

Senhores, os três militares não foram abatidos unicamente porque os traficantes não quiseram. Ainda é tempo de sem mudar o planejamento feito, realizar uma ação que mostre aos bandidos que pelo menos durante as Olimpíadas eles não mandam. Depois das Olimpíadas, é divulgar a devoção a SÃO SEBASTIÃO, santo que foi valoroso militar e é o padroeiro da ainda CIDADE MARAVILHOSA, para que assuma a proteção dos cariocas.

Mas, pelo menos durante as Olimpíadas, esta tarefa está com as FORÇAS HUMANAS e tem que ser cumprida, sem expor seus integrantes a riscos desnecessárias e tornando regra que cada vez que um policial - seja das Forças Armadas ou Auxiliares, Civil ou Federal, FNS - for atingido haverá retaliação e com força total.  

O Rio está em guerra e na guerra  o sempre criticado 'efeito colateral' é aceitável por ser inevitável.
 
O general Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do gabinete de Segurança Institucional (GSI) revelou, na tarde desta sexta-feira, no Rio, que os dois militares que acompanhavam o agente da Força Nacional Hélio Andrade, que morreu após ser baleado na cabeça durante um ataque a um carro da corporação no complexo de favelas da Maré, ainda não foram ouvidos. Segundo o ministro, os dois não foram liberados pelos psicólogos porque ainda estão traumatizados. Sérgio Etchegoyen disse que a morte chocou a todos.
— Foi um assunto tratado na reunião de hoje. Uma morte que obviamente chocou a todos. Uma tragédia. Eles ainda não foram ouvidos no inquérito porque não foram liberados pelos psicólogos. Quando tivermos os dados (do que aconteceu) teremos mais informação para passar aos senhores — afirmou Etchegoyen.

O ministro participou de uma reunião nesta sexta-feira, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), com as presenças dos ministros Alexandre Moraes (Justiça); Eliseu Padilha (Casa Civil); e Leonardo Picciani (Esporte). Estavam também no encontro, o prefeito Eduardo Paes e o secretário de Segurança José Mariano Beltrame. Apesar da morte, Etchegoyen afirmou que não haverá mudanças no planejamento da segurança dos Jogos.  — Não há mudança nem ajustes a serem feitos. Não há problema. Existe um planejamento feito — disse.

SEM MUDANÇAS
O encontro foi a portas fechadas. Os jornalistas só puderam entrar para fotografar e filmar. Somente Etchegoyen falou com os jornalistas. — Não há mudança nem ajustes. O que houve foi uma fatalidade. Mudar esse processo seria uma irresponsabilidade — afirmou o ministro.


A reunião no CICC do Rio com os ministros, o secretário e o prefeito do Rio já estava marcada. A data foi escolhida porque hoje (dia 12) é considerado o dia mais sensível de todo o evento. Em todas as análises feitas antes do início dos Jogos, esta sexta-feira seria o dia que iria atrair o maior número de público e exigir atenção de quase todo mundo, principalmente dos responsáveis pelo transporte e pela segurança.

O Engenhão, por exemplo, recebeu reforço de militares do Exército. Parte da tropa responsável pela segurança do Maracanã foi deslocada cedo para o entorno do estádio e para estações de trens. Várias medidas foram tomadas pelas autoridades. Na reunião, os ministros avaliaram que a situação está sob controle e que não serão necessários ajustes.

Fonte: O Globo