Polícia
diz que suspeito de ataque em mercado judeu tem ligação com responsáveis por
massacre na última quarta-feira
Ao
menos um suspeito abriu fogo em um mercado kosher (judeu) no leste de Paris nesta
sexta-feira e fez ao menos cinco reféns, informa
a imprensa local. Mais cedo, fontes policiais haviam informado que duas pessoas
tinham morrido, o que foi desmentido pelo governo. Suspeita-se que o
atirador seja o mesmo homem que matou uma policial em um tiroteio em Montrouge,
no sul de Paris, na quinta-feira. Ele estaria acompanhado de uma mulher, também
suspeita de participação nos crimes.
A polícia divulgou as imagens de Hayat Boumeddiene (esquerda) e
Amedy Coulibaly (direita), suspeitos de serem os responsáveis pela morte de uma
policial ontem e de estarem mantendo reféns em mercado judeu em Paris
Uma fonte policial informou à AFP que os suspeitos têm ligação com os dois irmãos que mataram 12 pessoas em um ataque contra a revista Charlie Hebdo na quarta-feira. Fontes próximas à investigação declararam que o tiroteio teve início na Ponte de Vincennes, no leste de Paris, na tarde desta sexta-feira. "É o atirador de Montrouge", disse uma das fontes, acrescentando que ao menos uma pessoa estava ferida. Um helicóptero sobrevoava a região enquanto a polícia cercava a área, pedindo que as pessoas permaneçam em casa. O ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, estava se dirigindo ao local do incidente.
Supostos
terroristas se escondem e fazem refém
Os dois supostos autores do massacre na revista satírica Charlie Hebdo se entrincheiraram nesta sexta-feira com um refém em uma pequena empresa a 40 km de Paris, após um tiroteio com as forças de segurança. O ministro do Interior confirmou que está em andamento uma operação para "neutralizar os autores" do atentado.
Pela manhã, as forças de ordem perseguiram os dois suspeitos do atentado de quarta-feira, os irmãos Cherif e Said Kouachi, de 32 e 34 anos, e foi registrado um tiroteio em uma estrada a nordeste da capital, segundo fontes policiais. Os tiros ocorreram em uma área a cerca de meia hora de carro do local onde eram procurados na quinta-feira, segundo as fontes.
Fontes próximas à investigação informaram que após o tiroteio houve uma tomada de ao menos um refém em uma empresa de Dammartin-en-Goële, localidade de 8.000 habitantes a 40 km de Paris, não muito longe do aeroporto Charles De Gaulle. No momento, as forças de segurança e os suspeitos negociam uma possível rendição.
Há conexão entre jihadistas e morte de policial
Os investigadores franceses estabeleceram uma conexão entre os dois jihadistas acusados da chacina na revista Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos na quarta-feira, e o suposto assassino de uma policial no tiroteio registrado no sul do país na quinta, segundo fontes policiais. As autoridades francesas havia afirmado até então não haver aparentemente ligação entre os dois casos, mas as investigações teriam confirmado a existência dessa relação.
Os dois supostos autores do massacre na revista satírica Charlie Hebdo se entrincheiraram nesta sexta-feira com um refém em uma pequena empresa a 40 km de Paris, após um tiroteio com as forças de segurança. O ministro do Interior confirmou que está em andamento uma operação para "neutralizar os autores" do atentado.
Pela manhã, as forças de ordem perseguiram os dois suspeitos do atentado de quarta-feira, os irmãos Cherif e Said Kouachi, de 32 e 34 anos, e foi registrado um tiroteio em uma estrada a nordeste da capital, segundo fontes policiais. Os tiros ocorreram em uma área a cerca de meia hora de carro do local onde eram procurados na quinta-feira, segundo as fontes.
Fontes próximas à investigação informaram que após o tiroteio houve uma tomada de ao menos um refém em uma empresa de Dammartin-en-Goële, localidade de 8.000 habitantes a 40 km de Paris, não muito longe do aeroporto Charles De Gaulle. No momento, as forças de segurança e os suspeitos negociam uma possível rendição.
Há conexão entre jihadistas e morte de policial
Os investigadores franceses estabeleceram uma conexão entre os dois jihadistas acusados da chacina na revista Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos na quarta-feira, e o suposto assassino de uma policial no tiroteio registrado no sul do país na quinta, segundo fontes policiais. As autoridades francesas havia afirmado até então não haver aparentemente ligação entre os dois casos, mas as investigações teriam confirmado a existência dessa relação.