De Bob Kennedy, morto por defensor de causa
palestina, a Luis Galan, vítima de Escobar, paira legado de conspirações
sobre verdadeiros assassinos
Pouco
antes do último Natal, o filho de Robert Kennedy foi visitar o assassino
de seu pai na cadeia da Califórnia. A mulher dele, a atriz Cheryl Hines,
do cínico seriado de Larry David, ficou esperando três horas no carro. Bobby Jr. tem certeza que o autor do
assassinato, Sirhan Sirhan, preso na própria cozinha do hotel californiano onde
o senador foi baleado em 5 de julho de 1968, apenas cinco anos depois da
monumentalmente trágica morte de seu irmão presidente, não foi o verdadeiro
matador.
Sirhan
tinha a arma ( um mero revólver calibre .22 ), o motivo (a promessa de Bobby de
enviar 50 aviões de guerra a Israel se fosse presidente), dezenas de
testemunhas e uma explicação quase orgulhosa. Ao longo
dos anos, repetiu-a a vários entrevistadores: queria “salvar” a Palestina, de onde tinha saído com a família,
cristã ortodoxa, aos 12 anos. Mesmo
assim, o filho mais velho do herdeiro político do mais famoso clã americano
acha que foi outra pessoa que disparou o tiro fatal, na parte de trás da cabeça
de Bobby Kennedy.