Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Guilherme Boulos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Guilherme Boulos. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

A divisão do butim - Rodrigo Constantino

VOZES - Gazeta do Povo

Já fui processado pelo PT por chamar o partido de quadrilha, e venci. Afinal de contas, teve ministro supremo que assim definiu a agremiação política comandada por Lula, à época do mensalão e do petrolão. Hoje muita gente tenta passar uma borracha no passado, mas eu tenho memória - e decência.

Portanto, sejamos francos: o PT parece muito uma quadrilha. E quadrilha não tem aliados, mas cúmplices, comparsas.  
O que une figuras como Renan Calheiros em torno de Lula é a sede por recursos públicos, poder, nada mais. 
Não há um projeto de nação; apenas um projeto de poder totalitário.

Os monstros do pântano já estão salivando com a expectativa de agarrar nacos do estado no próximo governo. Eis o "plano de governo" de Lula, que sequer foi apresentado durante a campanha: tomar de assalto o estado e promover a divisão do butim entre seus companheiros. Estão todos de olho na pilhagem da coisa pública, tratada como cosa nostra por essa máfia golpista.

É por isso que torneiras serão abertas, o teto será furado e os ministérios serão ampliados. É preciso dar conta dos "acordos", leia-se negociatas de bastidores para atrair o apoio da tal "frente ampla", que não quer democracia coisa alguma, e sim a volta da roubalheira. O ladrão queria voltar à cena do crime, alertou Alckmin antes de aderir ao esquema.

É por isso que teremos a recriação de inúmeros ministérios, para acomodar os apaniguados, oferecer os cabides de emprego, os recursos e o poder aos companheiros. 
Lula já indicou que dividirá o Ministério da Economia em três pastas: Planejamento, Fazenda e Pequenas Empresas. O mesmo deve ocorrer com Igualdade Racial, Direitos Humanos e Mulher, [esses três ramos seriam perfeitamente atendidos como subsecretarias de uma Secretaria do Ministério da Cidadania.]  também unificados no governo Bolsonaro. Previdência Social e Segurança Pública também devem ganhar status de ministério, além de Pesca (hoje anexada à Agricultura) e Cultura (que integra a estrutura do Turismo).[lembrem-se que nos tempos da quadrilha petista, Ideli Salvati, então titular da Pesca, comprou lanchas para serem utilizadas em serras.
Já imaginamos o trabalho que o Lúcio Vaz -  Blogueiro da Gazeta do Povo, que cuida dos gastos públicos, indo das lagostas consumidas pelos supremos do STF a outros desperdícios -  irá ter após o eleito se transformar em empossado.]

Além disso, Lula já prometeu criar o ministério dos Povos Originários, "para que eles nunca mais sejam desrespeitados, para que eles nunca mais sejam tratados como cidadãos de segunda categoria". Finge acreditar nessa narrativa fajuta quem quer, pois nós sabemos o que realmente está em jogo aqui.[o eleito deveria era cuidar para que os indios,  brasileiros que são,  passem a ter os mesmos DEVERES,     DIREITOS e OBRIGAÇÕES dos brasileiros = são todos brasileiros.]

Os nomes que começam a ser aventados como futuros ministros denunciam a trama. Fala-se até em Guilherme Boulos como ministro, e das Cidades ainda por cima! [o individuo citado, especialista em convencer incautos a participarem de invasões nas cidades e após concretizada a invasão, tal individuo passa a receber aluguel dos babacas que o ajudaram na empreitada criminosa.] É a invasão de propriedade como política de governo!   
O nome de João Pedro Stédile também circulou, [outro bandido que sob o governo Bolsonaro colocou o rabo entre as pernas,  passando a andar de 'quatro', agora quer voltar; aliás, o que mais se observa no CCBB, local da transição, é a abundância de defuntos petistas voltando = verifiquei uma lista e mais parecia relação de bandidos procurados.]  possivelmente como o bode na sala, para acharmos mais palatável nomes como o de Fernando Haddad depois.

Mas todos os nomes levantados como balão de ensaio são péssimos, e exalam o critério do "companheirismo", ou seja, um prêmio pelo apoio, não uma escolha minimamente técnica e com espírito público
É pura divisão do butim, nada mais. 
No passado recente foi igual, e vários desses companheiros do alto escalão terminaram presos. [quando se aglomeram,  a maior parte deles, a quase totalidade, não resiste a testar a forma para roubar, especialmente celulares (prática delituosa que o eleito já condenou ser motivo de prisão para seus praticantes)  tanto que, o índice de furto de celulares naquela região, está em alta - obviamente, que não comunicam às autoridades policiais os furtos que estão ocorrendo.] Acho pouco provável ser diferente dessa vez - se a Justiça ainda puder funcionar de forma minimamente independente.

O PT é um atraso para o Brasil, um retrocesso sem igual. O "partido" se cerca do que há de pior, pois o único intuito é se apropriar da riqueza que os outros produzem. São como piratas, mas com o manto de "justiça social" para enganar um ou outro trouxa por aí.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


segunda-feira, 19 de julho de 2021

Corrida de fundo, com barreiras - Revista Oeste

J. R. Guzzo
 

Vai ser difícil acusar o adversário de ladroagem se Lula foi o chefe do governo mais corrupto da história do Brasil

Como qualquer cidadão deste país pode constatar diariamente por tudo o que lhe dizem, mostram e escrevem, Lula é o próximo presidente do Brasil. Já está, a esta altura, escolhendo seus ministros Guilherme Boulos, por exemplo, para crescer na foto e ser o seu candidato nas eleições de 2030, ou Dilma Rousseff, aí já não se sabe por quê —, está escrevendo as “políticas públicas” do seu governo, combinando chamar de volta as empreiteiras de obras e os médicos cubanos, e fazendo aquelas coisas todas que fazem os presidentes que têm hora marcada para assumir. Pergunte ao ex-presidente Fernando Henrique, ao Datafolha ou ao Jornal Nacional é Lula, e não se fala mais nisso.

E Jair Bolsonaro, não existe mais? Não, não existe. Todos os citados aí acima mais os cientistas políticos, as classes ilustradas e o New York Times estão certos de que ele morreu e não sabe. Sua popularidade cai a cada cinco minutos. Proibiu a compra de vacinas e, ao mesmo tempo, roubou milhões de vacinas que, aliás, não foram compradas embora quase 120 milhões de brasileiros já tenham sido vacinados. Tocou fogo na Amazônia. Matou mais de 500.000 pessoas, e vai matar mais. É genocida. Perseguiu os índios, os quilombolas e as mulheres. Não pôs a máscara. Vai ser expulso da Presidência por um impeachment que já está no papo; ou seja, não vai nem ser candidato. [meu DEUS como é que um cara desses, ladrão, genocida, assassino, ainda está solto?  - claro só falta ele ser condenado = sendo condenado, ele será preso, na sequência  anulam a condenação dele, conforme fizeram com a do Lula, aí ele será solto e poderá ser candidato. A dúvida: é melhor deixar soltou ou prender e depois soltar?]

Muito bem mas, agora, é preciso que essas coisas todas aconteçam. Em primeiro lugar, Lula tem de vencer as eleições de 2022; não chegará lá, como tudo o que lhe acontece de bom na vida hoje em dia, por uma liminar do STF, mesmo com todo o empenho dos ministros Fachin ou Lewandowski, Toffoli ou Gilmar Mendes. Para isso terá, em primeiro lugar, de ser candidatoalgo que ele quer muito, mas que pode não ser possível. Sua única vantagem competitiva de verdade, neste momento, é o desmanche de Bolsonaro. Durante os próximos quinze meses o presidente vai ter de continuar se desmanchando, e ele, Lula, vai ter de continuar crescendo — fora do mundo encantado das pesquisas. Não é uma questão de escolha: para Lula ser presidente de novo, tem de ser assim.

Lula e o PT contavam com o lema “vacina para todos”. Mas o que vai acontecer quando todos estiverem vacinados?

Há dificuldades nessa caminhada em que um tem de andar sempre para trás e o outro tem de andar sempre para a frente. Tome-se, para começar, o tema da corrupção — é complicado fazer uma campanha eleitoral no Brasil sem acusar o outro de corrupção. Lula e o PT, como se sabe, nunca viveram sem isso numa eleição; a não ser quando tiveram de suceder a si próprios, sempre jogaram tudo no “pega ladrão”. E na campanha de 2022? 
Vai ser difícil acusar o adversário de ladroagem se você foi o chefe do governo mais corrupto da história do Brasil, puxou cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e tem de convencer da sua honestidade pessoal uma população notoriamente descrente das virtudes de qualquer pessoa que vai presa.
É falar de corda em casa de enforcado, e o PT sabe disso; suas lideranças, aliás, já estão dizendo que Lula vai “dar preferência”, na sua campanha, aos “temas mais ligados aos interesses diretos da população”. Gilmar Mendes, Fachin, Lewandowski & Cia. podem dizer quanto quiserem que Lula é “inocente” quem acredita em alguma coisa que venha do STF? Para Lula, na verdade, seria melhor que nenhum deles dissesse nada a respeito do assunto de hoje até o dia da eleição.
Quanto menos o nome do ex-presidente aparecer ligado a qualquer ministro do STF, melhor para a sua reputação. Ele vai ficar falando na sua “inocência”, é claro — mas roubalheira do adversário, que é bom numa campanha, não deve rolar.

Há também o problema da vacina, e não é pouca coisa. Os problemas da vacinação, reais ou imaginários, teriam de ser o carro-chefe de uma campanha eleitoral nos dias de hoje — o que poderia ser melhor, numa hora dessas, do que acusar o outro lado de não aplicar uma vacina que vai salvar “vidas”? Só mesmo a ajuda de Deus. Lula e o PT contavam, de coração, com o lema “vacina para todos”. Mas o que vai acontecer quando todos estiverem vacinados? Estamos em julho de 2021 e a vacina já está chegando aos jovens; até o fim do ano, a vacinação estará encerrada. Falar, em julho do ano que vem, que a vacina “demorou”, ou que Bolsonaro disse que não era culpa dele se alguém virasse jacaré, ou que o general Pazuello fez isso, ou não fez aquilo, não vai adiantar nada; ninguém vai nem mais lembrar quem foi o general Pazuello.

Falar da “recessão” também não está com boa cara. Em primeiro lugar, a maior criatura política da vida de Lula, a ex-presidente Dilma, criou e agravou a pior e mais longa recessão da economia brasileira, por sua pura inépcia e má gestão das autoridades econômicas. Como na ladroagem, é melhor não mexer com o assunto. Em segundo lugar, vai ser preciso haver mesmo uma recessão em 2022. Este ano, pelos cálculos feitos até agora, vai haver crescimento — de 5,2%, o maior desde 2010. Não se vê, hoje, nenhum fato indicando que em 2022 as coisas andem ao contrário. É o mesmo problema com o desemprego. É um caso de torcida: dá para aumentar os quase 15% de hoje, mas isso não é muito pior que o desemprego da recessão de Dilma. A foto de hoje também não é animadora para Lula: foi criado 1,2 milhão de empregos formais neste primeiro semestre. O enfraquecimento da covid e o avanço da vacinação, ao mesmo tempo, sugerem que essas taxas vão continuar subindo.

Propor o quê? Novas estatais? Transposição do Rio Amazonas?

Outra dificuldade é o próximo Bolsa Bolsonaro — o “auxílio de emergência”, ou “renda cidadã”, ou outro programa qualquer de entrega de dinheiro à população. É certo que o governo, que já experimentou essa substância e gostou, não vai ficar parado, olhando a paisagem. Vem mais dinheiro por aí — e, obviamente, vai ficar ruim cair de pau em cima de um governo que está dando uma mesada para os pobres, mesmo porque já caíram de pau quando o auxílio atual foi temporariamente suspenso. Vão falar que é demagogia, claro, mas e daí? Lula não pode propor que Bolsonaro pare de pagar, ou pague menos; o Congresso não vai vetar, em nome da austeridade nas contas públicas, e o STF vai ficar quietinho. É uma sinuca.

Seria preciso, também, arrumar mais 500.000 mortes para engrossar a conta do genocídio, ou de preferência 1 milhão. Lula pode contar com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde, que é dirigido por um cidadão que se chama “Carlos Lula” e diz quantas pessoas morrem a cada dia de covid, em sociedade com um “consórcio” de veículos de imprensa. Mas não é fácil um negócio desses dar certo — há os relatos dos hospitais que informam sobre a ocupação de leitos nas UTIs, e outras complicações. Há, é claro, os intratáveis problemas de Bolsonaro no Congresso e a pressão, cada vez mais agressiva, para o seu impeachmentalgo que começou no dia da sua posse e continua até hoje. Mas aí é preciso esperar que o presidente não faça nada para se defender, e deixe dois terços dos deputados e dos senadores votarem contra ele — isso se o pedido de impeachment chegar ao plenário.

Não se sabe até agora, enfim, qual programa de governo Lula terá para apresentar durante a campanha — coisa que sempre pode ser inventada em meia hora, mas que ainda assim precisa se sustentar em alguma coisa. Em outras palavras: é preciso dizer ao eleitor por que raios, afinal, ele deveria votar em você e não no outro. A grande esperança da esquerda, do Brasil “que pensa” e da mídia é que a rejeição a Bolsonaro resolva tudo. Lula nem precisa fazer algum esforço especial. Basta que seja candidato, fique parado e não crie nenhum grande problema; Bolsonaro vai se destruir sozinho, pelo simples fato de ser Bolsonaro. O problema com esses desejos é que a maioria do eleitorado tem de pensar do mesmo jeito.

Propor alguma coisa vai ser difícil. Propor o quê? Novas estatais? Distribuição ao povo das reservas internacionais? Perdão das dívidas pessoais? Isenção geral de aluguéis? Transposição do Rio Amazonas? Volta dos médicos cubanos? A agenda pró homossexuais-negros-índios-mulheres e contra as queimadas-agrotóxicos-militares, por outro lado, é difícil de pegar. Não funcionou na eleição de 2018. Funcionaria na eleição de 2022? Por quê? A imprensa, os intelectuais e o centro civilizado, por fim, acreditam muito em derrotar Bolsonaro falando mal da “ditadura”. Não parece ser uma grande ideia. Uma parte não acredita em golpe de Estado, regime militar e ditadura. Outra parte é a favor. Melhor deixar quieto.

Bolsonaro, pela dificuldade de olhar além do seu próprio eleitorado, governar o país com mais harmonia e menos tensão e admitir que política vai além das redes sociais e do celular, ajuda qualquer adversário. Mas é preciso, para quem quer ficar no seu lugar, ajudar a si próprio. O presidente é dado como liquidado; pode até ser que esteja mesmo. Bolsonaro, por esse modo de ver as coisas, foi eleito em 2018 porque era o anti-Lula. Lula vai ser eleito em 2022 porque é o anti-Bolsonaro. Mas o ex-presidente, o maior nome lançado contra ele até o momento, tem pela frente uma corrida de fundo, com barreiras.

Leia também “O bem e o mal”

J. R. Guzzo, colunista - Revista Oeste


terça-feira, 15 de junho de 2021

O BRASIL É GOVERNADO PELO PSOL - Ponto Crítico

Gilberto Simões Pires

ELEIÇÕES 2018
Nas eleições de 2018, mais do que sabido, o PSOL teve o pior desempenho de sua história na disputa pela Presidência da República. Guilherme Boulos, então candidato do partido, obteve 617.115 votos, ou 0,58% do total de votos válidos. Por outro lado, o candidato escolhido pelos eleitores, Jair Bolsonaro, obteve, no primeiro turno, 49.276.897 votos, ou 46% do total e, no segundo turno, 57.797.847 de votos, ou 55,13% do total.

QUEM MANDA É O PSOL
Pois, para aqueles que acreditam que o Brasil é um país DEMOCRÁTICO é importante que saibam que o PSOL, mesmo depois de obter o insignificante percentual de 0,58% dos votos válidos na corrida presidencial de 2018, é o partido que, através da maioria dos ministros da Suprema Corte, vem governando o nosso complicado País. Vejam que quase tudo que o PSOL quer, o STF obedece piamente e faz acontecer.

SUPREMO
PSOLISTA

Para quem não sabe, os ministros do STF, atendendo com precisão um pedido do PSOL, entenderam como INCONSTITUCIONAL o decreto presidencial de Jair Bolsonaro que permitia ao Ministro da Educação a indicação de interventores para a direção dos institutos federais de educação. Mais: desconsiderar as eleições realizadas pelas próprias instituições.

SUSPENSÃO DAS DESOCUPAÇÕES
Mais recentemente, o ministro-psolista-, Luís Roberto Barroso, atendendo a vontade do PSOL, mandou suspender por seis meses as desocupações de áreas coletivas habitadas antes da pandemia, assim como também suspendeu, pelo mesmo período, despejos de locatários vulneráveis sem prévia defesa.

FERROGRÃO
Outro ministro do STF, Alexandre de Moraes, para mostrar e/ou demonstrar o quanto é um apreciador da ideologia psolista, resolveu, no dia 15/03, suspender totalmente, a pedido do PSOL, a construção da ferrovia - FERROGRÃO-, prejudicando brutalmente o Agronegócio Brasileiro, considerado em prosa e verso como a locomotiva do PIB brasileiro.

A DEMOCRACIA DO STF
Resumo:
no nosso empobrecido Brasil, diferente de qualquer democracia, onde o presidente eleito é o CHEFE DO EXECUTIVO, quem MANDA E GOVERNA É O STF com base nos interesses do PSOL, cujo candidato à presidente, em 2018, obteve 0,58% dos votos válidos.

A propósito, esta foi uma semana exaustiva e cansativa para os ministros do STF. Além de AUTORIZAR a realização da Copa América, os ministros psolistas disseram que não se opõem à indicação de André Mendonça para ocupar a vaga de Marco Aurélio Mello. [conforme a Constituição Federal, que sustenta o tão decantado 'estado democrático de direito' cabe ao Presidente da República indicar ministro para o STF e ao Senado Federal sabatinar e, na sequência, aprovar ou rejeitar o indicado.]

Outra decisão - celestial  - aí tomada pelo péssimo Superior Tribunal de Justiça aconteceu ontem. O STJ REVOGOU A PRISÃO de um homem que havido sido preso em flagrante por armazenar 420 quilos de maconha. O STJ entendeu, pasmem, que não havia justificativa para a entrada dos policiais na residência do criminoso.

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires 

 

domingo, 16 de junho de 2019

#SanatórioGeral: Desempregado em pânico - No coração do poder

Boulos entra em parafuso ao pensar no tempo terá que trabalhar - caso comece a fazer hoje o que nunca fez na vida - se a nova Previdência for aprovada


Eles dizem que reformar a Previdência vai acabar com privilégios. Exigir 40 anos de contribuição para receber aposentadoria integral é combater privilégios ou sacrificar milhões de trabalhadores? #GreveGeral”. (Guilherme Boulos, líder do MTST, no Twitter, desesperado com o tempo que terá que trabalhar — caso comece a fazer hoje o que nunca fez na vida — se a nova Previdência for aprovada)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Malandro amador - Editorial do Estadão: Falta de pudor: certos setores da magistratura que não têm pudor nas suas pretensões financeiras

#SanatórioGeral:  Boulos tenta impedir que Moro investigue o vasto acervo de crimes cometidos pelo MTST

“O silêncio de Sérgio Moro diante do agravamento do caso Flávio Bolsonaro não é apenas constrangedor. É um fato político grave. O Ministério que dirige é responsável pelo Coaf. Deve explicações sobre as estranhas movimentações do filho do chefe”. 
(Guilherme Boulos, chefão do MTST, no Twitter, rezando para que o ministro Sergio Moro abandone o combate às organizações criminosas que assassinam o direito de propriedade com invasões de imóveis para cuidar de “movimentações financeiras atípicas” ocorridas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro)

[o mais repugnante em Boulos é que ele usa os idiotas filiados à gangue do MTST, que ele comanda,  para invadirem propriedades privadas e depois cobra dos imbecis um aluguel.

Não adiante tentar processar a desembargadora - ela foi bem objetivo e correta: se Boulos ou qualquer um da sua laia  - o que inclui o general da banda Stédile - chegar em uma propriedade privada pacificamente e se portar como visita, será bem recebido;
se chegar atirando, será recebido a bala.

Não sei se o chefe do MST prestou o Serviço Militar Inicial - honra que tenho quase certeza ele não mereceu; 
caso tenha prestado você aprendeu o procedimento que deve adotar ao se aproximar de uma unidade militar, são gestos simples e que por mostrarem suas intenções inofensivas, não belicosas, lhe possibilitam continuar vivo.
Saiu da linha,terá uma resposta à altura.

Importante lembrar que pessoas como Boulos, da mesma forma que os bandidos que mataram o soldado Mario Kozel, não merecem qualquer confiança, qualquer credibilidade, portanto, atenção para TODOS os gestos dele e por segurança dedo no gatilho.]

Há certos setores da magistratura que não têm pudor nas suas pretensões financeiras, à custa de quem paga impostos com o suor de seu trabalho

Malhete, martelo utilizado por juízes
Quem ganha um salário superior a R$ 30 mil por mês, tem direito a carro oficial com motorista e ainda recebe gratificações financeiras pagas sob os mais variados pretextos é pobre, podendo assim reivindicar o acesso gratuito aos tribunais, sem pagar as custas processuais?

Por mais absurda que seja, essa indagação foi objeto de uma longa discussão na última reunião de 2018 da 1.ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), durante o julgamento de um pedido de justiça gratuita formulado por um desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

E o mais espantoso foi que, por muito pouco, a Corte não respondeu a essa pergunta de modo afirmativo, acolhendo a pretensão do magistrado, cujo advogado — José Paulo Sepúlveda Pertence, ex-procurador-geral da República e ex-ministro do Supremo Tribunal Federal — integra um dos mais prestigiosos e caros escritórios de Brasília. O caso tem causado perplexidade nos meios forensesO caso começou quando o desembargador Sérgio Xavier de Souza Rocha abriu processo contra a União, pedindo indenização por ter sido nomeado tardiamente para o cargo de juiz do Distrito Federal. Como a indenização pedida era de R$ 2.510.000,00 e a lei obriga o depósito prévio de 5% do valor da causa, para que possa tramitar, o magistrado teria de depositar R$ 125.901 em juízo.

Para não efetuar esse depósito, o desembargador alegou que sustenta uma companheira e é pai de cinco filhos de mães distintas, três deles em idade escolar, o que consumiria substancialmente seus ganhos. Também disse que, por sustentar três antigas esposas, foi obrigado a contrair um empréstimo de R$ 700 mil na Caixa Econômica Federal, o que o obriga a pagar R$ 6.500 mensais para amortizá-lo. E ainda afirmou que, por ser cidadão, tem direito à proteção e às garantias que a Constituição e o Código de Processo Civil oferecem aos mais necessitados. Ou seja, o ilustre magistrado acha que suas vicissitudes conjugais devem ser repartidas com cada um dos contribuintes brasileiros.

Pela diferença de apenas um voto, o pedido de gratuidade do desembargador Souza Rocha foi rejeitado pela 1.ª Seção do STJ. Os cinco ministros que votaram contra alegaram sensatamente que, pela documentação constante dos autos, não identificaram “a hipossuficiência econômica do magistrado, a ponto de comprometer o sustento próprio e de sua família”. Também afirmaram que o conceito de gratuidade, para efeito de dispensa de pagamento de custas processuais, não pode ter “extensão indiscriminada”. Houve ainda quem dissesse, lembrando antigos julgamentos dos tribunais superiores, que a concessão da gratuidade a quem ganha muito bem e gasta excessivamente, por causa da escolha do padrão e do estilo de vida, seria a consagração judicial do “princípio da irresponsabilidade”.
 
O mais ilustrativo, contudo, foram os argumentos dos quatro ministros que votaram a favor da concessão da gratuidade a um colega de toga. Em seus votos, eles revelaram não apenas o corporativismo arraigado da magistratura, como também evidenciaram o irrealismo que caracteriza parte significativa da corporação. Um desses ministros, Og Fernandes, afirmou que existe na sociedade um falso entendimento de que a realidade salarial do Poder Judiciário seria um “mar de rosas”. A verdade, segundo ele, é que os juízes acabam tendo muitos problemas de ordem financeira, pois têm der arcar com as obrigações inerentes ao “status de magistrado”. 

 Na mesma linha corporativa e irrealista, o ministro Napoleão Nunes Maia, depois de sugerir um balanço para saber o quanto o desembargador do TJDFT ganha e o quanto gasta, disse que o requisito para a concessão da gratuidade não é a “miserabilidade”, mas a impossibilidade material de pagar as custas do processo.

Ainda que tenha prevalecido o bom senso na decisão da 1.ª Seção do STJ, este caso mostra como certos setores da magistratura não têm pudor nas suas pretensões financeiras, à custa de quem paga impostos com o suor de seu trabalho.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

A derrota desmascarou os democratas de galinheiro

Condenado ao desaparecimento pelo eleitorado que tapeou por tanto tempo, o partido que virou bando vai morrer de sem-vergonhice


O discurso lido por Jair Bolsonaro revogou o destempero da primeira fala improvisada pelo presidente eleito e desconcertou adversários que esperavam ansiosamente algum escorregão autoritário. O candidato vitorioso transformou num “juramento a Deus” a promessa de respeitar a Constituição, as leis, os direitos humanos, as múltiplas liberdades. Louvou o Estado Democrático de Direito e reiterou o compromisso de esforçar-se pela pacificação do Brasil.

O discurso de Fernando Haddad, declamado minutos depois, deixou em frangalhos a fantasia do estadista que Lula escolheu para impedir que a democracia brasileira fosse assassinada por uma versão piorada de Adolf Hitler. Alheio aos 10 milhões de votos que escavaram um abismo entre ele e Bolsonaro, Haddad transformou o que deveria ser um civilizado reconhecimento da derrota no primeiro comício do terceiro turno de uma eleição que acabou.

Em vez de desejar boa sorte ao vencedor, o democrata de galinheiro tentou desqualificar a decisão da maioria do eleitorado, exigiu a libertação do corrupto engaiolado pela Justiça e avisou que a luta continua. A seu lado no palanque, Gleisi Hoffmann confirmou que o partido não perdeu para Bolsonaro: foi vítima das fraudes, da enxurrada de fake news, das injustiças praticadas contra Lula e de outras perversidades engendradas por fascistas e neonazistas.  Guilherme Boulos aproveitou o clima beligerante e convocou para esta terça-feira atos de protesto contra o governo que nem começou. Não esclareceu se vai convidar para as manifestações Joaquim Barbosa, Rodrigo Janot, Marina Silva e outros parceiros recentes da “frente democrática” simulada pela tribo que sonha fazer do Brasil uma Venezuela tamanho família. Tampouco revelou se vai aproveitar o ajuntamento para invadir algum imóvel.

O palavrório dos companheiros de naufrágio destoou pateticamente da cara de velório. Fiascos do gênero confundem seus protagonistas, sobretudo se portadores de cabeças muito avariadas. Mas o surto de alucinações não dura muito. Sacerdotes ou meros devotos, os integrantes da seita logo descobrirão que Lula vai continuar na cadeia, que a Lava Jato venceu a quadrilha, que Bolsonaro nocauteou Haddad, que os brasileiros não são um ajuntamento de otários. O comportamento dos vencidos informa: o PT pode até sobreviver por alguns anos, mas a agonia é irreversível. Condenado ao desaparecimento pelo eleitorado que tapeou por tanto tempo, o partido que virou bando vai morrer de sem-vergonhice.

Blog do Augusto Nunes - Veja

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Boulos diz que casa de Bolsonaro é “improdutiva”; candidato do PSL rebate

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e o candidato derrotado no primeiro turno Guilherme Boulos (PSOL) trocaram farpas pelas redes sociais por causa de uma declaração do líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) em que ele disse que seu grupo “ocupa terrenos improdutivos e a casa do Bolsonaro não parece muito produtiva”.

 Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL) anunciam aliança (Crédito: Ricardo Stuckert/Divulgação) [o melhor dessa aliança é que antes dela Haddad tinha 42%, com o apoio de Boulos caiu para 32%]

A frase foi dita em um ato público na quarta-feira (10) e o público reagiu gritando “Bolsonaro, presta atenção, a sua casa vai virar ocupação”. O candidato do PSL publicou uma resposta neste domingo 14. “Esta ameaça vai ser transmitida pela mídia ou só quando eu responder como defenderei minha família e propriedade, tentando me imputar novamente como o maior vilão do universo?”, disse numa conta numa rede social.

Bolsonaro gravou um vídeo ao lado da esposa, Michelle, em que diz que Boulos o ameaçou naquele comício e então fez uma defesa da posse da arma e de fogopara o cidadão de bem” e o excludente de ilicitude para quem matar um invasor de propriedade. Bolsonaro também já disse anteriormente que, na Presidência, irá classificar movimentos como o MTST como grupos terroristas. Boulos também postou um vídeo rebatendo o candidato do PSL, dizendo que o MTST “nunca ocupou a casa de ninguém”. Ele disse que “quem viu o vídeo e junta lé com cré percebe que foi uma ironia”.

“O MTST ocupa terrenos e prédios – nunca ocupou a casa de ninguém – que estão abandonados há muito tempo, em situação de abandono e ilegal de acordo com a Constituição”, disse Boulos. “Se Bolsonaro buscasse saber, se buscasse minimamente estudar o que é a atuação do movimento social, saberia disso”, rebateu. [Boulos prefere invadir imóveis que possam ser divididos em vários, o que possibilita a cobrança de vários aluguéis dos invasores - Boulos usa os próprios invasores como fonte de renda.]

As informações são do UOL.
 

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

PT troca ‘nós contra eles’ por ‘todos contra ele’

O PT chega ao segundo turno da eleição presidencial um pouco como o personagem da anedota, que mata pai e mãe e, no dia do julgamento, pede misericórdia com um pobre órfão. O PT quer a compreensão de todos para formar uma “frente democrática” de combate a Bolsonaro, personagem que o partido mesmo ajudou a criar com suas cleptogestões e seus pendores hegemônicos. A diferença entre o PT e o ''órfão'' da piada é que o PT deseja que o perdoem sem pedir perdão.

Ao receber o apoio de Guilherme Boulos, do PSOL, Haddad insinuou, nesta terça-feira, que deseja atrair para sua caravana gente como Ciro Gomes, Marina Silva e até tucanos como Fernando Henrique Cardoso. Comentou a decisão do PSDB de ficar neutro: ''Sendo uma deliberação partidária, a gente respeita. Mas evidentemente que vai haver pessoas mais ligadas ao Mário Covas que acho que tem outra perspectiva. Existe uma social-democracia ainda” no PSDB.

Para ajudar na articulação política, juntou-se à coordenação do comitê de Haddad o ex-governador baiano Jaques Wagner, eleito senador. Amigo e ex-ministro do pajé do PT, Wagner disse que o slogan “Haddad é Lula” já deu o que tinha que dar. “…Agora as pessoas querem saber mais da personalidade do próprio candidato. Então, é essa tarefa que a gente tem agora. Mostrar quem é o professor Haddad, o pai de família, o tocador de violão, o faixa preta de taekwondo.”

Para que a “frente democrática” do PT vingasse, o partido teria de levar ao prato da balança meio quilo de autocrítica. Haddad teria que desdizer coisas que acabou de declarar no primeiro turno. Descartou, por exemplo, um mea-culpa pelo mensalão e o petrolão. Alegou que os crimes só vieram à tona porque os governos petistas fortaleceram os órgãos de controle, a Procuradoria e o Judiciário. Declarou que a petrorroubalheira nasceu na ditadura.

Para Haddad, a recessão e o desemprego não são obras do governo empregocida de Dilma. O fiasco seria decorrência de sabotagens de tucanos, que se uniram a Eduardo Cunha para implodir a gestão Dilma. De resto, Haddad não considera Lula como um corrupto de segunda instância. Ele o vê como uma inocente criatura, perseguida pela Procuradoria e pelo Judiciário.

Ou Haddad reconhece que o PT assaltou e permitiu que assaltassem os cofres públicos ou ficará entendido que o crime pode se repetir com sua chegada ao Planalto. Ou o candidato admite que Dilma foi um desastre ou a plateia ficará autorizada a suspeitar que haveria um replay num hipotético governo de Haddad.

Sem um mínimo de simancol do PT, a tal “frente democrática” ganhará a aparência instantânea de um pacto contra a lógica econômica e a probidade administrativa. A essa altura, Jair Bolsonaro já deve ter acendido uma vela pelo sucesso do plano do PT de trocar o ‘nós contra eles’ pelo ‘todos contra ele’.

Blog do Josias de Souza

 

sábado, 6 de outubro de 2018

O debate e o silêncio da lei - Míriam Leitão

Candidatos se submeteram ao contraditório, mas Bolsonaro deu entrevistas a escolhidos, ficando acima da lei, sob o silêncio do TSE

[esclarecimento inicial: Jair Bolsonaro, não faltou ao debate por escolha; faltou por determinação médica tendo em conta seu deliciado estado de saúde, já que em curto espaço de tempo sofreu duas intervenções cirúrgicas de grande porte e que somadas aos ferimentos causados pela facada que sofreu (que causou danos,  queiramos ou não,  até mesmo superiores aos resultantes das duas cirurgias e em condições totalmente adversas das encontradas em um centro cirúrgico.)
Bolsonaro no debate seria submetido ao contraditório, mas, também submeteria os demais participantes ao mesmo processo contraditório - teria seis 'alvos' para confrontar.
A entrevista foi dentro do espaço de um jornal diário da TV Record, com pequena audiência e duração total de 25 minutos - teve que ser interrompida três vezes devido o estado de saúde do capitão exigir a intervenção de um enfermeiro.
Também a ausência, involuntária, de Bolsonaro ao debater ensejou que seus adversários, covardemente, o atacassem sem ele estar presente para exercer o direito de defesa.]

O debate da TV Globo teve embates isolados e uma grande anomalia, que o petista Luiz Dulci definiu numa rápida conversa comigo, “é uma polarização com um dos polos ausente”. Era isso, mas pior. O anormal da eleição ficou ainda maior porque Jair Bolsonaro, o líder das pesquisas, tem feito o que quer. A violência que ele sofreu não revogou as leis eleitorais, mas o TSE tem se mantido numa inquietante aquiescência. É preciso dar, principalmente na televisão, espaços equânimes aos candidatos. É o que diz a lei. Bolsonaro está acima da lei falando com quem bem entende, sem que certos veículos estendam aos outros candidatos o mesmo espaço. [quem faz o que quer, quando quer e como quer, é o condenado Lula da Silva, que mesmo estando encarcerado em uma sala-cela, transformou o local em comitê eleitoral e tudo com a leniência da Justiça Eleitoral.]
 
Os candidatos se submetiam ao contraditório, enquanto Bolsonaro falava para uma emissora na qual o chefe, o bispo Edir Macedo, já declarou seu voto nele. Esse é o centro da anomalia. Por isso as críticas de que ele “amarelou” fizeram sentido. [Edir Macedo é um cidadão, falou em seu nome e não no da emissora.] Ele certamente tem limitações físicas pela violência de que foi vítima, mas não pode usá-las para escolher apenas ambientes sob seu controle, enquanto os oponentes se expõem diariamente.  No debate, Marina perguntou se Fernando Haddad faria uma autocrítica. Ele não fez. Ciro construiu pontes com quem pôde. Haddad ressaltou o que pode ser elogiado nos governos petistas. Alvaro Dias provocou. Meirelles teve seu melhor momento quando saiu do econômico e criticou a ausência de Bolsonaro. Alckmin falou o de sempre, mas com mais ênfase em alguns momentos. Guilherme Boulos deu o tom certo da emergência vivida no país ao defender com sinceridade pungente o legado da democracia.

Todos juntos perderam tempo demais em escaramuças laterais, quando normalmente o que acontece em qualquer debate final antes do primeiro turno é escolher como alvo o líder das pesquisas. Sua ausência o protegeu em grande parte do tempo. O pior momento de Fernando Haddad foi tentar mais uma vez refazer a polarização PT x PSDB, que teve um envelhecimento súbito nesta eleição. Durante seis disputas presidenciais, essa foi a clivagem no país, mas desta vez a incapacidade de crescer de Geraldo Alckmin revogou esse padrão. Era para Haddad ter deixado claro que a briga era contra outro adversário, mesmo sendo criticado por vários ali.  Faz sentido gastar os parcos minutos de um debate para falar que a dívida pública cresceu no governo Fernando Henrique e caiu no governo Lula? Até porque a história que eu acompanhei muito bem como jornalista pode ser resumida assim: o endividamento cresceu no governo Fernando Henrique, mas em grande parte pelos velhos passivos que não estavam contabilizados, os esqueletos. Depois, no governo Lula porque ele manteve a política de superávits primários e adotou um ajuste fiscal nos primeiros anos. Voltou a subir no governo Dilma.
Mas o mais importante não era essa briga olhando o espelho retrovisor, mas o caminhão vindo na direção contrária. Fora daquele ambiente havia um candidato com 39% dos votos válidos, e uma campanha na qual exaltou torturadores, ditadura, exclusão e preconceito.

Ciro Gomes mostrou no debate que lutaria até o fim para ser a terceira via, e o ânimo na sua equipe estava alto, apesar da estagnação nos números da pesquisa que tinha acabado de ser divulgada. Nesta eleição em tudo insólita, a rejeição de Bolsonaro é de 45% e a de Haddad é de 40%. Um número avassalador de brasileiros rejeita um dos dois favoritos para o segundo turno. Por isso, foi o dia de construção de pontes.
— As palavras de Marina são sábias e eu as repetiria — disse Ciro.

Ela falara contra a polarização que dominou esta eleição e que acabou por transformá-la na pior disputa que Marina já participou. Ela, que nas duas últimas disputas cresceu muito em percentual de votos, desidratou em poucas semanas. Mas fez uma boa participação.  Geraldo Alckmin teve bons momentos, como quando defendeu a reforma trabalhista, lembrando que muitos dos 17 mil sindicatos viviam do imposto sindical. Depois de uma campanha em que declamou os mesmos argumentos, ele se permitiu sair um pouco do script. Houve momentos em que ele falou coisas sem sentido, como ressaltar que reduziu os impostos de “biscoito sem recheio”. Das críticas feitas a Jair Bolsonaro, nada soou mais forte, claro e direto, do que a bela defesa da democracia feita por Guilherme Boulos, do PSOL. Ele deu ao tema a dimensão que ele merecia ter. 

Merval Leitão - O Globo



quinta-feira, 23 de agosto de 2018

TSE dá sete dias para Lula se manifestar sobre pedidos de rejeição de candidatura

Ministro Luís Roberto Barroso irá analisar argumentos do ex-presidente

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu sete dias para que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conteste as ações que pedem a rejeição de sua candidatura. Condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula deve ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa, pois teve sentença confirmada em segunda instância.
"Fica o Requerente intimado para querendo, contestar, no prazo de 7 (sete) dias, as impugnações ao pedido de registro de candidatura, bem como manifestar-se, no mesmo prazo, quanto às notícias de inelegibilidade apresentadas neste processo", diz o despacho, assinado por Bruney Guimarães Brum, da Coordenadoria de Registros Partidários, Autuação e Distribuição (CPADI).

Os argumentos apresentados por Lula serão analisados pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator do pedido de registro da candidatura do ex-presidente no TSE.
Na quarta-feira, a defesa do ex-presidente entregou um parecer aos ministros do TSE pedindo que seja "assegurada a utilização de todos os meios e recursos que lhe sejam inerentes". Solicitou ainda respeito aos prazos processuais.


A estratégia pode levar a decisão sobre a candidatura de Lula para setembro, dando tempo para ele aparecer no programa eleitoral gratuito, que começa em 31 de agosto.
O prazo para que o Ministério Público Eleitoral (MPE) ou adversários contestem a candidatura de Lula a presidente termina nesta quarta-feira. Já houve até agora 15 manifestações de várias pessoas, entre elas a procuradora-geral da República e procuradora-geral eleitoral, Raquel Dodge, destacando sua condenação na Lava-Jato e, com isso, a possibilidade de ser barrado pela Lei da Ficha Limpa.  O ex-presidente está preso desde abril cumprindo pena em razão de condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no processo do tríplex do Guarujá, em São Paulo. O petista, que alega inocência, lidera com folga as pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto.

O TSE deferiu nesta quinta-feira os registros de candidatura à Presidência de Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (PSOL), João Amoêdo (Novo) e Cabo Daciolo (Patriota). Com isso, já são cinco candidatos à Presidência - ainda faltam oito - seus vices e suas coligações com o registro deferido pela Justiça Eleitoral. Na terça-feira, o TSE aprovou a candidatura de Vera Lúcia (PSTU).


O Tribunal, porém, ainda não tem data para analisar os registros de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do deputado Federal Jair Bolsonaro (PSL), que lideram [não cabe o plural lideraM, visto que Lula é inelegível.] as pesquisas de intenção de voto; de Geraldo Alckmin (PSDB), de Ciro Gomes (PDT) e de Henrique Meirelles (MDB).

Nos casos de Lula e Bolsonaro, como ambos tiveram suas candidaturas impugnadas, o processo de registro demora mais para ser analisado, pois eles têm sete dias para se manifestar sobre as impugnações e, só depois disso, o relator dos processos poderá levar os casos ao plenário para julgamento. O candidato do PSDB Geraldo Alckmin teve sua chapa impugnada por Henrique Meirelles (MDB) que apontou irregularidades nas atas de seis partidos que compõem a coligação do tucano. Neste caso, Alckmin já apresentou sua defesa e aguarda o julgamento da Corte.

O Globo
 

sexta-feira, 8 de junho de 2018

#SanatórioGeral: Campeão da vadiagem - Poder em jogo: A fé do PT, [perda total] em Lula

Boulos finge esquecer que o país quer saber de onde vem o dinheiro que lhe permite viver sem trabalhar e brincar de líder dos sem-teto em tempo integral

Sergio Moro esteve em evento no camarote real de Mônaco. Os convites eram vendidos por 1000 euros. O juiz poderia ter pago com seu auxílio-moradia, já que recebe o benefício mesmo tendo casa própria”. (Guilherme Boulos, candidato à Presidência da República pelo PSOL, ao criticar Sergio Moro por receber um auxílio-moradia de R$ 4 mil, sem explicar de onde vem a mesada que lhe permite viver sem trabalhar e brincar de líder dos sem-teto em tempo integral)
Guilherme Boulos, pré-candidato do PSOL a presidente da República (PSOL/Divulgação)

 
Sergio Moro esteve em evento no camarote real de Mônaco. Os convites eram vendidos por 1000 euros. O juiz poderia ter pago com seu auxílio-moradia, já que recebe o benefício mesmo tendo casa própria.




O PT faz hoje uma aposta no messianismo e lança, com festa em Contagem (MG), a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto. O ex-presidente foi condenado há 12 anos de prisão e cumpre pena desde abril, mas a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do partido, fechou as portas a alternativas eleitorais. “Não adiantam os ataques especulativos. O pessoal da imprensa fica inventando nome, dizendo que vamos ter plano B, plano C, qualquer outro aí. Não existe!”, discursou Gleisi. Da tribuna, disse ainda que o Judiciário tem de ter “juízo”, “se sensibilizar com o caos social” e liberar Lula para a disputa eleitoral.  

A senadora também acha que o Congresso deveria se pronunciar “de forma firme” para levar a Justiça a soltar o petista. Gleisi é a porta-voz de uma estratégia que luta pela causa de Lula, mas põe em risco o futuro do PT. Resta saber se terá o respaldo de candidatos aos governos estaduais e ao Legislativo, que querem compor alianças e precisam de um nome para figurar na urna eletrônica — dois ministros do TSE já declararam que Lula não receberá o registro da candidatura