DESCONSTRUINDO FACHIN – CUIDADO, SENADORES! Em
vídeos, candidato ao STF tenta negar seu pensamento e sua militância. Cabe a
pergunta: enganava antes ou agora? O adversário da
propriedade privada e da família se diz difamado. Eu provo que não!
Aqui
vai um texto longo, muito longo. De mais de 14 mil toques. Espero que os senhores senadores tenham a paciência de lê-lo e de visitar
depois os links para os quais ele remete. Algo de muito sério está em
disputa. É o futuro do país. De resto, não estou nessa profissão só para
fazer firula em Facebook, não. Vamos falar a sério. Vejam a capa da
VEJA desta semana.
CAPA DE VEJA
Pois é… Luiz Edson Fachin tem o direito de pleitear uma vaga no Supremo Tribunal Federal. E as pessoas responsáveis, MUITO ESPECIALMENTE OS SENADORES, têm o direito de saber o que ele pensa. O doutor resolveu lançar quatro vídeos no Facebook em que tenta tratar como mero “boato” e atribuições indevidas coisas que são de sua lavra e que levam a sua assinatura, das quais ele nunca abdicou. A página se chama “FachinSim”, lançada por um grupo coordenado por seu genro, o também professor de direito Marcos Rocha Gonçalves. Que coisa! Uma cadeira no Supremo é agora disputada em confrontos de vagas de opinião nas redes sociais. Essa simples iniciativa deveria levar o Senado Federal a pensar. Será mesmo esse o caminho? [mesmo a cada dia se comprovando que o excesso de falta de inteligência é a única qualidade farta na atual presidente, a sua receita de que "Podemos fazer o diabo quando é hora de eleição", é seguida pela turma do defensor das amantes e favorável à extinção das FAMÍLIAS.]
A
propriedade privada
Nos vídeos, Fachin responde a
quatro perguntas. Uma delas é esta: “Alguns falam que Fachin é contra a
propriedade privada. Vou perder minha terra?” O
advogado, claro!, nega. E diz que a propriedade é “um direito fundamental e, como tal, nós devemos seguramente obediência
a esse comando constitucional. Porque a Constituição é o nosso contrato social.
[...] Nenhum de nós pode ter uma Constituição para chamar de sua”.
Isso é o que ele diz
no vídeo. Agora vamos ver o que ele escreveu:
“O instituto da
propriedade foi e continuará sendo ponto nevrálgico das discussões sobre as
questões fundamentais do País. Ou ainda: “De um conceito
privatista, a Constituição em vigor chegou à função social aplicada ao direito
de propriedade rural. É um hibridismo insuficiente, porque fica a meio
termo entre a propriedade como direito e a propriedade como função social. Para
avançar, parece necessário entender que a propriedade é uma função social.” Querem mais: “Se, ao invés de a propriedade
rural ter uma função social, ela se tornar função social, concluir-se-á que não
há direito de propriedade sem o cumprimento dos requisitos da função social.” Mais um pouco: “Aqueles
imóveis que estiverem produzindo (…) estariam sujeitos à desapropriação por
interesse social para fins de reforma agrária”. A íntegra de seuartigo está aqui, entre as páginas 302 e 309. Ah, sim: para Fachin, proprietários rurais são “espíritos caiados pelo ódio e pela
violência”.
Quando o Supremo estiver discutindo
questões que envolvam sem-terra,
quilombolas, áreas indígenas, qual Fachin vai prevalecer?
A
família
Outro vídeo procura
responder se Fachin é mesmo “contra a formação
tradicional da família” e a favor da poligamia. Por tudo o que escreveu e apoiou, ele é, sim! Mas, agora, no Face, diz que não. E
isso não é bonito. O advogado escreveu o
prefácio de um livro em que flerta abertamente com a poligamia(leia aqui) e em que a família tradicional é tratada como “jugo”.