Matérias sobre encontros inapropriados entre Jared Kushner e agentes
do governo russo não passam de fake news; México e Colômbia conspiram
com a CIA para intervir na Venezuela; o termo “propina” foi criado por
empresários e o Ministério Público com o único intuito de prejudicar a
classe política. Donald Trump, Nicolás Maduro e Lula certamente não
combinaram o tom de suas declarações ao longo da última semana, mas nem
precisariam. Populistas são todos iguais; mentir e manipular os fatos
está na gênese das suas estratégias, tanto de ataque quanto de defesa.
Ainda assim, resguardada essa premissa, há uma importante diferença
entre o mandatário ianque, o ditador venezuelano e o caudilho
tupiniquim: apenas um deles é condenado e corre o risco de ir parar na
cadeia. Medo e instinto de sobrevivência. São essas as razões da retórica
surrealista adotada por Luiz Inácio em seus recentes pronunciamentos.
Não que se fazer de vítima para ludibriar a massa seja um hábito novo,
entretanto o abuso das inverossimilhanças, sugestões capazes de ofender a
inteligência do brasileiro mais crédulo, apenas escancaram o desespero
de quem nunca se imaginou tão vulnerável.
Hoje, dentre outros ladeado pelos senadores Gleisi Hoffmann e
Lindbergh Farias, enquanto é defendido por figuras emblemáticas como
Renan Calheiros e Paulo Maluf, Lula se vê como o marujo que dá os
últimos passos na prancha do pirata. E só vislumbra uma salvação: a
fantasia de candidato. Os tempos mudaram. E ele sabe. Já não existe um antagonista boa praça como Fernando Henrique para
ser demonizado. Também bateu asas o discurso que vendia uma esquerda
moralmente imaculada. A narrativa da herança maldita está viva, mas
dessa vez é verdadeira e será utilizada por seus adversários contra a
sua imagem e a do PT.
Acima de tudo, porém, tornou-se impossível ressuscitar o personagem
do metalúrgico que arrebatava multidões, de imagem maltrapilha e grande
capacidade para se comunicar com o povo. Restou, somente, um senhor de
cabeça branca, tão corrupto quanto milionário, apavorado com a ideia de
passar bons anos na cadeia pelo assalto financeiro e moral que infligiu a
um País inteiro. Luiz Inácio não é candidato a nada. A não ser que fugir da prisão conte como projeto eleitoral.
Fonte: Isto É - Mario Vitor Rodrigues
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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domingo, 30 de julho de 2017
O medo de Luiz Inácio, um candidato de mentira - A não ser que fugir da prisão conte como projeto eleitoral
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