Com o colapso de governos populistas no mundo, e após 13 anos
de uma gestão petista responsável por mergulhar o País na maior crise
econômica e moral da história recente, é inegável até mesmo entre os
próprios militantes do PT a urgência da revisão e modernização das
ideologias e práticas da esquerda. Por iniciativa do deputado federal
Pedro Uczai (PT-SC), o Instituto Dom José Gomes, de Chapecó, em Santa
Catarina, ligado ao PT, resolveu lançar um curso de pós-graduação
batizado de “A Esquerda no Século XXI”.
Até aí, tudo bem. Reflexões plurais são sempre bem-vindas na democracia. Mas como se fosse uma piada de mau gosto, convidaram para ser uma das “professoras” do curso, que custará R$ 7.200 por aluno, ninguém menos que a ex-presidente Dilma Rousseff. Isso mesmo. A pessoa que conseguiu estraçalhar as bandeiras e a imagem da esquerda brasileira, pois em apenas seis anos de gestão foi capaz de aumentar a desigualdade sócio-econômica, tirar a sociedade da condição de pleno emprego para arremessar 14 milhões de trabalhadores para fora do mercado de trabalho e a afundar a economia nacional. Em seu fracassado governo, ela já dava aula: mas de como se quebrar um País em tão pouco tempo.
Suas pérolas são conhecidas e inspiradoras de memes nas redes sociais. Como não lembrar do dia em que Dilma quis ensinar o País a estocar vento? E o discurso em que afirmou que a bola, símbolo da nossa evolução, nos transformou em “homo sapiens” e “mulheres sapiens”? Fora o “respeito pelo ET de Varginha” e a célebre saudação à mandioca, “uma das maiores conquistas do Brasil”. Para usar outra expressão celebrizada por Dilma, nas aulas ministradas no instituto Dom José Gomes, em Chapecó, “nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder”. Vai mesmo.
A trajetória da jovem Dilma Vana Rousseff, militante que enfrentou a ditadura militar poderia até servir de inspiração. Mas essa, pelo que se sabe, não será a pauta das aulas. Nem mesmo o desempenho dela como ministra-chefe da Casa Civil no governo Lula deve servir de ensinamento, já que foi a partir de sua autorização que a Petrobras adquiriu o bilionário mico chamado refinaria de Pasadena, no Texas, apelidada de “ruivinha”, em razão da ferrugem que tomava conta das estruturas físicas da empresa.
Além de constituir um exemplo bem acabado de tudo o que não se deve fazer em um governo, Dilma também deveria servir como modelo do comportamento que leva ao fracasso: jamais praticar a autorreflexão, a de não saber ouvir críticas e sequer permitir espaço para as ideias de seus auxiliares, e assumir-se como centralizadora e dona absoluta da verdade. Visto por esse ângulo, até que as aulas ministradas pela ex-chefe do Executivo poderiam ser produtivas. Algo como: “O que não praticar, por Dilma Rousseff”.
Outras “estrelas”
Entretanto, a disciplina para a qual ela está destacada não tem nada disso. Chama-se “Partidos Políticos e a Esquerda Brasileira” e será ministrada em parceria com o petista Olívio Dutra, ex-governador do Rio Grande do Sul e ministro das Cidades no governo Lula. Há 50 vagas para o curso, que deve durar um ano. Como há a procura de mais de 500 interessados, o Instituto Dom José Gomes deve fazer uma seleção, levando em consideração critérios da “atuação em entidades ligadas à classe trabalhadora”. Leia-se: petistas confessos. O curso terá o aval da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, onde Dilma é conselheira.
Além de Dilma, outras figuras carimbadas que monopolizam há anos o comando dos movimentos sociais farão parte do “corpo docente” da pós-graduação em esquerdismo, como João Pedro Stédile, líder do MST e Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, conhecidos por suas táticas de invadir propriedades privadas.
Também integra o elenco de professores o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que nas últimas semanas se dirigiu às redes sociais para dizer que o juiz Sergio Moro condenou Lula a nove anos de prisão pelo fato de o ex-presidente só ter nove dedos. É melhor parar por aqui.
“PÉROLAS DA “PROFESSORA” DILMA “
“Eu queria dizer que tenho muito respeito pelo ET de Varginha”
“Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta, mas quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta”
“O vento, podia ser isso também, mas você não conseguiu ainda tecnologia para estocar vento. Vamos supor que vente mais à noite, como eu faria para estocar isso?”
“Então, aqui, hoje, eu estou saudando a mandioca. Acho uma das maiores conquistas do Brasil”
“Para mim essa bola é um símbolo da nossa evolução. nós nos transformamos em Homo Sapiens ou “Mulheres Sapiens”.
Fonte: Revista Isto É
Até aí, tudo bem. Reflexões plurais são sempre bem-vindas na democracia. Mas como se fosse uma piada de mau gosto, convidaram para ser uma das “professoras” do curso, que custará R$ 7.200 por aluno, ninguém menos que a ex-presidente Dilma Rousseff. Isso mesmo. A pessoa que conseguiu estraçalhar as bandeiras e a imagem da esquerda brasileira, pois em apenas seis anos de gestão foi capaz de aumentar a desigualdade sócio-econômica, tirar a sociedade da condição de pleno emprego para arremessar 14 milhões de trabalhadores para fora do mercado de trabalho e a afundar a economia nacional. Em seu fracassado governo, ela já dava aula: mas de como se quebrar um País em tão pouco tempo.
Suas pérolas são conhecidas e inspiradoras de memes nas redes sociais. Como não lembrar do dia em que Dilma quis ensinar o País a estocar vento? E o discurso em que afirmou que a bola, símbolo da nossa evolução, nos transformou em “homo sapiens” e “mulheres sapiens”? Fora o “respeito pelo ET de Varginha” e a célebre saudação à mandioca, “uma das maiores conquistas do Brasil”. Para usar outra expressão celebrizada por Dilma, nas aulas ministradas no instituto Dom José Gomes, em Chapecó, “nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder”. Vai mesmo.
A trajetória da jovem Dilma Vana Rousseff, militante que enfrentou a ditadura militar poderia até servir de inspiração. Mas essa, pelo que se sabe, não será a pauta das aulas. Nem mesmo o desempenho dela como ministra-chefe da Casa Civil no governo Lula deve servir de ensinamento, já que foi a partir de sua autorização que a Petrobras adquiriu o bilionário mico chamado refinaria de Pasadena, no Texas, apelidada de “ruivinha”, em razão da ferrugem que tomava conta das estruturas físicas da empresa.
Além de constituir um exemplo bem acabado de tudo o que não se deve fazer em um governo, Dilma também deveria servir como modelo do comportamento que leva ao fracasso: jamais praticar a autorreflexão, a de não saber ouvir críticas e sequer permitir espaço para as ideias de seus auxiliares, e assumir-se como centralizadora e dona absoluta da verdade. Visto por esse ângulo, até que as aulas ministradas pela ex-chefe do Executivo poderiam ser produtivas. Algo como: “O que não praticar, por Dilma Rousseff”.
Outras “estrelas”
Entretanto, a disciplina para a qual ela está destacada não tem nada disso. Chama-se “Partidos Políticos e a Esquerda Brasileira” e será ministrada em parceria com o petista Olívio Dutra, ex-governador do Rio Grande do Sul e ministro das Cidades no governo Lula. Há 50 vagas para o curso, que deve durar um ano. Como há a procura de mais de 500 interessados, o Instituto Dom José Gomes deve fazer uma seleção, levando em consideração critérios da “atuação em entidades ligadas à classe trabalhadora”. Leia-se: petistas confessos. O curso terá o aval da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, onde Dilma é conselheira.
Além de Dilma, outras figuras carimbadas que monopolizam há anos o comando dos movimentos sociais farão parte do “corpo docente” da pós-graduação em esquerdismo, como João Pedro Stédile, líder do MST e Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, conhecidos por suas táticas de invadir propriedades privadas.
Também integra o elenco de professores o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que nas últimas semanas se dirigiu às redes sociais para dizer que o juiz Sergio Moro condenou Lula a nove anos de prisão pelo fato de o ex-presidente só ter nove dedos. É melhor parar por aqui.
“PÉROLAS DA “PROFESSORA” DILMA “
“Eu queria dizer que tenho muito respeito pelo ET de Varginha”
“Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta, mas quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta”
“O vento, podia ser isso também, mas você não conseguiu ainda tecnologia para estocar vento. Vamos supor que vente mais à noite, como eu faria para estocar isso?”
“Então, aqui, hoje, eu estou saudando a mandioca. Acho uma das maiores conquistas do Brasil”
“Para mim essa bola é um símbolo da nossa evolução. nós nos transformamos em Homo Sapiens ou “Mulheres Sapiens”.
Fonte: Revista Isto É