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quinta-feira, 3 de maio de 2018

‘Nossos inimigos são a turma do Alckmin e Bolsonaro’, afirma dirigente do MST

João Paulo Rodrigues disse ainda que ataque a tiros contra acampamento foi sinal de luta política 

[João Paulo, o 'frouxo' do general da banda Stédile amarelou - Dilma foi 'escarrada', Lula está engaiolado e o 'exército' de vocês nem piou.

Stédile renunciou ou você tomou o comando dele? lembre-se de pedir o apoio do presidente da CUT, é um apoio e tanto, ainda hoje esperamos que ele pegue em armas  para reempossar a Dilma como ameaçou.

Por anda o Zé Rainha? ainda puxando cana? mas a de Lula será maior que a dele.

Juntando o candidato de vocês e o do Boulos - você e ele também cobram aluguel das propriedades que invadem? - não chega nem a dois por cento dos votos.]

O dirigente do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) João Paulo Rodrigues afirmou nesta quinta-feira (3) que os inimigos do movimento na disputa pela Presidência nas eleições deste ano são a turma do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL).   “Inimigos nossos são a turma do Alckmin e Bolsonaro. Não eles, mas o que defendem: o neoliberalismo”, afirmou Rodrigues durante um café de apresentação da terceira edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, no parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo.  A declaração foi dada após o dirigente ser questionado pela Folha se havia convidado Ciro Gomes (PDT) para outro café, que será realizado na manhã de sábado no local, com presenças de Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Ávila (PC do B).


Rodrigues afirmou que o diálogo está aberto com os candidatos progressistas, com quem pretendem dialogar sobre reforma agrária e outras pautas, mas reafirmou o apoio do movimento ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  “Nosso candidato é o Lula, já deixamos muito claro desde o início. Eles não virão aqui para fazer alianças ou discutir eleição”, afirmou.

Segundo ele, o MST sempre recebeu um tratamento cordial de Alckmin enquanto governador do estado de São Paulo. Márcio França, que assumiu o cargo no início de abril, foi convidado para prestigiar a feira. Porém, Rodrigues afirma que o diálogo não significa que o movimento apoie o projeto político de Alckmin.  O dirigente também lembrou o aumento das mortes no campo, [as mortes aumentaram devido o aumento de invasões: todo proprietário tem o DIREITO de defender sua propriedade, podendo usar os meios necessário.] citando o último relatório da CPT (Comissão Pastoral da Terra), que aponta o ano passado como o mais violento no campo desde 2003, com um total de 70 assassinatos.

Sobre o ataque a tiros ao acampamento Marisa Letícia, em Curitiba, Rodrigues declarou que os tiros não surpreendem, pois as mortes e ataques no campo são frequentes por parte dos latifundiários, mas que “a novidade está na luta política”, uma vez que o movimento defende a candidatura de Lula.  Ele afastou a possibilidade de o movimento se defender com armas e disse que só será possível enfrentar as ações violentas a partir do momento em que a sociedade rejeitar tais atos. [a Sociedade está cansada do reinado de banditismo que se tornou maior a partir de 2002.]

DESABAMENTO

A terceira edição da feira realizada em São Paulo é justamente, segundo dirigentes, um momento para estabelecer o diálogo com a população e prestar contas sobre a produção que tem sido feita nos assentamentos da reforma agrária. No local também haverá um brechó para arrecadar recursos para o acampamento em Curitiba.  Segundo a dirigente Débora Nunes, há um discurso feito há 500 anos que busca criminalizar os movimentos sociais. Um dos reflexos, seria a onda de críticas aos movimentos de moradia e ao MST após o desabamento do prédio no largo do Paissandu na madrugada de terça-feira (1º). “Camponeses são mortos e nós somos colocados como terroristas”, disse.

Rodrigues classificou como absurda a informação de que o movimento cobra taxas na ocupação, porém não desmentiu moradores. Ele explica que cada ocupação atua com um modelo e que existem despesas que precisam ser custeadas. Segundo Débora, se os moradores recebessem os R$ 4.378 de auxílio-moradia destinados a juízes, não existiria problema.

 Folha de S. Paulo