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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Irã diz que não entregará as caixas-pretas de avião que caiu para os EUA - Folha de S. Paulo

AFP/Reuters

Boeing 737-800 seguia para a Ucrânia, mas caiu pouco após a decolagem e matou 176 pessoas 

A autoridade de aviação do Irã disse que não entregará aos Estados Unidos as caixas-pretas do avião que caiu em Teerã na manhã desta quarta-feira (8). O voo PS752, da companhia UIA (Ukraine International Airlines) decolou às 6h12 na hora local (23h42 de terça em Brasília) e seguia para Kiev. Ele caiu cinco minutos após deixar o aeroporto de Teerã e percorrer cerca de 45 km. As 176 pessoas a bordo morreram. "Não daremos as caixas-pretas ao fabricante [Boeing] nem aos norte-americanos", disse  Ali Abedzadeh, diretor da autoridade de aviação iraniana, citado pela agência Mehr.

O avião acidentado era um Boeing 737-800, um dos modelos mais usados na aviação global. É praxe que o fabricante de uma aeronave acidentada participe das investigações, como modo de buscar meios de prevenir novos acidentes. A Boeing tem sede nos EUA, e a autoridade de aviação civil norte-americana costuma participar das investigações de acidentes aéreos em outros países. O piloto não chegou a declarar emergência nem pedir ajuda à torre de controle, segundo a autoridade de aviação civil do Irã. A mídia do país divulgou relatos de que o acidente foi causado por problemas técnicos.  O Irã é alvo de fortes sanções dos EUA, que impedem negócios e parcerias entre os dois países em diversas áreas. 

A queda do avião ocorreu cerca de cinco horas depois que o Irã disparou mísseis contra bases americanas no Iraque, em resposta à um ataque dos EUA que matou o general Qassim Suleimani, principal autoridade militar iraniana.  As autoridades da Ucrânia e do Irã disseram que investigam as causas do acidente. A embaixada da Ucrânia descartou a possibilidade de terrorismo e inicialmente informou que teria ocorrido uma falha no motor do avião. No entanto, depois apagou a mensagem e disse que é preciso esperar as investigações para poder dizer, de modo oficial, quais foram as razões da queda.

Na Folha de S. Paulo - MATÉRIA COMPLETA