Nomeação de marido de Ideli para boquinha nos EUA e arranjo para aposentadoria do Dirceu irritam militares
[a Ideli é aquela petista que quando ministra da Pesca, adquiriu várias lanchas que ficaram 'ancoradas' em terra firme - a lagoa mais próxima a dezenas de quilômetros.]
O presidente do Clube Militar, General Gilberto Rodrigues
Pimentel, já soltou um comunicado "na expectativa de um posicionamento do
Comando da Força Terrestre" sobre a indicação do marido da petista Ideli
Salvatti para exercer uma "boquinha" na Junta Interamericana de Defesa
- fato que causou turbulência na OEA, no Itamaraty e entre os militares. Certamente,
o combativo General Pimentel terá fazer outro pedido de explicação oficial ao
desgoverno sobre uma portaria do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que
autoriza o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu a contar o tempo que viveu na
clandestinidade — entre outubro de 1968 a dezembro de 1979 — para efeitos de
aposentadoria.
Os casos do marido de Ideli, somado à aposentadoria do
Dirceu por tempo de "vagabundagem terrorista" e às até agora
inexplicáveis 23 viagens internacionais da amigona Rosemary Noronha na comitiva
de Lula, são apenas uma comprovação de como politiqueiros amadores se
apropriaram das doces vantagens do ineficiente, injusto e sistemicamente
corrupto Capimunismo de Bruzundanga. Estas e tantas outras mancadas
"burocráticas" (como o recente Decreto 8515, que tentou mexer com o
poder administrativo dos comandantes militares) justificam por que Dilma
Rousseff não tem a menor condição de continuar ocupando a cadeira de Presidente
da República.
O caso da benesse concedida a Dirceu (condenado no
Mensalão e agora preso na Lava Jato) serviria como pequeno exemplo que explica
por que a Previdência Social sempre tem rombos de caixa. Mais desmoralizante
ainda é o fato de a Portaria, que beneficia Dirceu e mais 68 pessoas, ter sido
publicada no Diário Oficial da União no dia 4 de agosto de 2015. Ou seja,
exatamente um dia depois da prisão do petista pela Polícia Federal, por ordem
do juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal em Curitiba. Curioso é que a
tal Portaria 1.152, tem data original de 31 de julho. Além de inoportuna, foi
mais uma ação claramente "revanchista" do ministro Cardozo - que pode
até ter assinado os papéis sem ter visto, coisa muito comum na gestão petista,
na qual os dirigentes só sabem de tudo que lhes convém.
Figueiredo vai exercer o cargo por dois anos e terá
remuneração de U$ 7,4 mil, correspondente a mais de R$ 30 mil mensais. O
militar também recebeu ajuda de custo para sua ida para os Estados Unidos de
cerca de US$ 10 mil, mais de R$ 40 mil. A portaria de transferência do marido
de Ideli foi assinada no dia 5 de agosto pelo ministro da Defesa, Jaques
Wagner, a pedido da ex-ministra. Curiosamente, a nomeação dele aconteceu antes
de o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ter anunciado o novo corte no orçamento
e severas restrições de gastos públicos para enfrentar a crise econômica.
O mais importante é que, com a nomeação de Figueiredo para
exercer funções administrativas, o Brasil passará a contar com 19
militares na Junta Interamericana de Defesa: 11 oficiais e 8 praças. O
Ministério da Defesa informa que trabalham na entidade 57 militares e civis de
23 dos 27 estados membros. A Junta tem a função de prestar à OEA “serviços de
assessoramento técnico, consultivo e educativo sobre temas relacionados com
assuntos militares e de defesa”.
O ministro Jaques Wagner atendeu ao pedido da amiga Ideli
em favor do marido militar interpretando, no jeitinho da petelândia, o parágrafo
único do artigo 1º do decreto 2.790 de 1998, que dizia que “ao ministro do
Estado Maior das Forças Armadas é delegada competência” para baixar atos
relativos aos militares que servem naquele órgão (OEA) e que, nas forças, a
prerrogativa é dos comandantes". Mais uma vez, Wagner mostrou quem
manda... E a burocracia militar obedece... Eis a dimensão da crise estrutural, política, econômica e moral...
Esgotou-se a velha "Nova República", nascida do
golpe militar do General Leônidas que entronizou José Sarney no poder com a
súbita morte do Presidente Tancredo Neves. Da mesma forma, a envelhecida Carta cidadã
de 1988 também caducou. Os ocupantes dos três poderes, contaminados pelo câncer
do crime institucionalizado e pelo patrimonialismo de sempre, fazem o que
querem. No fim, o cidadão-eleitor-contribuinte é quem paga a conta.
A maioria
cansou de ser idiota... O País vai mudar, queiram ou não queiram os
"burrocratas", os politiqueiros e os ladrões do dinheiro público. Como bem prega o consultor Claudio Janowitzer, já passou da hora de acabarmos com o Estado de Tetologia
(neologismo que junta "teta" com "fisiologia") levado ao paroxismo pela
petralhada. Por isso é que o Brasil e seu modelo estatal canalha
precisam sofrer uma mudança estrutural, urgente, começando por um grande
pacto para uma nova Constituição capaz de proclamar uma República de
verdade no Brasil.
Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão
Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão