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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Xingamento da futura presidente do TCU por servidor será investigado

Arraes, que assumirá a Corte no biênio 2021/2022, se assustou com o tom usado pelo subprocurador

Um servidor do Tribunal de Contas da União (TCU) atacou verbalmente a futura presidente da Corte, a ministra Ana Arraes, durante sessão virtual da Segunda Câmara do órgão. Na reunião, a magistrada entendeu que o subprocurador Lucas Rocha Furtado havia pedido vista e o concedeu. O chefe de gabinete do integrante do Ministério Público junto ao tribunal reagiu com xingamentos.




"Ministra Ana Arraes, do TCU, foi constrangida ao vivo em sessão virtual, quando se confundiu sobre um voto. Ela conduzia sessão da 2ª câmara do Tribunal e entendeu que o sub-procurador-Geral Lucas Furtado tinha pedido vista, quando, na verdade, ele teria concordado com o voto do relator. 
 A situação parece ter irritado o chefe de gabinete do membro do MP junto ao órgão, que disparou: “Não, ele não pediu vista, porra!”. E emendou: "Mulher louca. Rapaz do céu. A ministra Ana Arraes vai ser o caos na presidência do TCU!". Arraes deverá ser a próxima a presidir o órgão. Espantados com a grosseria, os ministros submeteram o caso à apuração da Corregedoria do Tribunal – comandada por ninguém menos do que a própria ministra."

“Não pediu vista, p***!”, disparou o servidor, sem perceber que o microfone estava aberto. “A mulher é louca. Ele não pediu vista. Rapaz do céu. A ministra Ana Arraes vai ser o caos na presidência do TCU.” Arraes, que assumirá a Corte no biênio 2021/2022, se assustou com o tom usado e repetiu que o subprocurador havia pedido vista.

O TCU esclareceu que não houve equívoco por parte de Ana Arraes, “pois, de fato, houve o pedido de vista do subprocurador Lucas Rocha Furtado”, frisou, em nota. O tribunal acrescentou que será instaurado processo para apuração dos fatos. “Pelas normas regimentais, o ministro Walton Alencar, decano da Casa, conduzirá a apuração, e ela deve seguir os ritos processuais próprios da Corregedoria”, comunicou.

Correio Braziliense