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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

As absurdas propostas das ONG’s: Liberar as drogas e proibir as armas

As duas tese mais queridas das ONGs que se auto intitulam dos “direitos humanos” são a liberação das drogas e a proibição das armas de fogo. Ao contrário do desarmamento civil, a questão da liberação das drogas nem sempre é assumida de forma tão explícita por todas elas.

Por exemplo, a postura da mais famosa organização desarmamentista brasileira, o Viva Rio, é bem mais discreta com relação a questão das drogas. É compreensível essa posição “low profile” diante de assunto tão polêmico. Afinal, o Viva Rio há muito deixou de ser uma Organização Não Governamental e hoje seria melhor definida como uma Organização Para-Governamental, haja visto os inúmeros encargos administrativos que assumiu no Estado do Rio de Janeiro e a presença de alguns de seus destacados membros em funções executivas nos governos estadual e federal.

Ambas as teses, do desarmamento civil e da liberação das drogas, são defendidas com argumentos falaciosos que não resistem a uma análise séria, mesmo que superficial. Na realidade, essas teses revelam mais um aspecto cultural de seus defensores que uma teoria social coerente. Não é de todo surpreendente que uma geração que cresceu nos tempos da chamada contra-cultura, da “Paz e Amor” e do “bicho grilo”, idolatrando Beatles e Jimmy Hendrix, possua entre seus membros pessoas com essas opiniões. Algumas pessoas demoram mais a amadurecer e outras nunca atingem a idade da razão.

Ambas as campanhas nunca explicitam de maneira clara seus propósitos. No caso das drogas dizem apenas que querem “descriminalizá-las” e no caso das armas dizem que querem apenas “controlá-las”. Como se ao “descriminalizar” as drogas não estivessem liberando-as para uso geral e como se já não houvesse controle suficiente sobre as armas.

Os argumentos
Os principais argumentos utilizados pelos defensores da liberação das drogas são os seguintes:

1) Cada um faz o que quer com o próprio corpo e o Estado não deve interferir nessa opção individual.
Esta postura é a síntese da ideologia liberal que muito nos agrada. Entretanto não pode ser aplicada às drogas pois estas possuem poder viciante. Ou seja: a liberdade para optar por uma droga suprime a liberdade de abandoná-la. Além disso, o dependente perde sua capacidade de discernimento e deixa de fazer o que é bom para si. Ao se tornar uma nulidade, o viciado passa a cometer crimes para sustentar o vício, desagregando a família e incomodando toda a sociedade. A experiência internacional comprova esta tese: quando o ópio foi liberado na China tornou-se um grave caso de saúde pública.


2) Muitas pessoas tomam drogas sem se viciar. Só se vicia quem quer.
De fato, algumas pessoas passam pela experiência das drogas sem se viciar. Mas mesmo essas pessoas são unânimes em afirmar que são exceção a regra. Imaginar que alguém possa passar pela experiência das drogas sem seqüelas é um grave erro. Estudos recentes mostram que a maconha vendida hoje no comércio tem dez vezes mais THC (o princípio ativo) que a erva vendida na década de 1960. Isto significa um poder viciante muito superior e indica que os traficantes executaram um eficiente trabalho de aprimoramento de seu produto. Quanto custaria aos contribuintes manter clínicas estatais gratuitas de desintoxicação para as pessoas sem recursos que sinceramente querem se livrar do vício?


3) A repressão ao uso de drogas é uma guerra impossível de ser vencida e só serve para criar novas gerações de criminosos além de custar muito caro ao Estado.
Este raciocínio apresenta duas graves falhas. Em primeiro lugar, criminosos sempre existiram e sempre foram atraídos pelas formas mais rentáveis de atividade criminosa. Imaginar que essas pessoas não seriam criminosas se não houvesse o tráfico de drogas é, no mínimo, uma doce ilusão. Isto significa que, se as drogas forem liberadas, simplesmente os traficantes irão procurar alguma outra atividade ilícita rentável o que pode ser até pior para a sociedade em geral. A segunda falha deste raciocínio é que, se ele for seguido à risca, devemos deixar de combater todos os crimes que forem difíceis (ou caros) de ser combatidos e legalizar inúmeras atividades ilícitas.


4) Morre mais gente pelo uso de drogas lícitas (tabaco e álcool) que por drogas ilícitas, por isso não há motivos para proibi-las.
Essa idéia é simplesmente ridícula. A sociedade tem feito um grande esforço para diminuir o consumo de tabaco e está sendo vitoriosa nessa luta. Devemos substituir o tabaco pela canabis? Estudos sérios mostram que a maconha possui seis vezes mais substâncias cancerígenas que o tabaco. Quanto ao álcool, como comparar bebidas milenares de alto grau de sofisticação palativa (como vinhos, conhaques e whiskys) com drogas totalmente desprovidas de outros atrativos que não sejam seus efeitos alucinógenos? E a causa de morrer menos gente com drogas ilícitas deve-se ao fato delas serem mais caras e difíceis de serem obtidas – portanto menos consumidas – duas limitações que são conseqüência da repressão e deixarão de existir com a descriminalização.


5) Descriminalizar as drogas não significa estimular seu uso.
É evidente que não. Quem estimula o uso de drogas não é o Estado ou a sociedade de um modo geral. Mas não há dúvida que a descriminalização permitirá a ídolos da contra cultura e outros usuários falarem abertamente do uso de drogas e exibir seu exemplo a milhões de jovens influenciáveis. Em outras palavras, não faltarão pessoas para estimular seu uso. Para evitar isso precisaríamos retornar com a censura aos meios de comunicação – e para censurar uma atividade agora lícita. Alguém acredita que isso seja exeqüível ou mesmo desejável?


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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Milico é isso aí



“O Exército Brasileiro foi e é ainda um dos grandes culpados do desarmamento civil, portanto do morticínio de cidadãos indefesos. Antes de pedir que ele ponha a mão na massa, peçam-lhe que a ponha na cabeça e tome consciência do que faz.”
OLAVO DE CARVALHO

Muito chato é constatar que a veneranda instituição denominada Exército BrasileiroEB mantém-se desfocada em relação à realidade nacional.
Seus comandantes na ativa, governistas até a medula e preocupados em agradar a “comandanta-em-chefa” sob todos os auspícios, não percebem que o país está definhando, em portentosa agonia.  Também pudera: como acreditar numa instituição que, em 21 anos de ditadura militar, não conseguiu organizar mero canal de televisão para divulgar à população as suas atividades? Como crer em militares que entregaram a tecnocratas insípidos o controle de nossa economia, tentando equiparar o Brasil a uma empresa, justamente como queria o velho positivismo de Augusto Comte?

Aliás, o positivismo materialista ainda campeia nas escolas militares e elas vivem subsidiadas por essa ideologia do atraso, destilando a pretensa idolatria ao cientificismo sem reflexão, que auxilia as crenças de hierarquia e disciplina cegas, que ainda suportam o douto edifício militar. Os atuais governantes de esquerda detestam – et pour cause – as Forças Armadas. Votam a elas profundo desprezo e os comandantes militares fingem que não o percebem. Vivem como se pedissem desculpas de ainda existir. Eles no fundo querem é manter o controle de seus altos cargos e aceitam, de bom grado, qualquer humilhação.

Vejam o caso da cassação das medalhas, oferecidas com total sabujice aos mensaleiros? Fez-se um questionamento bizantino sobre o assunto que merecia uma decisão sumária. Como manter medalhas para prisioneiros, transitados em julgado, e que foram objeto de escárnio e opróbrio de quase toda a Nação? É preciso muita cara de pau para não entender o que é translúcido como a luz do sol! Isso se chama, sem meias palavras, covardia de generais desfibrados...

Sou civil e muito me envaideço de minha independência. Não preciso “ir para a reserva” para ganhar um cérebro e virar oposição. Sou oposição de peito aberto e sem peias. E fico triste em ver esse país sem guerras externas, vivendo numa atmosfera de guerra interna, onde os grandes atores são traficantes, agiotas, milicianos e toda a sorte de golpistas e escroques. Os escândalos que vivemos apoiam minhas tristes palavras...

Enquanto o governo de esquerda rouba escandalosamente o povo através de impostos escorchantes e gravosos, enquanto organiza toda sorte de extorsões da máquina pública para se manter eternamente no poder, os militares são até assaltados por bandidos em seus deslocamentos pelo território nacional. Houve até um militar morto em favela por traficantes, em confronto terrestre, e nada aconteceu. A tropa engoliu o “incidente” e guardou a baioneta no alpendre.

Do mesmo modo, tentaram mudar o nome da ponte Presidente Costa e Silva, nossa conhecida ponte Rio Niterói, em manobra congressual sibilina, que não mereceu qualquer reparo ou condenação de nossos chefes militares. Eles lembram, com tal conduta omissiva, a disciplina de Inácio de Loiola, que recomendava em relação à Igreja a qual servia: “obedecer como um cadáver”. Pois bem. Nossos chefes militares são cadáveres do PT...  A milicada fica mesmo caladinha, esperando com esperança o reajuste de 10% no soldo e tudo assim volta ao normal. Os quartéis continuam assistindo à ginástica e a ordem unida pela manhã e ocupando as melhores zonas turísticas do país, demonstrando que o lazer castrense é sagrado e deve ser protegido por muros e privilégios.

Os civis ainda desejam se queixar a pastores e bispos, mas sofrem muito com a contrapartida que têm de pagar sob dízimos e ofertas. Continuamos a viver tragédias, assaltos, balas perdidas e arrastões todos os dias, falta d’água e apagões, educação e saúde que nem preciso descrever, deficiências em estradas, ferrovias e mobilidade urbana, enquanto os militares nos dizem que tudo se encontra na maior normalidade, com uma “presidenta” eleita por pleito justo e limpo. Nossos comandantes são sempre legalistas e constitucionais, seja quem for que esteja no poder. Afinal, para eles, melhor que o governo atual, só o próximo...

Enquanto isso, alguns otários civis pretendem uma tal de “intervenção militar constitucional!”.  Qual é,  caraca? Os militares não têm líderes e quando tiveram a faca e o queijo na mão não permitiram que surgissem novas lideranças civis. Resultado: tornaram-se esteio para que todos os agitadores e comunistas do passado voltassem ao poder, porque a política detesta o vácuo e estes preencheram, de fato, as demandas da população órfã e sem direção.

A tal “Revolução de 1964” adiou apenas o controle cubano dessa Nação desfigurada, mas tal intervenção, com anestesia gramsciana, está sendo empreendida aos poucos e é quase vitoriosa. Argumenta-se que não houve vitória completa porque o PT ainda não conseguiu penetrar nas Forças Armadas e desarmar por completo a população assustada. Eu diria: nem precisa...

As Forças Singulares não têm capacidade de conter a ordem esquerdista, que está sendo implantada através dos movimentos populares, ONGs estrangeiras e políticas de direitos humanos voltadas para a anistia de corruptos e bandidos de todas as espécies, porque estes minam e destroem qualquer vestígio de ordenação liberal e capitalista ainda existente. O próprio dinheiro vem mudando de mãos e agora vemos o governo e o Estado dominados por uma nova elite branca, constituída por empreiteiros e funcionários públicos muito bem nutridos e toda a cumpanheirada semianalfabeta, barbuda e de língua presa do partido no governo.

Tanto é assim que o governo petista sempre volta à tentativa de desarmamento civil e federalização das polícias estaduais, para que os cidadãos de bem se tornem indefesos diante da nova ordem constituída.  Sem contar com os movimentos tangíveis das comissões da verdade, da complacência com terroristas e traficantes nacionais e internacionais, bem como iniciativas parlamentares para estimular a destruição das famílias e exaltar práticas sexistas, pedófilas e homossexuais como regras predominantes.  Quanto ao relatório da Comissão da Verdade, este foi a prova cabal da submissão dos chefes militares. Nem um pio, nem contra ou a favor. Como se fossem surdos e mudos diante da execração votada contra as Forças Armadas. Mas não se iludam: os comandantes dormem bem. Calados e sisudos, fingem que defendem a Pátria e que amam o Brasil “acima de tudo”.

Os militares da ativa são míopes em relação à realidade nacional. Tenho a satisfação de dizer que não acredito neles. Quanto aos da reserva, pensionistas garantidos, soerguem-se contra o governo, surpreendendo a todos com corajosos vagidos de oposição, mas o que precisam mesmo é de fraldas geriátricas pra não fazer cocô nos pijamas... Bom mesmo é engolir o Jacques Wagner como ministro da Defesa. Com ele estamos salvos. Enfim, um “especialista do PT” recebendo as continências submissas. É isso aí...

Por: Waldo Luís Viana é escritor, economista , poeta e tem tanta coragem quanto mulher de militar...

Transcrito do Blog Alerta Total

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