As duas tese mais queridas das ONGs que se auto
intitulam dos “direitos humanos” são a liberação das drogas e a
proibição das armas de fogo. Ao contrário do desarmamento civil, a
questão da liberação das drogas nem sempre é assumida de forma tão
explícita por todas elas.
Por exemplo, a postura da mais famosa organização desarmamentista
brasileira, o Viva Rio, é bem mais discreta com relação a questão das
drogas. É compreensível essa posição “low profile” diante de assunto tão
polêmico. Afinal, o Viva Rio há muito deixou de ser uma Organização Não
Governamental e hoje seria melhor definida como uma Organização
Para-Governamental, haja visto os inúmeros encargos administrativos que
assumiu no Estado do Rio de Janeiro e a presença de alguns de seus
destacados membros em funções executivas nos governos estadual e
federal.
Ambas as teses, do desarmamento civil e da liberação das drogas, são
defendidas com argumentos falaciosos que não resistem a uma análise
séria, mesmo que superficial. Na realidade, essas teses revelam mais um
aspecto cultural de seus defensores que uma teoria social coerente. Não é
de todo surpreendente que uma geração que cresceu nos tempos da chamada
contra-cultura, da “Paz e Amor” e do “bicho grilo”, idolatrando Beatles
e Jimmy Hendrix, possua entre seus membros pessoas com essas opiniões.
Algumas pessoas demoram mais a amadurecer e outras nunca atingem a idade
da razão.
Ambas as campanhas nunca explicitam de maneira clara seus propósitos.
No caso das drogas dizem apenas que querem “descriminalizá-las” e no
caso das armas dizem que querem apenas “controlá-las”. Como se ao
“descriminalizar” as drogas não estivessem liberando-as para uso geral e
como se já não houvesse controle suficiente sobre as armas.
Os argumentos
Os principais argumentos utilizados pelos defensores da liberação das drogas são os seguintes:
1) Cada um faz o que quer com o próprio corpo e o Estado não deve interferir nessa opção individual.
Esta postura é a síntese da ideologia liberal que muito nos agrada.
Entretanto não pode ser aplicada às drogas pois estas possuem poder
viciante. Ou seja: a liberdade para optar por uma droga suprime a
liberdade de abandoná-la. Além disso, o dependente perde sua capacidade
de discernimento e deixa de fazer o que é bom para si. Ao se tornar uma
nulidade, o viciado passa a cometer crimes para sustentar o vício,
desagregando a família e incomodando toda a sociedade. A experiência
internacional comprova esta tese: quando o ópio foi liberado na China
tornou-se um grave caso de saúde pública.
2) Muitas pessoas tomam drogas sem se viciar. Só se vicia quem quer.
De fato, algumas pessoas passam pela experiência das drogas sem se
viciar. Mas mesmo essas pessoas são unânimes em afirmar que são exceção a
regra. Imaginar que alguém possa passar pela experiência das drogas sem
seqüelas é um grave erro. Estudos recentes mostram que a maconha
vendida hoje no comércio tem dez vezes mais THC (o princípio ativo) que a
erva vendida na década de 1960. Isto significa um poder viciante muito
superior e indica que os traficantes executaram um eficiente trabalho de
aprimoramento de seu produto. Quanto custaria aos contribuintes manter
clínicas estatais gratuitas de desintoxicação para as pessoas sem
recursos que sinceramente querem se livrar do vício?
3) A repressão ao uso de drogas é uma guerra impossível de
ser vencida e só serve para criar novas gerações de criminosos além de
custar muito caro ao Estado.
Este raciocínio apresenta duas graves falhas. Em primeiro lugar,
criminosos sempre existiram e sempre foram atraídos pelas formas mais
rentáveis de atividade criminosa. Imaginar que essas pessoas não seriam
criminosas se não houvesse o tráfico de drogas é, no mínimo, uma doce
ilusão. Isto significa que, se as drogas forem liberadas, simplesmente
os traficantes irão procurar alguma outra atividade ilícita rentável o
que pode ser até pior para a sociedade em geral. A segunda falha deste
raciocínio é que, se ele for seguido à risca, devemos deixar de combater
todos os crimes que forem difíceis (ou caros) de ser combatidos e
legalizar inúmeras atividades ilícitas.
4) Morre mais gente pelo uso de drogas lícitas (tabaco e
álcool) que por drogas ilícitas, por isso não há motivos para proibi-las.
Essa idéia é simplesmente ridícula. A sociedade tem feito um grande
esforço para diminuir o consumo de tabaco e está sendo vitoriosa nessa
luta. Devemos substituir o tabaco pela canabis? Estudos sérios mostram
que a maconha possui seis vezes mais substâncias cancerígenas que o
tabaco. Quanto ao álcool, como comparar bebidas milenares de alto grau
de sofisticação palativa (como vinhos, conhaques e whiskys) com drogas
totalmente desprovidas de outros atrativos que não sejam seus efeitos
alucinógenos? E a causa de morrer menos gente com drogas ilícitas
deve-se ao fato delas serem mais caras e difíceis de serem obtidas –
portanto menos consumidas – duas limitações que são conseqüência da
repressão e deixarão de existir com a descriminalização.
5) Descriminalizar as drogas não significa estimular seu uso.
É evidente que não. Quem estimula o uso de drogas não é o Estado ou a
sociedade de um modo geral. Mas não há dúvida que a descriminalização
permitirá a ídolos da contra cultura e outros usuários falarem
abertamente do uso de drogas e exibir seu exemplo a milhões de jovens
influenciáveis. Em outras palavras, não faltarão pessoas para estimular
seu uso. Para evitar isso precisaríamos retornar com a censura aos meios
de comunicação – e para censurar uma atividade agora lícita. Alguém
acredita que isso seja exeqüível ou mesmo desejável?
Continuar lendo MATÉRIA COMPLETA
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Mostrando postagens com marcador Beatles e Jimmy Hendrix. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Beatles e Jimmy Hendrix. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
As absurdas propostas das ONG’s: Liberar as drogas e proibir as armas
Marcadores:
armas,
Beatles e Jimmy Hendrix,
desarmamento civil,
drogas,
liberação das drogas
Assinar:
Postagens (Atom)