Rollemberg veta compra de R$ 648 mil em motos BMW para controle de trânsito
Segundo consulta feita pelo Correio, a primeira revisão do equipamento é feita aos mil quilômetros e custa R$ 750
[é governador Rollemberg, a coisa está feia para seu lado: além da Saúde e Educação que o senhor conseguiu tornar pior do que o Agnulo deixou - PIORAR o IMPIORÁVEL, coisas que só os petistas conseguiam e agora o senhor conseguiu, deve ser seu lado petista voltando - está tudo enrolado com o transporte coletivo (licitação programada e já anulada pela Justiça, devido inúmeras falhas, uma delas um só cara representava o governo, as empresas e os usuários), tem a Segurança Pública que PIOROU para valer e ainda tem o DETRAN.
Começou com o primeiro que o senhor escolheu para ser diretor-geral... lembra da quantidade de multas que o cidadão ostentava em seu currículo.... epa... prontuário....?
Essa turma que dirige o DETRAN é chegada em um desperdício do dinheiro público. Lembra das TASER? ainda dos tempos do Agnulo.
Agora veio esta das motos. Acho que o senhor precisa ser mais enérgico e assustar os gastadores. Duas ou três demissões na direção daquela autarquia já seriam um bom exemplo de que não pode haver desperdício de dinheiro público.
Sugestão: demita, para começar, o diretor-geral, o diretor de policiamento, parece que se chama Sivaim e mais outro que esteja envolvido com planejamento - algo que está faltando naquela autarquia.
Outra sugestão: distribua para cada funcionário do DETRAN uma cartilha com as atribuições daquele órgão - não as que os 'auditores' gostariam de ter e sim as que constam do Código Brasileiro de Trânsito.
Assim, eles vão esquecer esse negócio de SWAT, Operações Especiais, SEALs, Jack Bauer, etc...
Finalizando: não esqueça aquele ofício para a Câmara decidindo a DATA OPORTUNA para o projeto de redução do seu salário e do vice ser votado - pode ser na sessão seguinte a de abertura dos trabalhos. Que tal?
A compra das 14 motocicletas da marca alemã BMW — modelo F 800 GS
—, que iam para o Departamento de Trânsito do Distrito Federal
(Detran-DF), está suspensa. A decisão é do governador do Distrito
Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB). O socialista pediu ao órgão
justificativas técnicas para aquisição das unidades. E, na manhã de
ontem, após analisar o material e ouvir especialistas sobre a
possibilidade de adquirir outras mais econômicas, terminou com o
processo. O valor de cada uma ficou em R$ 46.324 e o preço total
alcançou a cifra de R$ 648.536.
A previsão era
de que as motocicletas chegassem ao Detran até a segunda quinzena de
fevereiro. Elas já estavam com o nome e o emblema do órgão. O GDF não
soube detalhar o que vai fazer com as motocicletas. [as motocicletas podem ser transferidas para a Polícia Militar do DF, que realiza missões de escolta, policiamento, operações que exigem veículos velozes, potentes e que possui pessoal habilitado a usar as motos.] Sobre o trâmite, o
Executivo informou que o dinheiro do órgão fiscalizador brasiliense
ainda não havia sido liquidado para a compra. O processo será
encaminhado para análise da Procuradoria-Geral do Distrito Federal
(PGDF). Até a tarde de ontem, a documentação não tinha chegado ao órgão.
Em
nota, o governo detalhou que o Detran deverá reavaliar as
especificações das motocicletas. “As novas unidades terão de observar os
critérios técnicos para reposição da atual frota, de forma a atender
adequadamente às necessidades para fiscalização de trânsito em todo o
Distrito Federal, mas também devem seguir princípios de austeridade e de
economicidade.”
Mas não é só a venda das
motos de luxo que pesa no orçamento público. A revisão do veículo de
luxo duas rodas ultrapassa a média de manutenção de um quatro rodas.
Uma pesquisa feita pelo Correio em concessionárias especializadas na
marca revela que a motocicleta BMW F 800 GS tem dois anos de garantia.
No entanto, a primeira revisão (e mais barata) precisa ser feita com
mil quilômetros e custa R$ 750. Depois, a manutenção é feita a cada 10
mil quilômetros.
Quanto maior a quilometragem,
mais alto é o custo. Na mesma empresa consultada, no Setor de
Indústria e Abastecimento (SIA), a revisão da mesma motocicleta com 40
mil quilômetros rodados custa entre R$ 1,3 mil e R$ 1,6 mil, com base
no plano de manutenção da marca. Se tiver peças desgastadas, o valor
aumenta. Em outra concessionária especializada, em Goiânia, só a
vistoria da moto com 40 mil quilômetros fica em R$ 923. Segundo uma das
funcionárias, o trabalho básico envolve troca de óleo, filtro de ar e
óleo do cardan. O preço dos três serviços juntos, mais a manutenção,
chega a R$ 1,2 mil. Para se ter uma ideia, a revisão de um HBV 20 Hatch
1.6 automático, de 40 mil quilômetros, custa R$ 577, com peças, mão de
obra e lavagem.
Pistolas taser
Segundo
o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Atividades de Trânsito,
Policiamento e Fiscalização de Trânsito das Empresas e Autarquias do
DF (Sindetran-DF), Fábio Medeiros, a entidade vai acompanhar os
desdobramentos com a direção do órgão. “Ficamos sabendo pela imprensa.
Essa é uma decisão precipitada porque o governador se baseia em
informações da mídia e pressão popular. Não procurou ver o processo nem
as necessidades do órgão”, reclamou. [até entendemos que o Fábio faça o dever de casa, defenda os interesses e conveniências dos agentes - pelo título do sindicato que preside, deve estar do lado do desperdício e dos esforços para transformar agentes de trânsito em super policiais.
O Rollemberg, tudo indica, é quem passou batido na questão da transparência, já que a compra das motos estava sendo realizada sem transparência, na 'encolha', e quando a mídia tomou conhecimento e mostrou por A + B a inutilidade das motos, o governador mandou cancelar.
Percebe-se que o próprio Fábio assim como o diretor de policiamento não conseguem apresentar argumentos concretos sobre a necessidade das motocicletas.
Fala em necessidades do órgão. As dezenas de viaturas do DETRAN-DF que ficam estacionadas debaixo de árvores ou circulando nas ruas sem realizar abordagem de veículos ostensivamente sem condições de circular, são mais que suficientes para exercer um excelente serviço de policiamento nas ruas.
O que precisa é os agentes, ou 'auditores', se convençam que policiamento de trânsito tem como base principal realização de abordagens aleatórias e blitz.
Apesar da modernidade dos pardais e outros equipamentos - atualmente a maioria está desativada por falta de contrato - o que retira das ruas veículos sem condições de circulação, continua sendo as abordagens aleatórias feitas pelos agentes de trânsito.
Se o mau motorista, aquele que sai com 'seu carro' sem faróis, sem luz de freios, com um reboque improvisado, presencia que um veículo nas mesmas condições do seu, foi abordado por viaturas do DETRAN e recolhido ao depósito, esse motorista vai começar a evitar circular com seu veículo sem condições.
Cada veículo recolhido, desestimula dezenas de maus condutores a não circular irregular. O que faz o dono do 'carro' sem condições de circulação é a certeza que tem mais de 90% de chances de circular, inclusive ao lado de uma viatura de fiscalização de trânsito, sem ser perturbado.
Por isso a insistência: o equipamento indispensável para o agente de trânsito é: caneta, talonário de multas e apito.]
Não é a
primeira vez que o Detran adquire equipamentos e não os utiliza. Em
2011, o órgão comprou 220 pistolas tasers, cada uma avaliada na época
em, aproximadamente, R$ 1.416. A discussão de porte de arma de agentes e
a reação da sociedade e de entidades contra o uso do material levaram o
governo a suspender a medida. As pistolas ficaram encaixotadas. O
Correio tentou falar com algum porta-voz do Detran para esclarecer a
suspensão, mas a informação foi de que o governo se pronunciaria apenas
por meio de nota. O Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios (MPDFT) confirmou que a denúncia do morador do DF contra a
aquisição das unidades para o Detran chegou ao setor de apoio da
Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social
(Prodep), será cadastrada e, depois, distribuída ao promotor.
Fonte: CB