Para agradar Bolsonaro, novo PGR tirou presidente da OAB da mesa das autoridades
[A praxe é que na posse de autoridades públicas - caso do procurador-geral Augusto Aras - sejam convidadas autoridades públicas (existe decisão do Supremo Tribunal Federal e tambem Lei Federal que excluem a OAB da condição de órgão público) mesmo assim, algumas podem ser 'esquecidas'.
Assim, seu presidente preside uma associação que não pertence a administração pública, direta ou indireta, não havendo nenhuma obrigação por parte da autoridade encarregada dos convites para convidar o presidente da Ordem dos Advogados - qualquer convite nesse sentido seria consequência do prestígio do presidente da OAB e/ou da própria Ordem, prestígio que tudo indica falta ao não convidado.
Falta alguém explicar onde entra o Presidente Bolsonaro como causa da falta de prestígio do presidente da OAB e da própria.]
É que, diferentemente das posses no STF, onde o presidente da OAB fica na mesa principal e tem direito a fala, a PGR quebrou a tradição e decidiu que Santa Cruz ficaria na quinta fila e não seria citado: “Claro que foi um gesto de politização para agradar Bolsonaro”, diz Felipe.