O risco de uma derrota histórica
A vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) equivale a 19 milhões de votos, descontados os nulos e brancos, segundo a mais recente pesquisa do IBOPE. Para vencer, Haddad precisaria virar a seu favor algo como 1,5 milhão de votos por dia ao longo dos próximos 13 dias. [e torcer para que Bolsonaro nesses treze dias não ganhasse pelo menos um milhão de votos - já que os hipotéticos dezenove milhões e meio de votos ganhos por Haddad, não seriam suficientes para suplantar a vantagem propiciada a Bolsonaro pelo um milhão de votos ganhos no mesmo tempo.]
Haddad ainda ganha entre as mulheres por uma diferença de oito pontos percentuais, entre os que só estudaram até a quarta série do ensino fundamental e entre os que ganham até um salário mínimo. E no Nordeste, seu reduto de votos, Bolsonaro avança. A abstenção no Nordeste deverá ser maior do que foi no primeiro turno. Só haverá disputa para os governos do Rio Grande do Norte e Sergipe. Significa que nos demais Estados não haverá candidatos empenhados em estimular os eleitores para que votem.
Bolsonaro nada tem a perder se faltar aos debates já marcados. E tudo indica que é isso o que ele fará. Debater é sempre um risco. E Bolsonaro está sendo aconselhado a não correr risco algum. O melhor para ele seria ir dormir hoje e só acordar no dia do segundo turno. [a segurança de Bolsonaro e o próprio tem que ficar em regime de alerta total para que ele não sofra atentados - a melhor coisa para o PT seria Bolsonaro morrer, seja en virtude de uma recaída ou de um novo atentado - que com certeza seria melhor planejado.
Nos tempos atuais não podemos esquecer de Celso Daniel e Toninho do PT.]
O PT reduziu-se a um partido do Nordeste. Pior: poderá sair desta eleição apenas como um partido dos grotões do Nordeste.
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