O
que mais surpreendeu nas eleições de ontem, 2 de outubro,foi a
estupenda vitória dos candidatos apoiados pelo Presidente Jair
Bolsonaro,candidato à reeleição,nos Estados,para deputados federais ,
estaduais, senadores,
Somente um "milagre" poderia explicar esse "malabarismo" eleitoral,que não tem qualquer amparo na lógica política.
Não
se trata aqui absolutamente de qualquer acusação ou insinuação de
irregularidade intencional na apuração e divulgação dos resultados, mas
tão somente de uma questão que necessariamente deverá ser
esclarecida, por quem de direito.
Nos termos da
Resolução Nº 23.677, do TSE, as "totalizações" dos votos e a divulgação
dos resultados das eleições de primeiro turno, e segundo, se e quando
houver, como agora é o caso, para Presidente e Vice-Presidente da
República, serão da responsabilidade exclusiva do Tribunal Superior
Eleitoral-TSE, ao passo que todas as demais totalizações para deputados
federais e estaduais, senadores, governadores e vice-governadores dos Estados, serão da responsabilidade dos respectivos Tribunais Regionais Eleitorais-TREs. [ao que entendemos os dados dos TREs - totalizações dos votos para deputado federal, estadual ou distrital e senadores são efetuadas nos TREs, o TSE apenas soma os totais enviados por cada TRE e divulga = sem nenhuma ingerência do TSE nos resultados recebidos.
Nas eleições para Presidente da República e vice, ao que entendemos, o processo de totalização dos votos e somatório dos totais é realizado pelo TSE, que recebe as informações - votos não totalizados - de cada TRE.]
Algum
problema de "comunicação" entre as urnas e os computadores do TSE e dos
TREs na apresentação das respectivas totalizações?
Como explicar essa
absoluta falta de lógica política entre as apurações estaduais dos TREs e
a "Central" do TSE?
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo (mas antes alguém que se dá o direito de "pensar")