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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Veículos especiais foram oferecidos aos rodoviários, diz subsecretário



Os trabalhadores, contudo, não teriam aparecido nas garagens para trabalhar. O sindicato da categoria informou, ontem, que o transporte não estava disponível [esse golpe é antigo; na assembleia, nos microfones os sindicalistas conclamam a categoria a cumprir a ordem judicial.
Só que na conversa ao pé do ouvido os rodoviários são orientados a não comparecerem nas empresas e com isso ignorar, descumprir, uma decisão judicial.]
[apenas para fins de informação, memória dos fatos, divulgamos este POST, já que a notícia atual é: GREVE FOI ENCERRADA]

No segundo dia de paralisação dos rodoviários, nesta terça-feira (9/6), nenhum ônibus do transporte público coletivo do Distrito Federal circulou novamente. A fiscalização da Secretaria de Estado de Mobilidade do DF (Semob) confirmou que a frota de ônibus coletivos das cinco concessionárias está integralmente parada, apesar de a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região estabelecer mínimo de 70% dos veículos em circulação em períodos de pico e 50%, nos de entrepico.

Os auditores de fiscalização da pasta estiveram nas garagens das cinco empresas e constataram ausência dos funcionários. Os veículos especiais, que buscam os trabalhadores em casa e os levam às garagens, estavam disponíveis. No entanto, retornaram praticamente vazios, de acordo com o subsecretário de Fiscalização, Auditoria e Controle, Fernando Pires, da Semob. 

“A equipe de fiscalização constatou que os veículos dos operadores foram disponibilizados. Alguns não saíram por falta de motoristas para eles (os próprios rodoviários) e outros, que tinham motoristas, retornaram com poucos funcionários”, afirmou Pires. Além disso, oficiais de Justiça estiveram nas garagens, para tentar fazer cumprir a determinação do TRT, da desembargadora Maria Regina Machado Guimarães.

A partir dos dados coletados, a Secretaria de Mobilidade produzirá relatórios sobre o descumprimento do percentual mínimo de veículos em circulação. O documento será enviado à Justiça, como adiantou o Correio em reportagem publicada nesta segunda-feira (8/6).  A constatação de que os carros especiais estavam disponíveis para os trabalhadores vai de encontro com o argumento apresentado, ontem, pelo Sindicato dos Rodoviários do DF, de que as empresas não haviam colocado os veículos especiais em circulação. A reportagem não conseguiu contato com representantes do sindicato para comentar a questão.


Fonte: CB