Boulos finge esquecer que o país quer saber de onde vem o dinheiro que lhe permite viver sem trabalhar e brincar de líder dos sem-teto em tempo integral
“Sergio Moro esteve em evento no camarote real de Mônaco.
Os convites eram vendidos por 1000 euros. O juiz poderia ter pago com
seu auxílio-moradia, já que recebe o benefício mesmo tendo casa
própria”. (Guilherme Boulos, candidato à Presidência da
República pelo PSOL, ao criticar Sergio Moro por receber um
auxílio-moradia de R$ 4 mil, sem explicar de onde vem a mesada que lhe
permite viver sem trabalhar e brincar de líder dos sem-teto em tempo
integral)
Guilherme Boulos, pré-candidato do PSOL a presidente da República (PSOL/Divulgação)
Sergio Moro esteve em evento no camarote real de Mônaco. Os convites eram vendidos por 1000 euros. O juiz poderia ter pago com seu auxílio-moradia, já que recebe o benefício mesmo tendo casa própria.
O PT faz
hoje uma aposta no messianismo e lança, com festa em Contagem (MG), a
candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto. O ex-presidente foi
condenado há 12 anos de prisão e cumpre pena desde abril, mas a senadora Gleisi
Hoffmann, presidente do partido, fechou as portas a alternativas eleitorais.
“Não adiantam os ataques especulativos. O pessoal da imprensa fica inventando
nome, dizendo que vamos ter plano B, plano C, qualquer outro aí. Não existe!”,
discursou Gleisi. Da tribuna, disse ainda que o Judiciário tem de ter “juízo”,
“se sensibilizar com o caos social” e liberar Lula para a disputa eleitoral.
A
senadora também acha que o Congresso deveria se pronunciar “de forma firme”
para levar a Justiça a soltar o petista. Gleisi é a porta-voz de uma estratégia
que luta pela causa de Lula, mas põe em risco o futuro do PT. Resta saber se
terá o respaldo de candidatos aos governos estaduais e ao Legislativo, que
querem compor alianças e precisam de um nome para figurar na urna eletrônica —
dois ministros do TSE já declararam que Lula não receberá o registro da
candidatura