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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Lula manda, o PT obedece - O Globo

Bernardo Mello Franco
A RECONDUÇÃO DE GLEISI

Quando Lula manda, o PT obedece.

[definitivamente a maioria dos petistas não são seres normais; 

só não cito o nome da doença para não ofender vitimas inocentes que também são portadoras da mesma patologia.]

Na terça-feira, o ex-presidente completou 500 dias na cadeia. 

Na mesma data, ele garantiu a permanência de Gleisi Hoffmann no comando do partido.  A deputada enfrentava a oposição de parlamentares e governadores petistas. O ex-presidenciável Fernando Haddad, cotado para concorrer ao Planalto de novo, também queria vê-la pelas costas.  De Curitiba, Lula determinou o cessar-fogo. Ele ordenou o fim das disputas internas e a recondução da aliada à presidência do PT. Gleisi continuará no cargo pelos próximos quatro anos, o que incluirá as eleições de 2020 e 2022.

A decisão foi anunciada em Brasília, no gabinete de um deputado do Piauí. Um vídeo divulgado nas redes denuncia o clima de constrangimento na reunião. Alguns presentes exibiriam mais entusiasmo se estivessem na sala de espera do dentista.
“Ficamos sem saída. Quando o Lula estava solto, já era difícil dizer não para ele. Depois da prisão, ficou impossível”, resume um ex-ministro. Ao virar porta-voz da campanha “Lula Livre”, Gleisi conquistou a confiança irrestrita do ex-presidente. Ela não fez o mesmo sucesso com os cardeais de partido, que a consideram radical e sectária.

No início do ano, Haddad chegou a reclamar publicamente da deputada. Sem consultar ninguém, ela desembarcou em Caracas para prestigiar a posse de Nicolás Maduro. Para os petistas moderados, a associação com a Venezuela equivale a um suicídio eleitoral. Gleisi também provocou discórdia na disputa pela presidência da Câmara. Ela torpedeou uma aliança com o favorito Rodrigo Maia, do DEM, e declarou apoio ao azarão Marcelo Freixo, do PSOL. Maia se reelegeu e deixou o PT fora da Mesa Diretora.

Até pouco tempo atrás, os petistas se orgulhavam de escolher seus dirigentes em eleições diretas. Em 2013, mais de 800 mil filiados participaram da votação interna. Seis anos depois, o futuro do partido foi decidido por uma só cabeça, confinada numa cela de 15 metros quadrados. [que Deus dê vida longa ao Lula e saúde;
assim ele terá mais tempo para destruir o PT e cumprir, sentindo cada dia, as penas de prisão das novas condenações que cairão sobre ele - uma a uma e ele consciente para sentir cada dia, cada minuto.]

Bernardo Mello Franco, jornalista - O Globo