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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Schumacher mostra ‘sinais encorajadores’, diz Ross Brawn

Ex-diretor da Ferrari não deu detalhes sobre o progresso na saúde do ex-piloto, em respeito à privacidade da família Schumacher

Uma pessoa bem próxima a Michael Schumacher quebrou, ainda que de forma discreta, o pacto de silêncio em relação ao estado de saúde do heptacampeão mundial de Fórmula 1. Ross Brawn, ex-diretor técnico da Ferrari, afirmou nesta quinta-feira que o ex-piloto alemão apresentou alguns “sinais encorajadores” em sua recuperação de graves lesões na cabeça sofridas em um acidente de esqui, em novembro de 2013.

 Michael Schumacher durante evento com a Força Aérea Italiana, em 11 de dezembro de 2003 (Franco Origlia/Getty Images/VEJA)

“A família decidiu conduzir a convalescença de Michael de forma particular e devo respeitá-la”, disse o britânico, que ajudou o alemão Schumacher em todos os seus títulos e trabalhou com ele na Benetton, Ferrari e Mercedes, em entrevista à BBC. “Há sinais encorajadores e todos estamos rezando a cada vez que vemos mais estes sinais. Então é difícil para mim dizer muito e respeitar a privacidade da família.”

"Tudo o que eu diria é que há muita especulação sobre a condição de Michael. A maior parte dela está errada e nós apenas rezamos e esperamos todos os dias que continuemos a ver algum progresso e que um dia possamos ver Michael recuperado das lesões terríveis”, completou.


Schumacher está sendo tratado em casa na Suíça desde que saiu do hospital, e pouquíssimos detalhes foram tornados públicos desde então. A situação real do ex-piloto de 47 anos ainda é desconhecida. Em entrevista a última edição de VEJA, Jean Todt, ex-­chefe de Schumacher na Ferrari, presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA) e um dos amigos mais próximos do campeão, disse que as pessoas que falam sobre sua saúde “não conhecem a situação e os que conhecem não falarão nada”.

“Felizmente, Schumacher não está morto, mas sua vida e a de sua família mudaram. Ele é bastante reservado, e nós consideramos que sua vida privada deve ser respeitada. Schumacher não é mais um personagem público”, completou Todt.

Fonte: Revista VEJA