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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Ainda não chegou ao seu ápice a crise institucional brasileira


Os três poderes continuam conflitando, errando, abusando da autoridade e se desmoralizando. A maioria das pessoas aumenta sua indignação, mas a bronca ainda não se transforma em reação ostensiva ou violenta contra os integrantes da máquina estatal capimunista, rentista e corrupta. O agravamento da crise econômica é que pode servir de estopim para o movimento efetivo de mudança


 PICADURA DE GÊNERO

É nesse cenário conjuntural, de flagrante crise estrutural, que Dilma Rousseff vai prolongando sua agonia na ocupação da Presidência da República. A mesma lenga-lenga beneficia Luiz Inácio Lula da Silva. O Presidentro continua com a mesma blindagem de sempre. A diferença é que a imagem dele está irremediavelmente destroçada. Construído na base da marketagem, o mito se desmoralizou. Não se elege mais nem para síndico de triplex. Sua luta, agora, é para não ter problemas com o judiciário. A impunidade sistêmica indica que vai se dar bem no final das contas. Nada anormal no País em que o crime organizado compensa, e muito.

A petelândia, no entanto, continua infestando os aparelhos estatais. Os petistas se reproduziram com velocidade maior que o mosquito Aedes. Ambos são letais para a cidadania. Reproduzem-se, descontroladamente, no modelo brasileiro de falsa democracia – onde nunca existiu segurança do Direito e razão pública exercida pelo cidadão educado e consciente. Por isso, não será fácil arrancar da estrutura estatal os petistas e afins. Eis o grande drama da tragicomédia tupiniquim.

Como bem conceitua o jurista Antônio Ribas Paiva, “o grande poder desta feição do Estado brasileiro atual é que não temos instrumentos para fiscalizar o poder do Estado - que não existe, é um ente ficcional, porém é dominado pelas forças do crime organizado”.

O único jeito é mudar este Estado, através de uma Intervenção Cívica Constitucional. O resto é enxugar gelo. A Intervenção Militar Constitucional é tão CONSTITUCIONAL quanto a cívica ou o impeachment, porém, mais eficiente.

Fonte: Blog Alerta Total-  Jorge Serrão