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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

A hora da revanche chegou com Bolsonaro - VEJA - Blog do Noblat

Nada demais também que pretendam pedir o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. A seu juízo, uma ditadura seria melhor para o país do que a democracia que ainda temos. É uma questão de ponto de vista. E por mais absurdo que pareça, em uma democracia é, sim, possível pedir a sua extinção. Se o presidente da República, sem que nada lhe aconteça, defende a tortura… Tudo o mais pode.

Intolerável e criminoso é o comportamento de um presidente, que jurou respeitar a Constituição sob a qual foi eleito, unir-se aos que pregam o golpe repassando a seus seguidores uma mensagem golpista. [salvo engano, a mensagem - vídeo abaixo -  apenas convida seguidores do presidente Bolsonaro a participarem de um ato público em defesa do Governo Bolsonaro.
Em momento algum é feito sequer menção ao Congresso Nacional ou ao Poder Judiciário ou a golpe. Confiram.]
Porque é disso que se trata o vídeo disseminado por Bolsonaro e, ao seu pé, assinado pelo “general Augusto Heleno e o capitão Bolsonaro”. Como se os dois o apoiassem na condição de militares que foram um dia.

 
Em mensagem postada na sua conta no Twitter, o general Santos Cruz, ministro de Bolsonaro até trombar com os filhos dele, já havia alertado para o desatino de se chamar uma manifestação de rua utilizando-se de uma foto de quatro generais – um deles, o vice-presidente da República. Como se o Exército chancelasse a iniciativa. E sem que os quatro generais retratados tivessem se pronunciado até então.

Exército é instituição do Estado, de governo não é. Governos passam, as Forças Armadas são permanentes. Misturar a farda com os ternos do governo, de qualquer governo, poderá fazer bem ao governo, mas só fará mal à farda. Um presidente acidental como Bolsonaro, que no passado destacou-se como um malsucedido sindicalista militar, apelou à caserna para governar sabe-se lá com qual propósito. Ou sabe-se.

Nem por isso, sob o risco de degradar-se, a caserna deveria permitir-se docilmente ser usada. No passado, eram as vivandeiras de quartéis que seguiam as tropas em marcha levando ou vendendo mantimentos. Por mais que os chefes militares rejeitem a ideia, a equação foi invertida. As tropas passaram a seguir as vivandeiras, aquelas que hoje lhes oferecem emprego, casa, roupa lavada e outros privilégios.

Os militares nunca se conformaram com o fato de terem largado o poder depois da ditadura que se esgotou e da maneira como se esgotou em 1985 – aos gritos de fora, de eleições diretas para presidente, de democracia já. E sem que tivessem devolvido aos civis o país que haviam prometido – em franco crescimento, sem inflação e menos corrupto. A eleição de Bolsonaro foi a hora da revanche tão esperada. [o Brasil passou por um processo de assalto aos cofres públicos, de atraso, de 'pedaladas' e conseguiram destruir tudo que de bom foi legado pelo Governo Militar.

O grande erro dos militares foi que durante o Governo Militar, especialmente quando estavam próximos a devolver o poder aos políticos - devolução que se revelou a tragédia das tragédias, concretizada no assalto ao Erário, na destruição dos Valores Morais e outras mazelas -  esqueceram de um princípio básico:
"os vencedores escrevem a história."

Deixaram por conta da corja que assumiu o Poder em 1985, a chamada Nova República, e esta quedou inerte, passando aos integrantes do lulopetismo, ex-guerrilheiros e ex-terroristas, anistiados e estes  escreveram uma estória, deturpando a narrativa das ocorrências, tentando mudar a verdade - felizmente, fracassaram, prova é que criaram uma tal 'comissão da verdade', que nada descobriu e por afirmações feitas sem provas, passou à História, como "comissão da MENTIRA ou da INverdade.]

Eles estão de volta, por mais que neguem. E jamais desejarão que a volta se esgote no curto prazo de quatro anos. Ou de oito. Visceralmente de direita dada à sua formação, tudo farão para que Bolsonaro suceda a ele mesmo, e para que em seguida ao Bolsonaro reprise suceda o Bolsonaro vale a pena ver de novo – se necessário, apenas menos brucutu. Mas igualmente confiável e farda dependente. [O povo brasileiro, em 2022, com as bênçãos de DEUS, reelegerá o presidente Bolsonaro com bem mais dos quase 60.000.000 de votos que lhe foram conferidos nas eleições de 2018.]
Isso não quer dizer que estejam dispostos a romper com a legalidade. A Guerra Fria já acabou. Quer dizer que dentro dela, contribuindo ou não para enfraquecer seus contrapesos, não renunciaram e não renunciarão ao projeto de construir o país dos seus sonhos escolares. Se antes se valeram de armas, agora talvez possam empregá-las apenas como instrumentos de ostentação para meter medo e convencer.

Os constituintes de 1988 não revolveram o que fazer com as Forças Armadas. Não souberam ou não quiseram deixar claro quais seriam suas atribuições. A anistia de 1979 beneficiou mais os militares que foram à guerra contra a esquerda do que à esquerda que pegou em armas para derrubar o regime. [Foram os terroristas, os guerrilheiros, os bandidos e assassinos covardes, que mais receberam indenizações e pensões por terem atentado contra a SOBERANIA NACIONAL do BRASIL.
É só conferir a Pensão recebida pelos familiares do soldado Mário Kozel Filho -  um jovem recruta que foi assassinado de forma covarde, quando prestando o Serviço Militar Obrigatório, estava de serviço no QG do 2º Exército, e porcos terroristas tentaram atacar aquele comando usando explosivos (a VAR, organização terrorista  que executou o atentado, tinha entre seus integrantes a ex-presidente Dilma Vana Roussef e o bandido Diógenes do PT, especialista em explosivos.
Os familiares do soldado Kozel, depois de muitos anos sem receber absolutamente nada, recebem agora pouco mais de R$ 1.000.00;
O Diógenes do PT, após anistiado, foi devidamente indenizado e pensionado, recebendo só de atrasados mais de R$ 400.000,00.]
Aos que discordam dessa volta ao futuro anunciada desde a ascensão ao poder de um ex-capitão tosco, só resta resistir.

Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista - VEJA